terça-feira, 31 de julho de 2012

Taxa de desemprego no Japão foi de 4,3% em junho

A taxa de desemprego no Japão diminuiu em junho pelo segundo mês consecutivo.

O Ministério do Interior do Japão informou terça-feira que, após ajuste sazonal, a taxa foi de 4,3% em junho, menos 0,1 ponto percentual em relação a maio.

Mais de 63 milhões de pessoas tinham emprego no Japão em junho, enquanto 2,9 milhões de pessoas estavam desempregadas no mesmo mês.

ONU envia especialistas a áreas afetadas por enchentes na Coreia do Norte

Uma equipe da ONU planeja visitar as áreas afetadas por enchentes na Coreia do Norte para avaliar a possibilidade de conceder auxílios.

Chuvas torrenciais que atingem a região desde meados de julho causaram enchentes na província de Pyongan do Sul e em outras áreas.

A Agência Central Coreana de Notícias disse que as enchentes que duraram uma semana deixaram pelo menos 88 pessoas mortas e destruíram mais de 5.000 casas, deixando quase 63.000 pessoas desabrigadas.

Maior sigla de oposição da Coreia do Sul escolhe pré-candidatos à Presidência do país

O Partido Democrático Unido da Coreia do Sul - maior agremiação política de oposição do país - selecionou os cinco finalistas para a sua eleição primária de aspirantes à Presidência sul-coreana, marcada para setembro.

O partido anunciou segunda-feira que escolheu Moon Jae-in, Sohn Hak-kyu e três outros políticos. Moon foi assessor do falecido presidente Roh Moo-hyun e Sohn já presidiu o Partido Democrático Unido.

Para chegar à lista final dos oito aspirantes, a legenda realizou uma pesquisa em um universo composto de seus cerca de 5 mil filiados e de eleitores não-filiados ao partido.

A agremiação apontará o seu candidato presidencial em uma convenção que se realiza em setembro depois de coletar votos de filiados ao partido em 13 regiões do país a partir do mês que vem.

A eleição para a Presidência da Coreia do Sul será realizada em dezembro.

Reguladora do mercado mobiliário do Japão pede punição de corretora

O órgão controlador do mercado de valores mobiliários do Japão recomendou que a empresa Nomura Securities seja punida por vazamento de informações que levaram à prática de abuso de informação privilegiada.

Em 2010, um membro da equipe de vendas da Nomura forneceu informações indevidamente a um banco de investimentos e a outros clientes. As informações referiam-se ao aumento de capital que 3 empresas estariam para realizar. O vazamento permitiu que os clientes utilizassem ilegalmente informações privilegiadas.

A comissão de valores mobiliários do Japão descobriu que o funcionário da Nomura havia obtido a informação de um colega que lidava com aumentos de capital.

A comissão também verificou que o uso de tais informações confidenciais internas na atividade de vendas era uma prática comum na Nomura. Foram apontados mais casos de suspeita de vazamento de informações.

Na terça-feira, a comissão pediu à Agência de Serviços Financeiros que tome medidas administrativas contra a corretora.

O escândalo envolvendo o abuso de informação privilegiada causou a resignação do presidente da Nomura Holdings Kenichi Watanabe.

Japão certifica-se de que aviões Osprey voarão de maneira segura

O governo do Japão declarou que o novo avião militar americano de transporte Osprey não deverá voar livremente em treinamentos e sim com a devida atenção à segurança pública no país.

Reunidas, autoridades dos setores de Relações Exteriores e de Defesa dos Estados Unidos e do Japão discutem medidas específicas para afastar preocupações com segurança a respeito dos aviões Osprey. Os Estados Unidos planejam ainda para este ano o início do uso das aeronaves na Base Aérea de Futenma, do Corpo de Fuzileiros Navais americano, na província de Okinawa.

Em reunião do Gabinete de ministros na terça-feira, o governo japonês preparou-se para enfrentar a sabatina a que será submetido pelo oposicionista Partido Comunista do Japão.

Conforme os pontos já definidos, a resposta do governo japonês deverá ser a de que os aviões militares americanos não estão sujeitos à lei japonesa no que diz respeito à menor altitude tolerada em aterrissagens de emergência, sem significar no entanto que os aviões possam voar livremente.

O governo japonês entende que deverá solicitar aos Estados Unidos a garantia máxima de segurança da aeronave e limitar ao mínimo o eventual impacto sobre a vida dos moradores das localidades em que houver treinamentos.

Relatório do Ministério da Defesa do Japão sugere reforço da aliança Japão-Estados Unidos

O relatório do setor da defesa do Japão relativo ao ano de 2012 apontou novamente que a China está reforçando o seu setor militar e enfatizou a importância da aliança Japão-Estados Unidos.

Sem mudanças em relação ao ano passado, o relatório do Ministério da Defesa foi apresentado ao Gabinete do Japão na terça-feira. O documento trata principalmente das atividades militares dos vizinhos do Japão.

O relatório indica que o orçamento da China na área da defesa cresceu 30 vezes nos últimos 24 anos.

Consta no documento que a China provavelmente expandirá suas atividades marítimas, fazendo observações em relação ao envio, pela China, de embarcações ao Oceano Pacífico e ao aumento no que se denominam atividades de monitoramento nas proximidades do Japão.

Também consta no documento um alerta para a necessidade de vigiar de perto a Coreia do Norte. O relatório diz que a Coreia do Norte pode estar desenvolvendo armas nucleares com urânio altamente enriquecido e que muito provavelmente continuará a conduzir testes de mísseis. Em abril, a Coreia do Norte fracassou no lançamento do que disse ser um satélite, mas acredita-se ser um míssil.

Em meio a mudanças na estratégia de defesa norte-americana para a região Ásia-Pacífio, o relatório diz que o Japão procurará aprofundar e desenvolver mais sua aliança de segurança com os Estados Unidos de modo que esta se adapte ao novo contexto envolvendo a segurança na região.

A nova estratégia do Japão para revigorar a economia nacional

O governo japonês anunciou segunda-feira uma nova estratégia para revigorar a economia nacional. O plano prevê a concentração de gastos públicos em três áreas: a energética; a de atendimento médico-hospitalar e previdência; e a de agricultura, silvicultura e pesca. Pelo plano, paralelamente a esforços exaustivos para a reconstrução pós-catástrofe e pós-acidente nuclear, o governo pretende alcançar, até o ano fiscal de 2020, um crescimento médio de 2% do Produto Interno Bruto, descontada a variação de preços, o equivalente a um crescimento nominal de 3% do PIB.

Neste Comentário, uma entrevista em que o professor Takao Komine, da Escola de Pós-Graduação da Universidade Hosei, fala do que chama de "firme estratégia do governo japonês para revigorar a economia nacional".

- Por que o governo do Japão escolheu esta ocasião para anunciar a estratégia que tem por objetivo revigorar a economia nacional?

"Tem se dito que o saneamento fiscal e o crescimento econômico são as duas molas mestras para revigorar a economia. Muito se tem discutido a respeito de saneamento fiscal, sem se dar contudo a atenção devida ao crescimento econômico. Desta vez o governo japonês definiu assim medidas para estimular o crescimento econômico."

- Quais são as características da nova estratégia?

"No que diz respeito ao crescimento, a estratégia nacional tem sido revisada alterada toda vez em que ocorrem as frequentes mudanças de primeiro-ministro no Japão. Em ocasiões anteriores, a estratégia anunciada havia sido mais propriamente um slogan, mas desta vez o governo japonês compôs um elenco de medidas que poderão ser efetivamente executadas."

"Estratégias de crescimento no passado cobriam em geral inúmeras questões, mas a estratégia recém anunciada limita-se às três áreas: a energético; a de atendimento médico-hospitalar e previdência; e a de agricultura, silvicultura e pesca. Esta é uma das principais características do novo plano. Vale notar particularmente o setor de atendimento médico-hospitalar e previdência. Está em franco crescimento a proporção de idosos na sociedade japonesa. Como o Japão dispõe de uma robótica avançada, é de se prever que a promoção do uso da tecnologia de robôs na prestação de cuidados a idosos e deficientes venha a criar novas demandas de mercado."

- Qual seria o fator-chave para levar o plano à prática?

"Para revigorar a economia nacional, o setor privado terá eventualmente que tomar iniciativas capazes, entre outras coisas, de gerar empregos e aumentar a demanda. O governo nacional precisa assumir como seu o papel de desenvolver um ambiente propício à execução das medidas pelo setor privado."

Governo japonês vai diminuir zona de exclusão marítima em Fukushima

O governo japonês vai diminuir a zona de exclusão no mar em torno da danificada usina nuclear Fukushima 1. Os níveis de radiação são suficientemente baixos, diz o governo japonês.

Durante uma reunião na terça-feira, a força-tarefa do governo que lida com o desastre nuclear decidiu pela diminuição da zona de exclusão do atual raio de 20 quilômetros para 5 quilômetros.

O governo tem revisado os regulamentos de entrada pelo mar na zona de exclusão a pedido da indústria pesqueira da região atingida pelo desastre no nordeste do Japão.

Segundo a indústria pesqueira local, é necessário adotar trajetos mais longos para movimentar embarcações e mercadorias vindas das áreas do sul do país. As rotas mais longas acabam ocasionando gastos maiores em termos de tempo e dinheiro.

Tepco recebe injeção de dinheiro público

A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco) recebeu cerca de 13 bilhões de dólares em recursos financeiros do governo japonês. Isso faz com que o controle da operadora da usina nuclear Fukushima 1 passe efetivamente para as mãos do estado.

A Tepco solicitou o dinheiro dos contribuintes para impulsionar suas finanças sob um programa de reabilitação criado com um fundo de resgate apoiado pelo governo em maio.

A injeção de capital ocorrida na terça-feira foi concretizada na forma de emissão de ações preferenciais da Companhia de Energia Elétrica de Tóquio para o governo. Tal medida fez com que o governo obtivesse até 75% dos direitos de voto da operadora.

Acredita-se que a injeção de capital ajude a Tepco a lidar com o pagamento de altas indenizações às vítimas do acidente nuclear e de desmonte e descarte dos reatores danificados.

AIEA inspeciona reator da usina de Onagawa

Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica iniciou inspeções nas instalações de uma usina nuclear no nordeste do Japão para avaliar os danos causados pelo terremoto de 11 de março do ano passado.

A equipe está na usina de Onagawa, na província de Miyagi, desde segunda-feira. A usina está localizada a aproximadamente 120 quilômetros ao norte da danificada usina Fukushima 1.

Na terça-feira, os inspetores avaliaram as tubulações e outros equipamentos do prédio do reator 2 da usina de Onagawa.

A equipe liderada por Sujit Samaddar informou que planeja comparar os resultados da investigação com aqueles da usina Fukushima 1, de maneira a entender melhor como terremotos afetam usinas nucleares.

A equipe também planeja ingressar em prédios dos outros reatores e entrevistar empregados da operadora da usina de Onagawa antes da realização de uma coletiva de imprensa em Tóquio na próxima semana.

domingo, 29 de julho de 2012

Atletas japoneses demonstram gratidão em Londres por apoio pós-catástrofe

Atletas e designers japoneses organizaram uma série de eventos chamada "Arigatô em Londres" para o período das Olimpíadas na capital britânica. O objetivo é demonstrar gratidão ao mundo pelo apoio recebido após o terremoto seguido de tsunami do ano passado. Sábado, na cerimônia de abertura dos eventos em um antigo prédio da prefeitura de Londres, primeiramente falou o ex-corredor de obstáculos Dai Tamesue. Ele disse esperar a criação de laços com pessoas do mundo inteiro. Em seguida, uma autoridade do governo da província de Fukushima fez uma explanação a respeito do acidente nuclear. A série de eventos chamada Arigatô em Londres inclui shows de vídeo, exibições de fotos do desastre e um bar com saquê às margens do rio Tâmisa. O ex-jogador japonês Hidetoshi Nakata ofereceu ao público provas das bebidas no dia de abertura do bar. Os eventos prosseguem até 11 de agosto.

Volta a se realizar festa em Fukushima que foi suspensa no ano passado

Cavaleiros vestindo armaduras competiram domingo pela captura de bandeiras sagradas que eram lançadas ao ar em festejos de verão na região de Soma, da província de Fukushima, que foi assolada pela catástrofe de 2011 no Japão. A festa anual, que foi realizada pela primeira vez há mais de mil anos para o treinamento de guerreiros, é considerada um importante patrimônio étnico intangível do Japão. A realização dos dois principais eventos das festividades foi cancelada no ano passado em razão da catástrofe e do subsequente acidente nuclear na usina Fukushima 1. Na parte dos festejos chamada Koshiki Kacchu Keiba, 12 cavaleiros samurais portando mastros com bandeiras avançam em um percurso de corrida. Na parte dos festejos chamada Shinki Sodatsusen, cavaleiros competem pela posse de 40 bandeiras de santuário que são lançadas ao ar com o uso de fogos de artifício. O público presente celebrou quando os vencedores se pronunciaram vitoriosos.

Habitantes abandonam moradias em exercício para megamaremoto

Exercícios para a retirada de moradores na eventualidade da ocorrência de um megamaremoto têm sido realizados em várias partes do Japão desde o terremoto seguido de tsunami do ano passado que causou milhares de mortes. No domingo, 2 mil pessoas participaram do treinamento na região oeste do país. Na cidade de Tanabe, da província de Wakayama, os exercícios foram baseados na situação hipotética de que um fortíssimo terremoto ao largo da costa do Oceano Pacífico causasse um tsunami no qual as águas atingiriam uma altura de 12 metros. Pessoas se refugiaram em prédios altos e colinas próximas que são designados áreas de salvamento. Cerca de 70 delas subiram até o terraço de um prédio de três pisos pelas escadas de emergência. Outro grupo de 30 pessoas se refugiou na área de um santuário situado 30 metros acima do nível do mar. Na cidade de Komatsushima, da província de Tokushima, houve exercícios com barcos de pesca. No treinamento, um navio-patrulha da Guarda Costeira ordenou a pesqueiros ancorados ao largo da costa que se afastassem 5 quilômetros do litoral. Levou em torno de 30 minutos para que os barcos de pesca chegassem à área designada. Um funcionário do governo municipal explicou que muitos pesqueiros foram afetados pela catástrofe de 11 de março de 2011 e que o objetivo foi capacitar os pescadores a se autoproteger por meio do treinamento para um acontecimento similar.

Governo do Japão divulga esta semana plano para revigorar economia do país

O governo do Japão vai divulgar esta semana um plano para revigorar a economia do país, que é dada como praticamente estagnada há duas décadas. O governo japonês tem trabalhado com uma estratégia para alcançar um crescimento nominal do Produto Interno Bruto da ordem de 3%, com ênfase em três setores: de atendimento médico-hospitalar e cuidados a idosos e deficientes; energético; e de agricultura, silvicultura e recursos marinhos. A tecnologia robótica do Japão é essencial para o atendimento médico-hospitalar e cuidados a idosos e deficientes. Os robôs ajudam pacientes a mover braços e pernas por meio da leitura de sinais elétricos que são emitidos pelos músculos. O governo japonês vai modificar o sistema de seguridade médico-hospitalar para que ele passe a cobrir gastos com o uso de robôs, na expectativa de criar uma nova atividade econômica. Quanto ao setor energético, será dada ênfase a baterias empregadas na geração de eletricidade no lar com o uso de energia solar e a veículos elétricos. A meta é aumentar até o ano de 2020 para 50% a fatia japonesa do mercado mundial de baterias de acumulação. Nos próximos três anos os gastos do governo japonês nos três setores visarão à criação de novos mercados em valor superior a 1 trilhão de dólares no Japão e fora do país, com a criação de empregos para 4,2 milhões de pessoas no Japão.

Grande protesto antinuclear é realizado em Tóquio

Dezenas de milhares de pessoas participaram em Tóquio de um ato público contra o reinício da operação de uma usina nuclear da província de Fukui. Os manifestantes se concentraram domingo no Parque Hibiya, na região central de Tóquio. Eles protestavam contra o reinício da operação dos reatores 3 e 4 da usina nuclear de Oi, na costa do Mar do Japão. Muitos deles atendiam assim a uma convocação que foi feita na internet pela entidade organizadora, a Coalizão Metropolitana Contra Usinas Nucleares. Em seguida, os manifestantes saíram em passeata até a sede da Companhia de Energia Elétrica de Tóquio e até o prédio do ministério responsável pela política de energia nuclear do Japão. A entidade organizadora informou que dezenas de milhares de manifestantes participaram do ato público. Segundo a polícia, o número de participantes apenas passou de 10 mil.

Japão e Rússia decidem continuar diálogo sobre soberania de ilhas em disputa

O Japão e a Rússia concordaram em manter o diálogo em vários níveis sobre um grupo de ilhas sob posse da Rússia localizadas ao largo de Hokkaido, cuja soberania é reivindicada pelo Japão. Porém, as divergências entre os dois países são profundas. O chanceler japonês Koichiro Gemba encontrou-se no sábado com o presidente russo Vladimir Putin e o chanceler Sergey Lavrov em separado na cidade de veraneio Sochi, no Mar Negro. Gemba confirmou com Putin que os dois países vão tratar da questão territorial em um encontro de cúpula bilateral marcado para acontecer durante o encontro da APEC, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em Vladivostok em setembro. Foi o primeiro encontro de Putin com um chanceler japonês em 10 anos. O líder russo aparentemente está buscando fortalecer os laços com o Japão em antecipação ao encontro da APEC em seu país. Gemba e Lavrov concordaram que ambos os lados devem discutir a questão entre os líderes, chanceleres e altos funcionários.

sábado, 28 de julho de 2012

Agricultor da China pedala milhares de quilômetros para chegar a Londres

Um agricultor da China passou 2 anos cruzando as fronteiras de mais de 10 países em seu triciclo. Seu objetivo era elevar o espírito dos atletas de todo o mundo que viriam a Londres para disputar os Jogos Olímpicos de 2012. Chen Guanming, de 57 anos, partiu de sua casa na província de Jiangsu, a leste da China, em abril de 2010. Ele pedalou dezenas de milhares de quilômetros e passou por 16 países, incluindo Tailândia, Turquia e França. Ele atravessou o Estreito de Dover de balsa, e chegou a Londres em 9 de julho. Chen diz que nunca tinha viajado ao exterior, mas teve a ideia de ir a Londres quando viu na TV a bandeira olímpica sendo entregue ao prefeito de Londres na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Chen não tem ingresso para assistir aos jogos, mas ele diz que está feliz só de ter chegado a Londres.

Hong Kong reduz alerta para viagens a Fukushima

Hong Kong reduziu seu alerta para viagens à província japonesa de Fukushima para o nível mais baixo. O governo de Hong Kong tinha recomendado à população que evitasse viagens à província em seguida ao acidente na usina nuclear Fukushima 1 no ano passado. O alerta foi ajustado na sexta-feira para o nível que exige monitoração da situação e cautela. Entretanto, a administração de Hong Kong está pedindo às pessoas que evitem chegar a um raio de 20 quilômetros da usina, assim como as áreas de evacuação determinadas pelo governo japonês. A população de Hong Kong ocupa um dos primeiros lugares na lista de turistas estrangeiros que mais visitam o Japão. Mas o número de turistas de Hong Kong caiu no ano passado em aproximadamente 30 por cento na base ano a ano, chegando a 360 mil, após a catástrofe que atingiu o nordeste do Japão. A Coreia do Sul e Taiwan suspenderam suas restrições de viagem ao Japão, com exceção de certas áreas na província de Fukushima. A China ainda mantém seu alerta para viagens à província de Fukushima e outras regiões seriamente atingidas pelo desastre.

JAXA detecta com sucesso turbulência de ar claro

A agência espacial do Japão diz que conseguiu conduzir, com sucesso, o primeiro teste aéreo do mundo para prever turbulência de ar claro. Acredita-se que turbulência seja responsável pela ocorrência de cerca de metade de todos os acidentes de avião de passageiros. O movimento da turbulência do ar sob céu claro, sem nuvens, em especial, é difícil de ser detectado de antemão por radares meteorológicos. Em fevereiro, um grupo de pesquisas da JAXA, Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, projetou feixes de laser de um avião enquanto sobrevoava o oceano ao largo da Península de Kii, na região central do Japão. Depois, foi feita a medição do movimento das gotas d'água e poeira na atmosfera. A JAXA diz que conseguiu detectar turbulência de ar claro a uma distância de 6 quilômetros, a uma altitude de 3,2 quilômetros. A turbulência foi detectada aproximadamente 30 segundos antes do avião passar pela área. O grupo deve anunciar os resultados de seus experimentos em uma conferência acadêmica na Coreia do Sul, em novembro.

Maruti Suzuki não consegue reiniciar operação da fábrica em Manesar

Uma montadora japonesa na Índia não conseguiu ainda reiniciar suas operações, em seguida ao distúrbio ocorrido em uma de suas fábricas. A Maruti Suzuki Índia divulgou, em um comunicado, que ainda está avaliando os danos na sua fábrica em Manesar. Diz ainda que irá anunciar a data do reinício de suas operações somente quando tiver certeza de que pode garantir a segurança de seus funcionários. Uma disputa trabalhista com a administração provocou tumultos na fábrica localizada no estado de Haryana, ao norte do país, em 18 de julho. Um funcionário indiano foi morto e cerca de 100 pessoas ficaram feridas, incluindo 2 japoneses. Não se sabe ainda detalhes das causas que levaram à violência. A empresa pediu uma investigação minuciosa à polícia. Segundo a montadora, o incidente pode ter sido premeditado e que distúrbios semelhantes podem voltar a ocorrer no local.

Oji Paper fecha por um dia sua fábrica em Nantong

A Oji Paper fechou, por um dia, sua fábrica na cidade de Nantong, após a manifestação para a proteção ambiental realizada no sábado. A firma diz que não foi registrado problema em torno da fábrica até agora, e que vai decidir sobre o reinício das operações após monitorar a situação no local. A cidade de Nantong se localiza a aproximadamente 100 quilômetros ao norte do maior centro econômico da China, Xangai. O governo local vem se empenhando para atrair investimentos japoneses. O Consulado Geral do Japão em Xangai diz que cerca de 130 empresas japonesas operam na área, incluindo nos parques industriais nos arredores de Nantong.

Manifestação na cidade chinesa de Nantong chega ao fim

Autoridades locais da província de Jiangsu, a leste da China, cancelou a construção de um duto para a água de refugo de uma fábrica de papel. Com isso, chega ao fim o protesto contra o projeto na cidade de Nantong. O governo distrital de Qidong, em Nantong, anunciou no sábado que vai desistir da construção de um duto de 100 quilômetros de extensão. O duto seria utilizada por uma fábrica operada pela empresa japonesa Oji Paper para escoar a água de refugo da instalação. O anúncio foi feito depois que cerca de 10 mil pessoas se reuniram para protestar e pedir ao governo local que respeite a decisão de quinta-feira de suspender o projeto. Algumas pessoas apelaram à violência e houve confronto com a polícia. Manifestantes temiam que a água do planejado duto fosse poluir o mar e prejudicar a atividade pesqueira. A maioria dos manifestantes deixou o local após o anúncio da empresa, mas a tensão continua uma vez que alguns decidiram continuar no local.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Calor intenso continua no Japão

O calor continuou intenso no Japão na sexta-feira, com temperaturas ultrapassando a marca de 30 graus em aproximadamente 80 por cento dos pontos de observação em todo o país.

A Agência de Meteorologia do Japão diz que o sistema de alta pressão predominante provocou a elevação de temperaturas na maior parte do país.

Uma pesquisa da NHK mostra que, em todas as 47 províncias do Japão, mais de mil pessoas foram internadas por hipertermia até as 5 da tarde de sexta-feira.

Chuvas provocam a morte de 77 pessoas em Pequim

O governo municipal de Pequim anunciou que 77 pessoas morreram vítimas de chuvas torrenciais na região. Moradores estão criticando autoridades devido à demora em tomar providências.

Choveu intensamente em Pequim por mais de 10 horas entre sábado e domingo de manhã cedo, causando inundações em 100 locais em estradas e no centro da capital.

Autoridades municipais divulgaram inicialmente, na noite de domingo, que 37 pessoas haviam morrido por causa da chuva. Mas, na quinta-feira, foi anunciado o número revisado de 77 mortes.

Samsung Electronics registra lucro operacional recorde

A Samsung Electronics, da Coreia do Sul, registrou um lucro operacional recorde no período entre abril e junho.

A empresa divulgou, na sexta-feira, que seu lucro operacional teve um aumento de 79 por cento, chegando a cerca de 5,8 bilhões de dólares.

O aumento é atribuído a vendas significativas dos novos modelos de smartphone Galaxy. As vendas de telefones celulares da empresa registraram uma elevação de 75 por cento na base ano a ano.

Japão quer que a segurança do avião Osprey seja garantida

O ministro da Defesa do Japão, Satoshi Morimoto, disse que o país espera discutir maneiras de o governo americano garantir a segurança do polêmico avião de transporte dos Estados Unidos, Osprey, no território japonês.

As autoridades da chancelaria e do setor de defesa do Japão e dos Estados Unidos iniciaram as conversações na quinta-feira. Há crescentes temores em relação ao plano de enviar aeronaves Osprey à Base Aérea de Futenma dos Fuzileiros Navais Americanos, em Okinawa, no final deste ano. Doze desses aviões chegaram à base militar americana de Iwakuni, na segunda-feira, para checagens e testes de voo.

Morimoto disse a repórteres, na sexta-feira, que o objetivo do encontro é firmar um compromisso, de alguma forma, com o lado americano para que possa garantir a segurança das aeronaves quando for realizado treinamento a baixas altitudes. Este tipo de exercício está gerando preocupações entre a população. O ministro acrescentou ainda que pretende explicar o fato ao povo japonês.

Japão quer que a segurança do avião Osprey seja garantida

O ministro da Defesa do Japão, Satoshi Morimoto, disse que o país espera discutir maneiras de o governo americano garantir a segurança do polêmico avião de transporte dos Estados Unidos, Osprey, no território japonês.

As autoridades da chancelaria e do setor de defesa do Japão e dos Estados Unidos iniciaram as conversações na quinta-feira. Há crescentes temores em relação ao plano de enviar aeronaves Osprey à Base Aérea de Futenma dos Fuzileiros Navais Americanos, em Okinawa, no final deste ano. Doze desses aviões chegaram à base militar americana de Iwakuni, na segunda-feira, para checagens e testes de voo.

Morimoto disse a repórteres, na sexta-feira, que o objetivo do encontro é firmar um compromisso, de alguma forma, com o lado americano para que possa garantir a segurança das aeronaves quando for realizado treinamento a baixas altitudes. Este tipo de exercício está gerando preocupações entre a população. O ministro acrescentou ainda que pretende explicar o fato ao povo japonês.

No Japão, áreas afetadas pelo desastre de 11 de março do ano passado enfrentam declínio populacional

O governo japonês alerta que as áreas atingidas pelo desastre de 11 de março do ano passado, no nordeste do país, estão enfrentando um sério declínio de população, em níveis sem precedentes.

O informe econômico anual do governo japonês emitido na sexta-feira, afirma que cerca de 40 mil pessoas deixaram as três províncias mais seriamente afetadas pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.

A situação na província de Fukushima, desde a ocorrência do desastre, é especialmente séria, devido ao impacto causado pelo acidente nuclear na usina Fukushima 1.

O informe também diz que o número de estudantes que esperam conseguir um trabalho fora das 3 províncias aumentou em cerca de 30%, sendo que um número significativamente menor deseja permanecer na área.

O informe pede esforços ampliados de reconstrução, alertando que a queda populacional poderá solapar a base da economia regional.

Ministério da Educação do Japão admite falha no tratamento da questão de Fukushima

O Ministério da Educação do Japão admitiu que as informações fornecidas aos residentes e o tratamento dado às preocupações dos cidadãos sobre a exposição das crianças à radiação foram inapropriadas no que se refere à questão do acidente nuclear de Fukushima.

Na sexta-feira, o ministério lançou um relatório que se refere à decisão do governo de não ter liberado os mapas de radiação fornecidos pelos Estados Unidos, imediatamente após o acidente ter iniciado em março de 2011.

Segundo o relatório, o governo não contava com um manual para lidar com a revelação de dados de pesquisas feitas por instituições estrangeiras.

O ministério admitiu, também, ter manejado de forma errada a questão dos níveis de exposição à radiação determinados para as atividades escolares ao ar livre.

Em abril do ano passado, as autoridades estabeleceram uma taxa máxima de 20 milisieverts por ano como um nível permissível, dizendo que haviam seguido recomendações de uma organização internacional.

Contudo, o ministério abaixou o limite após os pais terem reclamado que era alto demais. O relatório admite oficialmente que não manejara satisfatoriamente as preocupações dos pais.

Começa trabalho de descontaminação em áreas controladas pelo governo japonês

O governo do Japão começou a remover terras e outros materiais contaminados por substâncias radioativas, que foram liberadas após o acidente na usina nuclear Fukushima 1 no ano passado.

O trabalho de descontaminação foi iniciado na sexta-feira em uma parte da cidade de Tamura. A área, que tinha sido considerada uma zona de entrada proibida, foi reclassificada em abril como uma área onde os residentes poderão retornar para morar em um futuro próximo.

Esta é a primeira vez que se inicia o trabalho em uma ex-zona de entrada proibida, liderado pelo governo central.

O Ministério do Meio Ambiente diz que cerca de 400 casas da cidade de Tamura serão descontaminadas, assim como 420 hectares de terras agrícolas e florestas. O trabalho deve ser concluído até o final de março do próximo ano.

Coreia do Norte reclama da troca de bandeiras nos Jogos Olímpicos de Londres

Um funcionário do Comitê Olímpico norte-coreano solicitou ao comitê de organização dos Jogos de Londres para evitar a recorrência de incidentes com exibições errôneas de bandeiras dos países durante os eventos.

O funcionário, Chang Ung, disse na reunião geral do Comitê Olímpico Internacional em Londres, na quinta-feira, que o seu país registrara um protesto.

Na quarta-feira, a bandeira sul-coreana foi mostrada, por engano, durante a apresentação de jogadoras de futebol da Coreia do Norte com a Colômbia, em Glasgow. Os protestos norte-coreanos retardaram o início da partida em uma hora.

O premiê britânico, David Cameron, disse na quinta-feira que a apresentação de bandeira de outro país fora um erro, e que o comitê organizador se desculpara pelo incidente.

Ele disse acreditar que todas as medidas possíveis serão tomadas para evitar a repetição de tais enganos.

Secretário-geral da ONU faz apelo de paz durante as Olimpíadas

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu a todas as partes envolvidas em guerras do mundo todo a deixarem suas armas durante os Jogos Olímpicos de Londres.

Ban promoveu as Olimpíadas em uma declaração emitida na quinta-feira, um dia antes da abertura dos jogos.

Ele disse que as Olimpíadas tem como ideal levar uma mensagem forte para que os povos e as nações deixem de lado suas diferenças e vivam e trabalhem juntos em harmonia.

Ban disse que o armistício foi endossado por todos os 193 países membros das Nações Unidas.

A tradição dos Jogos Olímpicos data de tempos remotos da Grécia.
Pedidos similares para os jogos foram feitos pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para as Olimpíadas de Atenas, em 2004, e pelo próprio Ban para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Desertor sírio de alto escalão pede apoio a países vizinhos

Um desertor militar sírio de alto escalão está visitando os países vizinhos, aparentemente para ganhar apoio para derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad.

Manaf Tlas, ex-general brigadeiro, encontrou-se com o ministro do exterior da Turquia, Ahmet Davutoglu, em Ancara, ontem, quinta-feira. Acredita-se que eles tenham discutido a possibilidade de cooperação entre a Turquia e os desertores sírios.

Antes de ir à Turquia, Tlas visitou a Arábia Saudita. Ele disse à imprensa local que está tentando conseguir fazer com que a Arábia Saudita e outras nações ajudem a Síria a sair da atual crise.

Tlas disse que está pedindo aos grupos da oposição dentro e fora da Síria para se unirem. Ele acrescentou que é impensável que Assad permaneça no posto de presidente após a crise.

Tlas fugiu da Síria e pediu asilo na França no início de julho.

Outras autoridades militares de alto escalão e diplomatas deixaram o governo de Assad quando o país entrou em estado de guerra civil.

Contudo, os dissidentes ainda não encontraram um líder. Permanece indefinido se o apelo por união de Manaf Tlas ganhará apoio.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Expectativa média de vida diminui no Japão após desastre de 11 de março de 2011

A expectativa média de vida dos japoneses diminuiu desde a ocorrência do desastre de 11 de março do ano passado no nordeste do país.

Na quinta-feira, o Ministério da Saúde afirmou que a expectativa média de vida das mulheres japonesas era de 85,9 anos em 2011, ou seja, uma queda de 0,4 em relação ao ano anterior.

Isso significa que elas cederam o posto de mulheres que mais vivem no mundo para suas contrapartes de Hong Kong.

Ainda segundo o ministério, a expectativa média de vida dos homens japoneses era de 79,44 anos em 2011, ou seja, um recuo de 0,11 em relação ao ano anterior.

Coreia do Norte reinicia distribuição de panfletos com propaganda ideológica

Panfletos com propaganda ideológia da Coreia do Norte foram encontrados em áreas ao norte da Coreia do Sul, nas proximidades da zona desmilitarizada, entre o sábado passado e a terça-feira desta semana, pela primeira vez em doze anos.

Em 2000, as duas Coreias haviam concordado em não difamar-se de forma mútua.

Alguns panfletos condenam a prisão de um ativista pró-Pyongyang que retornou à Coreia do Sul após ter visitado a Coreia do Norte sem obter permissão do governo sul-coreano.

Índice de crescimento econômico registra queda na Coreia do Sul

O crescimento econômico da Coreia do Sul se tornou mais lento do que o esperado.

Na quinta-feira, o Banco da Coreia afirmou que a economia do país cresceu apenas 0,4 pontos percentuais no período de abril a junho deste ano, em comparação aos 0,9 pontos percentuais de crescimento registrados no trimestre anterior.

De acordo com o BC sul-coreano, embora as vendas de veículos e de vestuário tenham crescido, os investimentos em infraestrutura e as exportações apresentaram recuo. O setor da construção civil, por sua vez, permaneceu estagnado.

Nissan registra recorde nas vendas, mas queda nos lucros

A Nissan Motor apresentou um número recorde de vendas no período de abril a junho deste ano. No entanto, houve uma queda nos lucros devido à alta do iene.

A fabricante de carros declarou ter vendido mais de 1,2 milhões de veículos no mundo todo, um recorde para o trimestre. As vendas foram especialmente altas na China e na América do Norte.

As vendas consolidadas cresceram, em ienes, 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 26,6 bilhões de dólares. Entretanto, os lucros operacionais caíram 19,7%, para 1,5 bilhões de dólares, pois a alta do iene corroeu a lucratividade das exportações. A intensificação da competição entre fabricantes de automóveis nas vendas também influenciou negativamente os lucros da Nissan.

A Nissan diz que promoverá mais transferências da produção para o exterior e usará mais componentes importados para lidar com a alta da moeda.

O avanço das transações comerciais em iuanes em Hong Kong

No dia 1 de julho, comemoram-se os 15 anos da devolução de Hong Kong à China. A região tem conquistado ímpeto por seu papel como um mercado offshore para a moeda chinesa, o iuane. O mercado offshore permite a realização de transações comerciais mais livres por situar-se à parte dos mercados domésticos, além de ter a vantagem de impostos mais baixos.

Nesta edição do Comentário, conversamos com Zhuang Tai Liang, diretor-executivo do Instituto de Finanças e Economia Global da Universidade Chinesa de Hong Kong, sobre o avanço das transações comerciais em iuanes em Hong Kong.

O comentarista diz: "A crise financeira passada - deflagrada pelo dólar americano e pelo problema dos títulos públicos europeus - nos fez lembrar de que a existência de somente duas moedas-chave torna o sistema financeiro global muito mais fragilizado. O governo chinês tenta agora tornar o iuane em uma nova moeda-chave global. Antes da devolução de Hong Kong à China, em 1997, o balanço das contas combinadas em iuanes em Hong Kong era de somente 604 milhões de dólares, segundo os cálculos da taxa de câmbio na época. Desde então, houve um aumento superior a cem vezes, perfazendo cerca de 79 bilhões de dólares. O uso do iuane como moeda para a concretização de transações comerciais também disparou. Em 2009, o governo chinês permitiu a utilização do iuane para esse propósito. Portanto, atualmente, numa época em que produtos, bens e serviços são exportados de Hong Kong para a China continental, esta última quer fechar negócios em iuanes. Hong Kong, por sua vez, também deseja o mesmo, o que resulta no aumento da quantidade de iuanes na região. No passado, os pagamentos da China continental eram feitos em dólares. Na China continental, as pessoas tendem a abrir poupança em dólares. Isso fez com que as reservas em moedas estrangeiras da China crescessem bastante. Seguindo o caso de Hong Kong, o governo chinês tem a intenção de abrir mercados offshore em iuanes em Londres e Cingapura. A globalização do iuane apenas começou. O processo pode ser acelerado com a existência de um número maior de mercados offshore."

Este foi o Comentário.

AIEA avalia resistência a terremotos da usina de Onagawa

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) vai examinar, na próxima semana, uma usina nuclear situada no nordeste do Japão, a fim de verificar como esta foi afetada pelo terremoto de 11 de março do ano passado.

Dados sobre algumas usinas nucleares situadas no norte e no leste do Japão indicam que a intensidade do terremoto ultrapassou o nível máximo estimado por projetadores da usina.

Não foi constatado nenhum impacto claro do terremoto sobre equipamentos e instalações essenciais para a segurança da usina, mas o desastre aumentou a conscientização global sobre a vulnerabilidade dos reatores a sismos.

Funcionários da AIEA e especialistas estrangeiros vão visitar a usina nuclear de Onagawa, na província de Miyagi, na segunda-feira, para uma avaliação in loco.

A Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão afirma que a equipe vai ingressar nas instalações dos reatores 1 até o 3 para examinar o sistema de tubulação e de resfriamento. Eles também vão verificar a condição das piscinas de combustível nuclear.

A AIEA fez um levantamento cobrindo os danos ocorridos na usina nuclear Fukushima 1 e monitorou as atividades de descontaminação promovidas na província de Fukushima.

Contudo, esta é a primeira vez desde o desastre do ano passado que a organização vai avaliar o nível de resistência a terremotos de uma usina nuclear no Japão.

Governos locais pedem que agência de segurança nuclear do Japão investigue falha geológica sob usina nuclear

Líderes de governos locais pediram à agência de segurança nuclear do Japão que acompanhe minuciosamente a planejada investigação de uma falha geológica existente sob uma usina nuclear na província de Ishikawa, região central do país.

Pedido nesse sentido foi submetido pelo vice-governador de Ishikawa, Hiroyasu Takenaka, e pelo vice-prefeito da cidade de Shika, Takeo Sanno, à Agência de Segurança Nuclear e Industrial na quinta-feira, em Tóquio.

Na semana passada, especialistas de um painel governamental declararam que a rachadura existente sob o reator 1 da usina nuclear de Shika é, muito provavelmente, uma falha geológica ativa.

Isso motivou a Companhia de Energia Elétrica de Hokuriku a submeter um plano de investigação à agência.

Os governos da província de Ishikawa e da cidade de Shika criticaram as declarações do painel, chamando-as de lamentáveis. Segundo as autoridades locais, tais declarações minam profundamente a confiança pública no sistema de investigação do governo central.

Aeronaves Osprey têm índice alto de acidentes em relação à frota total

Documentos das forças armadas norte-americanas mostram que as aeronaves Osprey, do seu Corpo de Fuzileiros Navais, estiveram envolvidas em acidentes menores, mas mais numerosos em relação à frota total.

Os fuzileiros navais enfatizaram a segurança da aeronave de transporte citando estatísticas que mostram o envolvimento da aeronave em 1,93 acidentes fatais de classe A por cada 100 mil horas de voo. Os fuzileiros navais dizem que a taxa está abaixo da média de 2,45 da frota total composta por nove tipos diferentes de aeronaves.

A NHK teve acesso a documentos dos fuzileiros navais que classificam todos os acidentes envolvendo as Osprey durante um período de 11 anos até o ano de 2012. Os acidentes são classificados em três categorias: classe A, B e C, estando nessas duas últimas classes os acidentes relativamente menores.

A taxa de acidentes da classe C está em 10,46, o que representa mais de duas vezes a média da frota.

O porta-voz dos fuzileiros navais disse que, apesar de a taxa de pequenos acidentes com a aeronave ser alta, 72% de todos os acidentes envolvendo Ospreys nos últimos dois anos foram causados por falha humana, e não problemas relacionados ao projeto da aeronave.

Primeiro-ministro do Japão discute sobre avião militar Osprey com autoridade dos EUA

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, solicitou a ajuda contínua dos Estados Unidos para dissipar as preocupações das comunidades locais japonesas quanto à segurança do avião militar americano Osprey.

Noda fez o pedido durante um encontro de 30 minutos com o acessor de segurança nacional do governo americano, Tom Donilon, na quinta-feira, em Tóquio.

O premiê japonês afirmou que gostaria que o lado americano continuasse a cooperar por meio do fornecimento dos resultados das investigações sobre os acidentes do Osprey e da confirmação da segurança da aeronave.

Donilon, por sua vez, assegurou a Yoshihiko Noda que o governo de seu país fará todo o possível para cooperar com o Japão.

Japão e EUA continuarão a discutir a operação das aeronaves Osprey

Funcionários do governo do Japão e dos Estados Unidos concordaram em levar adiante diálogos a respeito da segurança das operações no Japão da aeronave de transporte Osprey, pertencentes às Forças Armadas americanas.

O comitê misto Japão-Estados Unidos reuniu-se, em Tóquio, na quinta-feira em meio a preocupações crescentes no Japão em relação à transferência das Osprey.

A reunião foi realizada três dias depois de doze Ospreys terem chegado à base aérea do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, em Iwakuni, na província de Yamaguchi. Os fuzileiros navais planejam conduzir voos-teste nessa área no próximo mês antes de iniciar a operação completa da aeronave na base aérea de Futenma, em Okinawa, em outubro.

Os fuzileiros navais desejam substituir os helicópteros CH-46 da base aérea de Futenma pelas aeronaves de rotores inclináveis Osprey. No entanto, uma série de acidentes envolvendo tais aeronaves causou preocupações em relação a sua segurança no Japão.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Produção de carros no Japão sobe 21%

A produção de carros no Japão subiu 21% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. O aumento é devido às grandes vendas de carros híbridos e de outros veículos eficientes. Isso foi desencadeado pela criação de subsídios governamentais para carros ecologicamente corretos.

As 8 principais fabricantes de carros do Japão produziram 847.734 veículos em junho. Este foi o nono mês consecutivo de aumento na base de comparação mensal.

Seul alega que Coreia do Norte estaria considerando reformas econômicas

O ministro da Unificação do governo sul-coreano, Yu Woo-ik, declarou que os líderes da Coreia do Norte parecem estar considerando a realização de reformas econômicas sob a nova liderança de Kim Jong Un.

Yu disse perante uma sessão de um comitê do Parlamento sul-coreano, na quarta-feira, que alguns participantes da liderança de Pyongyang acreditam que o país deveria melhorar suas relações com o mundo externo por meio da abertura de sua economia.

Líder oposicionista de Mianmar faz seu primeiro pronunciamento no Parlamento

A líder do maior partido oposicionista de Mianmar, Aung San Suu Kyi, fez sua primeira declaração no Parlamento, depois de ter conseguido um assento em eleição suplementar realizada em abril.

Na quarta-feira, ela participou de uma sessão da Câmara Baixa, que fora convocada no início deste mês.

Aung San Suu Kyi falou durante cerca de 5 minutos, manifestando seu apoio ao estabelecimento de uma lei de proteção aos direitos de minorias étnicas. Um projeto de lei relativo à questão foi submetido ao Parlamento por alguns membros do partido governista.

Aung San Suu Kyi tem como meta uma revisão da atual Constituição do país, a qual estipula uma superioridade para os militares. Ela deverá enfrentar uma confrontação com o bloco situacionista no tocante a essa questão. Contudo, ela parece determinada a apoiar até mesmo os projetos de lei do partido governista, caso acredite que irão promover a democracia no país, aparentemente tentando ouvir as vozes do partido oposicionista.

Forças Armadas dos EUA contradizem alegações de defeitos no avião Osprey

As Forças Armadas dos Estados Unidos contradisseram alegações de especialistas, segundo as quais o convertiplano de transporte Osprey seria um avião propenso a apresentar defeitos mecânicos.

Segundo especialistas de aviação dos Estados Unidos, as funções de autorrotação da aeronave, que permitem aos rotores movimentar-se livremente no caso de uma falha nos motores, não funcionariam bem durante pousos de emergência.

Um especialista anteriormente afiliado ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos também afirmou que, ao contrário da maioria dos aviões, pequenos erros dos pilotos do Osprey podem resultar em acidentes catastróficos.

O funcionário responsável pelo setor de aviação dos fuzileiros navais, que monitora as operações do Osprey, contradisse essas alegações numa declaração enviada à NHK.

Segundo a declaração, apesar das recentes alegações de alguns especialistas, os dois rotores do Osprey realmente podem girar sozinhos, acrescentando que, no caso de falha dos dois motores, os pilotos poderiam utilizar a autorrotação da mesma forma como fariam se estivessem pilotando um helicóptero de dois ou mais motores.

Japão forma equipe para avaliar nível de segurança do avião de transporte Osprey

O governo japonês criou um painel de especialistas para fazer uma avaliação própria do nível de segurança do avião americano de transporte militar Osprey.

O ministro da Defesa, Satoshi Morimoto, presidiu a primeira reunião da equipe no Ministério da Defesa, na quarta-feira.

Uma série de acidentes envolvendo o Osprey, incluindo um ocorrido no Marrocos, em abril passado, e outro na Flórida, em junho, desencadeou inquietações no Japão no tocante ao planejado deslocamento do avião militar para bases americanas no país.

Preocupações estão aumentando quanto à segurança do Osprey, em antecipação ao seu deslocamento para a base aérea de Futenma, dos fuzileiros navais americanos, em Okinawa.

A equipe recém-formada, que é liderada pelo vice-diretor-geral de Políticas de Defesa do Ministério da Defesa, Tetsuro Kuroe, planeja visitar os Estados Unidos dentro de algumas semanas para entrevistar funcionários militares americanos sobre a causa de acidentes ocorridos com a aeronave e medidas para evitar a recorrência dos incidentes.

Análise sobre as condições atuais e futuras da economia japonesa

No Comentário de hoje, o economista Yasuo Yamamoto, do Instituto de Pesquisas Mizuho, nos fala sobre as condições atuais e futuras da economia japonesa, tendo como referência diferentes indicadores.

As estatísticas sobre comércio exterior dos seis primeiros meses deste ano, que foram divulgadas na quarta-feira, apontam o maior déficit já registrado pelo país. Perguntamos ao economista como ele analisa a tendência futura de equilíbrio do comércio japonês.

Ele diz que a principal causa do déficit seria o aumento do volume de importações de gás natural liquefeito, já que praticamente todas as usinas nucleares do Japão estão fora de operação, além de que o preço do petróleo encontra-se elevado.

No entanto, o custo do petróleo estaria começando a apresentar queda. Além disso, caso as operações de um grande número de usinas nucleares fossem retomadas, as importações de gás natural interromperiam a tendência de aumento. Assim, o economista diz acreditar que o déficit comercial poderia diminuir.

Quanto às exportações, ele diz que tem crescido as de automóveis, mas, na verdade, o aumento geral do volume exportado teria sido principalmente derivado da recuperação de estoques no exterior. Esses estoques haviam apresentado queda logo depois da ocorrência do terremoto de março de 2011 e das enchentes na Tailândia em outubro e novembro do mesmo ano. Os estoques no exterior apresentaram recuperação e, dessa maneira, as exportações de automóveis vão provavelmente apresentar menos vigor a partir de agora.

De uma forma geral, as exportações estão crescendo lentamente. Assim, mesmo que o déficit diminua, o equilíbro comercial ainda deve permanecer negativo por um tempo.

Quanto às condições domésticas, o relatório econômico mensal do governo japonês referente a julho, que foi divulgado na segunda-feira, demonstrou que a economia do país está em um processo de recuperação moderada. Isso se deve à demanda criada pelos esforços de reconstrução depois do desastre do ano passado. Perguntamos ao economista qual seria a direção que a economia japonesa deve provavelmente seguir no futuro.

Ele diz que as demandas relativas à reconstrução vão continuar. De acordo com ele, essa tendência econômica positiva deve ser mantida até o segundo trimestre do próximo ano. As obras públicas de reconstrução, como estradas e pontes, estão sendo feitas de forma sustentada. No entanto, as obras que envolvem acordos de direitos de propriedade, como a transferência de moradores para regiões mais altas, estão atrasadas. Assim, as necessidades de reconstrução devem estimular a economia de maneira apenas moderada.

De acordo com o economista, no momento, seria importante satisfazer as necessidades de reconstrução de maneira sustentada e recuperar os volumes de investimentos das empresas japonesas. Ele conclui dizendo que, para tanto, o governo deve deixar clara a sua futura política econômica.

Este foi o Comentário.

Japão registra déficit comercial recorde no primeiro semestre do ano

O Japão registrou um déficit comercial recorde no primeiro semestre deste ano. Isso ocorre em meio à morosidade no crescimento das exportações, causada pela desaceleração econômica global e pelo disparo nas importações de gás natural para suprir as usinas de energia térmica do país.

Na quarta-feira, o Ministério das Finanças divulgou um relatório preliminar, segundo o qual o déficit comercial no período de janeiro a junho foi de cerca de 37 bilhões de dólares. Trata-se de um valor recorde para o período, desde que dados nesse sentido se tornaram disponíveis em 1979.

As exportações atingiram cerca de 417 bilhões de dólares, ou seja, com um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Houve um crescimento nas exportações de automóveis para os Estados Unidos e outros países, mas a demanda por produtos como componentes eletrônicos registrou queda.

Já as importações subiram 7,4%, atingindo cerca de 454 bilhões de dólares. A alta nos preços do petróleo bruto contribuiu para esse quadro.

Segundo o Ministério das Finanças, o impacto das tendências econômicas mundiais sobre as exportações do Japão será monitorado de perto.

Fissuras subterrâneas sob usina nuclear japonesa não são avaliadas por mais de 25 anos

A fissura localizada abaixo da usina nuclear de Shika, que há 25 anos havia sido considerada segura, não foi avaliada desde então.

A companhia de eletricidade Hokuriku, que é a operadora da usina de Shika, entrou com pedido de permissão para a construção do reator número 1 da usina em janeiro de 1987.

A companhia assegurou que sete fissuras subterrâneas na região, incluindo aquela localizada abaixo da usina, não apresentavam perigo. O Ministério da Indústria, que é o responsável por usinas nucleares, concordou com a posição da companhia, com base em avaliações próprias de segurança.

A avaliação ganhou o respaldo de especialistas externos e também da Comissão de Segurança Nuclear em maio de 1988.

Companhia de Energia Elétrica de Hokuriku apresenta plano de avaliação de fissura sob usina nuclear

A operadora de uma usina de energia nuclear do Japão, situada na província de Ishikawa, na costa do Mar do Japão, informou ao governo central seu plano de investigar uma fissura existente abaixo de sua instalação para determinar se se trata de uma falha tectônica ativa.

A companhia submeteu o plano, na quarta-feira, à Agência de Segurança Nuclear e Industrial que fizera a solicitação para a adoção de tal medida.

Na semana passada, um painel do governo constituído de especialistas dissera que uma ruptura de 300 metros de comprimento, existente a cerca de 250 metros abaixo do reator No.1 da usina de energia nuclear de Shika, muito provavelmente seria uma falha tectônica ativa, mas ressaltou que uma avaliação maior se torna necessária.

Os dois reatores da usina estão atualmente fora de operação para inspeções regulares.

A companhia disse que tenciona iniciar a investigação no mês que vem, através da perfuração de um túnel embaixo do edifício do reator para determinar a extensão da fissura e também quando o subsolo se deslocou no passado.

A operadora da usina disse ainda que tenciona solicitar aos especialistas a realização de uma avaliação in-loco.

Os resultados serão relatados ao governo depois do fim da investigação, em janeiro vindouro.

Governador da província de Fukui aprova monitoramento do reator nuclear de Ooi

O governador da província japonesa de Fukui deu boas-vindas à decisão de implementação de sistemas de monitoramento da usina nuclear de Ooi, que reiniciou suas operações neste mês.

O governador Issei Nishikawa, comentou o reinício das operações totais do reator 4 da usina, no início de quarta-feira, em seguida à reativação do reator 3, também da mesma usina, no início deste mês.

Os dois reatores foram os primeiros a serem reativados depois de todos terem sido colocados fora de operação no Japão, em seguida ao acidente ocorrido no ano passado na usina nuclear Fukushima 1.

Funcionários do governo central e do governo da província de Fukui monitoram a usina de Ooi em tempo integral, juntamente com engenheiros da Companhia de Energia Elétrica de Kansai.

O governador disse que o sistema de monitoramento foi capaz de passar de maneira efetiva informações sobre o reinício da operação dos reatores e sobre os procedimentos de segurança.

Ele acrescentou que o governo deveria lançar um novo organismo regulador do setor de energia nuclear, o mais rápido possível.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Crise da dívida européia continua a afetar Bolsa de Valores de Tóquio

A Bolsa de Valores de Tóquio continua a ser afetada pela contínua crise da dívida da Europa.

Em Tóquio, a média Nikkei de 225 ações selecionadas chegou a 8.488, num recuo de 0,2%, em relação ao fechamento da segunda-feira, marcando a primeira queda para menos de 8.500 pela primeira vez desde o início de junho.

Treinamento para situações de desastres foi realizado na usina nuclear de Onagawa, Japão

Uma companhia de energia elétrica do Japão realizou, na sua usina nuclear na província de Miyagi, um treinamento para emergências em casos de tsunami. Miyagi foi atingida pelo desastre do ano passado.

A Companhia de Energia Elétrica de Tohoku baseou o treinamento de terça-feira em um cenário envolvendo um terremoto de magnitude 9 ao largo da costa de Miyagi, seguido de um tsunami que atinge a usina de Onagawa.

China elege prefeito de nova cidade do Mar da China Meridional

Foi eleito o prefeito da nova cidade chinesa de Sansha, cujo território inclui partes do Mar da China Meridional.

Autoridades chinesas estabeleceram a cidade de Sansha na semana passada, como uma maneira de integrar a administração de diferentes grupos de ilhas, incluindo as Spratly e as Paracel.

Países do sudeste asiático, como as Filipinas e o Vietnã, reivindicam soberania sobre as ilhas.

Jal revela sistema de medição de CO2 à mídia

A Japan Airlines mostrou à mídia um de seus aviões comerciais equipado com um aparelho para medir o dióxido de carbono na atmosfera.

A Jal faz parte de uma parceria de um projeto de 7 anos chamado Rede Abrangente de Monitoração para a Identificação de Gases por uma aeronave. Outros participantes incluem o Instituto de Pesquisas Meteorológicas do Japão e o Instituto Nacional de Estudos Ambientais.

A Jal revelou a aeronave equipada com o aparelho de medição no aeroporto de Haneda em Tóquio na terça-feira, um dia antes dela começar a operar voos internacionais.

Usando aviões que fazem voos regulares em rotas internacionais para o projeto, o índice de CO2 pode ser coletado em volta do planeta quase todos os dias, em comparação à coleta mensal que era feita por meio do uso de voos fretados ou balões.

Pesquisadores das mudanças climáticas de 14 países têm acesso aos dados coletados em voos passados. A informação ajudou cientistas a descobrir que quando os níveis de CO2 sobem no hemisfério norte, eles também sobem no hemisfério sul.

Toyota realocará parte de sua produção de SUV para o Canadá

A Toyota Motor declarou que está realocando a produção do SUV Lexus, seu campeão de vendas na categoria, para o Canadá.

A fabricante de veículos está revisando seus planos globais de produção, pois com o iene forte, as exportações continuam caindo.

A decisão afetará o SUV RX, o modelo norte-americano da Lexus mais vendido fora do Japão.

A capacidade de produção de aproximadamente 30.000 unidades será deslocada da província de Fukuoka, oeste do Japão. A fábrica de Fukuoka produziu 250.000 Lexus no último ano fiscal.

A Toyota atualmente monta a maior parte dos veículos Lexus no Japão, incluindo aqueles destinados à exportação.

A transferência da produção do Lexus será programada para coincidir com uma expansão da capacidade da fábrica canadense no início de 2014.

O plano também cobre o RAV4, outro popular SUV. A produção do novo modelo RAV4 para o mercado russo também será realocada da província de Aichi, Japão central, para o Canadá.

A fabricante de automóveis disse que continuará a produzir 3 milhões de unidades por ano no Japão, a fim de proteger o mercado de trabalho interno e estimular o conhecimento técnico.

Relatório da Defesa do Japão enfoca atividade naval da China

O Ministério da Defesa do Japão declarou que a atividade naval da China é uma questão que preocupa gravemente o leste asiático e o resto da comunidade internacional.

O ministério afirmou, em seu relatório deste ano, que o orçamento do setor de Defesa da China foi multiplicado em cerca de 30 vezes nos últimos 24 anos. Funcionários acreditam que parte do aumento se destina à construção de porta-aviões.

Além disso, o ministério diz que a China está enviando com mais frequência navios de guerra ao Mar do Leste da China, onde estão as Ilhas Senkaku, do Japão, e também ao Mar do Sul da China com mais frequência.

O documento manifesta receios no tocante à relutância chinesa em revelar informações militares.

Também diz que a Rússia vem aumentando suas atividades militares no mar ao largo do Japão.

O Ministério da Defesa emite um relatório todos os anos. O documento inclui a visão ministerial a respeito das condições de segurança do Japão e os princípios-chave das políticas iminentes de Defesa.

O relatório será divulgado ao público após ser submetido ao gabinete japonês no final deste mês.

Estados Unidos e China discutem direitos humanos

Estados Unidos e China iniciaram 2 dias de conversações sobre direitos humanos. A agenda deverá incluir a questão do Tibete e o caso do dissidente cego Chen Guangcheng.

O secretário-assistente do Estado dos Estados Unidos, Michael Posner, e o diretor-geral para Organizações e Conferências Internacionais da Chancelaria da China, Chen Xu, participam das conversações a portas fechadas. A reunião teve início na segunda-feira em Washington.

Victoria Nuland, porta-voz do Departamento do Estado dos Estados Unidos, disse à imprensa que os 2 lados discutirão o direito, a justiça para indivíduos, igualdade e o Tibete. Um número de tibetanos recentemente ateou fogo no corpo em protesto à opressão chinesa sobre suas atividades religiosas.

OMC investiga práticas comerciais da China

No Comentário de hoje, Hikaru Hiranuma, pesquisador da Fundação Tóquio, nos fala sobre o painel criado pela Organização Mundial do Comércio para investigar as práticas chinesas no tocante aos metais do tipo terras-raras.

Perguntamos como ele avalia a queixa apresentada na OMC.

O comentarista diz que ela tem bastante peso. Essa questão dos metais terras-raras não pode ser resolvida por meio de conversações bilaterais. Ela não pode nem mesmo ser resolvida por meio de conversações multilaterais, mesmo que os Estados Unidos ou a União Europeia dialoguem com os países envolvidos. É um tipo de questão que precisa ser resolvida de acordo com regras internacionais, ou seja, pela Organização Mundial do Comércio.

Os metais terras-raras são um dos metais indispensáveis para a economia e indústrias do Japão. Por exemplo, quando usados em motores de carros elétricos, a força magnética passa a ser 10 vezes maior que a de um motor convencional. Estes metais também são muito importantes para a segurança nacional dos Estados Unidos. Por exemplo, eles são necessários em aparelhos para a orientação de mísseis.

Em relação aos diferentes minerais, o magnésio e o manganês, o órgão de apelação da OMC julgou em janeiro deste ano que as restrições chinesas de exportação violam o direito internacional.
Portanto, existe uma grande possibilidade de que a OMC emita uma decisão para que a China melhore suas práticas comerciais para estes tipos de metais. É um entendimento internacional de que um país que é membro da OMC deve respeitar as regras do organismo de todas as maneiras. Se um país violar estas regras, isto obviamente afeta a confiabilidade deste país. Quando a decisão da OMC for apresentada, ela será plenamente considerada pela China.

Este foi o Comentário.

OMC vai examinar restrições chinesas sobre exportações de terras-raras

A Organização Mundial do Comércio, OMC, constituiu um painel para examinar as restrições estabelecidas pela China sobre as exportações de metais terras-raras.

Japão, Estados Unidos e representantes da União Europeia apresentaram, no mês passado, o pedido de análise do caso contra a China. Afirma-se que as restrições chinesas violaram as regras da OMC ao manterem os preços altos.

A China é responsável por mais de 90% da produção total de terras-raras.

Membros do governo chinês dizem que a política é justificável, pois objetiva proteger os recursos naturais e o meio ambiente da China.

O painel da OMC planeja emitir a decisão por volta do segundo semestre do próximo ano.

Em janeiro, o Órgão de Apelação da OMC declarou injustas as limitações chinesas sobre as exportações de metais, incluindo os terras-raras, depois de uma reclamação apresentada pelos Estados Unidos e pela União Europeia em 2009.

Ministro da Defesa do Japão vai dar explicações sobre o Osprey em Okinawa

O ministro da Defesa do Japão, Satoshi Morimoto, afirmou que planeja dar uma rápida explicação ao governo de Okinawa sobre os resultados de suas conversações com autoridades americanas a respeito da segurança do avião militar Osprey dos Estados Unidos.

Morimoto vai visitar os Estados Unidos a partir de 3 de agosto para se encontrar com o secretário de Defesa Leon Panetta e outras autoridades.

Na terça-feira, o ministro japonês declarou à imprensa que espera realizar uma breve explicação sobre os resultados das conversações ao governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima.

Doze unidades do Osprey chegaram na segunda-feira à base de Iwakuni dos fuzileiros navais americanos, localizada na província de Yamaguchi, às vésperas de seu posicionamento na base aérea americana de Futenma, localizada em Okinawa.

Espera-se que nos Estados Unidos Satoshi Morimoto busque por explicações sobre as causas dos acidentes e medidas para evitar uma reincidência.

O ministro da Defesa do Japão pode ainda experimentar um voo a bordo do Osprey.

Painel nipo-americano vai discutir aeronaves Osprey

Um painel nipo-americano formado por autoridades das Relações Exteriores e da Defesa vai se encontrar na quinta-feira, em resposta a preocupações públicas sobre a segurança da aeronave de transporte Osprey.

Ao anunciar isso à imprensa na terça-feira, o ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Koichiro Gemba, afirmou que o painel vai discutir como minimizar as preocupações a respeito do posicionamento da aeronave norte-americana de hélices basculantes no país.

Gemba afirmou que a principal aeronave militar no momento, o helicóptero CH-46, está ultrapassado depois de meio século de uso pelas forças armadas dos EUA.

Ele também disse que o posicionamento de aeronaves Osprey em Okinawa é importante para fortalecer o poder de dissuasão do Japão e garantir a segurança das ilhas localizadas a sudoeste do país.

O ministro japonês também afirmou que é importante garantir a segurança do uso da aeronave, ao mesmo tempo em que se mantém a defesa nacional.

Uma série de acidentes envolvendo aeronaves Osprey, incluindo duas colisões neste ano, deixaram os habitantes das áreas que estão na rota dos voos da aeronave no Japão preocupados.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Iene tem valor mais alto em relação ao euro em mais de uma década

No mercado de câmbio de Tóquio, o iene apresentou segunda-feira alta frente ao euro e a cotação atingiu o seu nível mais elevado em 11 anos e oito meses.

Preocupações renovadas com a crise da dívida pública na zona do euro estimularam a venda de euro e a compra de ienes. A moeda europeia foi negociada em determinado momento a 94,23 ienes.

As preocupações aumentaram quando os rendimentos sobre títulos do governo espanhol de dez anos atingiram o seu nível mais alto desde a introdução do euro.

O iene também se fortaleceu em relação ao dólar. Em determinado instante, a moeda americana foi negociada a 77,94 ienes - o seu valor mais baixo em cerca de um mês e meio.

No mercado de câmbio de Tóquio, o euro teve, portanto, baixa frente ao iene.

Às 17 horas na capital japonesa, a moeda europeia estava sendo negociada entre 94,30 ienes e 94,34 ienes, com recuo de 2,11 iene em relação à cotação da tarde de sexta-feira.

E o dólar teve baixa frente ao iene.

Às 17 horas, a moeda americana estava sendo negociada entre 78 ienes e 78,02 ienes, com recuo de 0,59 iene também em relação à cotação da tarde de sexta-feira.

Considerações sobre a chegada das aeronaves Osprey à base japonesa de Iwakuni

No Comentário de hoje, conversamos com o jornalista da NHK Toshio Shimada a respeito das aeronaves Osprey, que chegaram à base aérea dos Estados Unidos em Iwakuni.

Perguntamos a ele por que essas aeronaves de hélices basculantes foram levadas a Iwakuni antes de serem posicionadas em Okinawa, no sul do Japão.

Ele diz que o primeiro objetivo é realizar voos de teste com as aeronaves Osprey antes de seu posicionamento na base aérea de Futenma do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em Okinawa. Durante um período de 2 anos, o Corpo de Fuzileiros Navais busca substituir, pelas aeronaves Osprey, os helicópteros de transporte CH-46, hoje em uso, mas que estão relativamente ultrapassados. Planeja-se que os voos de teste com as aeronaves que chegaram a Iwakuni sejam realizados em áreas amplas, como sobre o Mar interior de Seto, localizado em frente à base de Iwakuni. Espera-se que as aeronaves sejam deslocadas para a base aérea de Futenma em outubro, depois de realizados os testes.

Sabe-se que tais aeronaves têm se envolvido em acidentes. Perguntamos ao comentarista quais seriam os passos que o governo japonês estaria tomando para garantir a segurança desse tipo de avião.

E ele diz que, à luz do acordo de segurança entre os EUA e o Japão, o governo japonês não possui alternativa a não ser aceitar o plano americano de empregar as aeronaves de transporte do tipo Osprey. No entanto, espera-se que o Japão exija dos EUA a garantia de segurança das aeronaves. O ministro japonês da Defesa, Satoshi Morimoto, estaria tomando medidas nesse sentido. Depois que os EUA anunciarem, possivelmente entre julho e agosto, os resultados de investigações sobre dois acidentes ocorridos neste ano envolvendo a aeronave, o Japão planeja enviar uma equipe de especialistas aos EUA para receber informações detalhadas sobre os relatórios. De acordo com o plano, a equipe também deve inspecionar a linha de produção da fabricante americana das aeronaves Osprey, com o intuito de avaliar como elas estão sendo produzidas.

No entanto, no Japão, a oposição a voos de teste em Iwakuni é crescente. Considerando isso, o governo japonês anunciou que as aeronaves Osprey não serão testadas em Iwakuni até que a sua segurança tenha sido garantida. No entanto, ainda restam incertezas sobre qual seria a reação do governo caso os resultados das investigações que devem ser divulgados em breve coloquem em dúvida a segurança das aeronaves Osprey.

O comentarista conclui afirmando desejar que o governo lide com o tema com a máxima consideração, já que isso é um assunto que pode ter um impacto significativo sobre as relações entre o Japão e os EUA.

Este foi o Comentário.

Problemas de segurança da aeronave Osprey

O avião Osprey vem sofrendo acidentes desde longa data. Entre 1991 e 2000, quando o mesmo ainda estava em desenvolvimento, 30 pessoas morreram em 3 acidentes separados envolvendo queda do avião.

Depois que ele foi deslocado para serviço em 2007, este avião de hélices basculantes continuou a registrar acidentes. Quatro pessoas foram mortas quando uma destas aeronaves caiu no Afeganistão em 2010, enquanto 2 morreram numa queda no Marrocos, no mês de abril deste ano. No mês passado, uma aeronave do tipo virou de cima para baixo na pista numa base aérea da Flórida, Estado norte-americano, ferindo os tripulantes.

O Ministério da Defesa do Japão afirma que o número de acidentes envolvendo o Osprey foi de aproximadamente duas vezes mais que os helicópteros militares convencionais, no período que vai de outubro de 2003 até abril de 2012.

Nos últimos dez anos, o índice de acidentes do Osprey foi de 1,93 para cada 100 mil horas de voo, sendo assim superior ao do helicóptero CH46, cujo índice de acidentes é de 1,11.

Os militares americanos afirmam que a aeronave Osprey ora em operação não tem falhas fundamentais de desenho.

Corpo de Fuzileiros Navais descarrega aeronaves Osprey em Iwakuni

O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos terminou de descarregar uma frota de aeronaves Osprey numa base no oeste do Japão, em meio a preocupações sobre a segurança da aeronave.

Um navio de cargas com 12 aeronaves do tipo Osprey MV-22 chegou à base aérea de Iwakuni, na província de Yamaguchi, na manhã de segunda-feira.

As aeronaves foram transportadas por pequenos veículos para um espaço próximo a um hangar. Todo o processo de descarregamento levou aproximadamente 9 horas.

O Corpo dos Fuzileiros Navais planeja realizar trabalhos de manutenção e voos de teste com as aeronaves antes de posicioná-las na base aérea de Futenma, na província de Okinawa. Operações completas devem começar em outubro.

No entanto, são grandes as preocupações acerca da segurança das aeronaves Osprey no Japão, especialmente entre os residentes de Iwakuni e de Okinawa, depois da ocorrência de uma série de acidentes envolvendo esse tipo de aeronave.

Desalojados querem que investigações sobre o acidente nuclear continuem

Uma pessoa que foi desalojada pelo acidente nuclear na província de Fukushima fez um apelo ao governo para que continue a investigar o acidente com vistas a garantir que ele não volte a ocorrer.

Uma desalojada de Futaba, município situado na zona proibida, diz que não consegue compreender o motivo de terem sido encerradas as investigações. Ela afirma que o acidente ocorreu em uma usina nuclear que fora considerada por muito tempo segura. Prevê que um acidente similar acontecerá novamente caso não haja uma ação decisiva para impedir sua repetição.

Outro desalojado da mesma localidade considera questionável a informação de que as investigações tenham realmente esclarecido as causas do acidente. Ele diz que é cedo demais para encerrar as investigações, visto que ainda é instável a condição dos reatores.

Uma mulher que teve sua neta desalojada de outro município da zona proibida afirma que as investigações deveriam ter continuidade até um ponto que seja considerado aceitável pelo público.

Painel acusa governo local por mortes em hospital depois do acidente nuclear

Um painel governamental que investiga o acidente nuclear defendeu uma melhor gestão de respostas a desastres, depois que 50 idosos, em sua maioria sem possibilidade de locomoção, faleceram depois de terem sido deixados para trás perto da usina Fukushima 1.

Um relatório final divulgado pelo painel na segunda-feira informa que aproximadamente 230 pessoas estavam retidas no Hospital Futaba e numa enfermaria próxima, na cidade de Okuma, um dia depois da ocorrência do acidente nuclear, ou seja, em 12 de março do ano passado.

As instalações estão localizadas a aproximadamente 4 quilômetros da usina, ou seja, ainda dentro da zona de evacuação de 10 quilômetros.

O governo provincial de Fukushima tinha uma equipe encarregada de auxiliar os habitantes desalojados e uma outra, de auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade.

No entanto, acredita-se que nenhuma das equipes considerou-se responsável pelos pacientes internados e que a província apenas teve conhecimento da situação no hospital no dia seguinte.

Painel pede investigação mais exaustiva do acidente nuclear de Fukushima

O relatório final sobre o acidente na usina nuclear Fukushima 1, que foi preparado por uma comissão de especialistas, pede ao governo japonês que continue a investigar as causas do desastre. Além disso, defende a realização de novos estudos sobre toda a dimensão dos danos deixados pelo acidente.

Integrantes do painel tiveram obstruída a sua atuação no período de um ano das investigações em razão dos elevados níveis de radiação no complexo nuclear. A radiação impediu que os integrantes do painel ingressassem nos quatro reatores.

O relatório diz que os membros da comissão foram incapazes de constatar os motivos pelos quais o reator 2 liberou o maior volume de radiação. Eles não puderam determinar a razão de uma explosão de hidrogênio ter ocorrido no reator 1.

O painel pede com veemência que o governo japonês e a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio continuem a realizar investigações na própria usina depois que houver uma redução dos níveis de radiação.

População de Shizuoka pede plebiscito sobre reinício da operação de reatores

Mais de 178 mil pessoas firmaram abaixo-assinado que pede a realização de um plebiscito sobre o reinício das operações de reatores nucleares na província de Shizuoka, no Japão Central.

A Companhia de Energia Elétrica de Chubu não tem sido capaz de reiniciar a operação de qualquer um dos três reatores da usina de Hamaoka, sob sua administração, por causa do risco de que o complexo nuclear sofra danos em caso de um megatsunami.

A iniciativa do abaixo-assinado foi tomada em maio por uma associação comunitária.

A entidade entregou segunda-feira o documento com as assinaturas a comissões eleitorais de vários municípios da região da usina.

A Assembleia Provincial obriga-se a discutir a proposta de plebiscito sempre que um abaixo-assinado para este fim seja firmado por um cinquentésimo dos eleitores - o que corresponde a 62 mil assinaturas.

O presidente da associação comunitária, Nozomu Suzuki, considera o grande número de assinaturas obtidas uma demonstração do forte sentimento em relação ao tema entre a população local.

Premiê japonês promete que não haverá repetição de desastres do tipo ocorrido em Fukushima

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, declarou esperar que o novo organismo regulador da área nuclear, criado pelo governo, venha a desempenhar um papel central na prevenção de repetições de desastres similares ao ocorrido na Usina nuclear Fukushima 1.

Noda recebeu um relatório final sobre o desastre de Fukushima emitido por um painel governamental, na segunda-feira.

Ele ressaltou que aceitaria com extrema seriedade as constatações mencionadas no documento, e não deixaria de considerar todos os detalhes em sua resposta.

Painel formado pelo governo japonês apresenta relatório sobre Fukushima

Uma comissão de especialistas formada pelo governo japonês para investigar o acidente na usina Fukushima 1 concluiu que a empresa administradora do complexo nuclear carece de senso de crise e de imaginação sobre o risco de maremotos. Afirma que a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco) deveria perceber que o Japão é um país propenso a calamidades e mudar a sua atitude em relação à preparação para desastres.

O painel entregou segunda-feira o seu relatório final. O documento critica o modo como a empresa lidou com o acidente na usina Fukushima 1. Estabelece uma comparação com outra usina próxima - a Fukushima 2 -, em que foi possível evitar um acidente nuclear, embora seus reatores também tenham sido atingidos pelo tsunami.

Segundo o relatório, trabalhadores da usina Fukushima 2 monitoraram continuamente a pressão e a temperatura dos vasos de contenção dos reatores e prepararam meios alternativos de lançar água de resfriamento para o seu interior.

A comissão também julgou se foi apropriado para o primeiro-ministro na época do acidente, Naoto Kan, discutir com dirigentes da Tepco a possibilidade de lançar água do mar para o interior dos reatores com o objetivo de evitar que atingissem novamente o estado de criticalidade. O painel concluiu que o governo japonês não deveria ter intervindo na questão antes que a companhia de eletricidade tomasse uma decisão a respeito.

domingo, 22 de julho de 2012

Morte de funcionário faz indústria japonesa na Índia manter fechada fábrica de veículos

Uma indústria japonesa de veículos na Índia planeja manter fechada uma de suas fábricas no país em consequência do caso de violência com morte que ocorreu na semana passada.

A Maruti Suzuki anunciou que manterá fechada a sua fábrica em Manesar até que seja esclarecida a causa dos distúrbios e que esteja garantida a segurança dos funcionários.

Fizeram o anúncio sábado na sede da empresa, em Nova Déli, o presidente do conselho de administração, R. C. Bhargava, e o presidente-executivo, Shinzo Nakanishi.

Os distúrbios ocorreram quarta-feira na fábrica da Maruti Suzuki em Manesar após uma disputa entre trabalhadores e a administração.

Um funcionário indiano morreu no conflito e aproximadamente cem outros funcionários - inclusive dois japoneses - ficaram feridos.

O presidente do conselho de administração disse jamais ter previsto tal desfecho para o conflito. Manifestou esperança de que o inquérito policial em curso venha a esclarecer o motivo da violência.

Japão e Turquia vão estudar acordo de parceria econômica

Os governos do Japão e da Turquia concordaram em trabalhar no sentido de concluir um acordo bilateral de parceria econômica.

Koichiro Gemba, ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, e Zafer Caglayan, ministro da Economia da Turquia, concordaram quinta-feira, em Tóquio, em iniciar até o final do ano um estudo sobre o acordo.

Especialistas do mundo acadêmico, do mundo corporativo e do governos dos dois países vão realizar um estudo conjunto durante um período de um ano, para analisar as consequências de um acordo de parceria econômica.

Ao terminar o estudo os dois países pretendem dar início a negociações para a assinatura do acordo.

Sul-coreanos expatriados registram-se para a escolha de novo presidente

Embaixadas e consulados da Coreia do Sul no mundo inteiro começaram a receber registros de eleitores para o pleito presidencial de dezembro.

Há três anos, a Coreia do Sul modificou a sua lei eleitoral, passando a dar a cidadãos do país residentes no Exterior o direito de votar em eleições presidenciais e para o Parlamento.

A eleição de dezembro será a primeira em que sul-coreanos no Exterior terão o direito de escolher o presidente.

A embaixada da Coreia do Sul em Tóquio e consulados de nove regiões do Japão já começaram a realizar o registro de eleitores sul-coreanos.

Mais de 2,2 milhões de sul-coreanos vivem fora de seu país, mas somente 5,6% deles fizeram o registro para votar na eleição para o Parlamento em abril.

Prevê-se que, para a eleição presidencial, haverá um aumento no número de eleitores registrados.

Partidos políticos estão pedindo aos eleitores da Coreia do Sul que se registrem, visto que algumas eleições são vencidas por uma margem de centenas de milhares de votos.

Aumenta o número de empresas que fazem abertura de capital no Japão

Entre janeiro e junho, aumentou pela primeira vez em quatro anos o número de empresas que fizeram abertura de capital no Japão.

A Bolsa de Valores de Tóquio informa que, no primeiro semestre de 2012, passaram a negociar seus papéis em cinco bolsas 18 empresas, com aumento de cinco companhias em relação ao ano anterior.

Muitas das empresas têm sede em outras cidades, que não Tóquio - por exemplo, Osaka e Fukuoka. Acredita-se que a intenção delas seja reforçar o seu capital através da oferta pública de ações e também penetrar em mercados de outros países.

A Bolsa de Valores de Tóquio prevê que, no total, em 2012, o número de empresas que fazem abertura de capital será maior que o montante de 37, registrado no ano passado. A Japan Airlines (JAL), antes em estado falimentar, planeja reabrir o seu capital até o fim do ano, agora que a companhia aérea passa por reabilitação judicial.

Mesmo assim, o número de empresas que fazem abertura de capital será muito menor que o recorde de 200, registrado no ano 2000.

Companhias de eletricidade no Japão terão equipes para lidar com crises nucleares

Companhias de energia elétrica do Japão planejam a formação coletiva de equipes de emergência para lidar com acidentes em suas usinas nucleares.

A Federação das Companhias de Energia Elétrica do Japão informa que até março será formada a primeira equipe.

Ela consistirá de cem funcionários que serão selecionados de usinas nucleares de várias partes do país. Os membros da equipe contarão com três robôs capazes de remover destroços e de transportar equipamentos em locais contaminados com altos níveis de radiação.

Os robôs serão mantidos em instalações de energia nuclear situadas na província de Fukui, no Japão Central.

O preço de aquisição dos robôs é estimado em 1,2 milhão de dólares. Outros 2,5 milhões de dólares serão necessários a cada ano para os custos de operação da equipe. Companhias de energia elétrica que possuem usinas nucleares dividirão as despesas.

A federação planeja formar mais uma equipe em 2015. O objetivo é contar com pessoal de emergência capaz de iniciar trabalhos nas usinas em um período de 24 horas após acidentes nucleares que aconteçam em qualquer parte do Japão.

Parlamentares no Japão anunciam anteprojeto para desnuclearização do país

O ex-primeiro-ministro do Japão Naoto Kan e outros parlamentares do governista Partido Democrata anunciaram as linhas gerais de um futuro projeto de lei que prevê para 2025 o fim da dependência do país em relação à energia nuclear.

O anteprojeto diz que a geração de eletricidade por meio do uso de energia nuclear poderá levar a danos irreparáveis em casos de acidentes. Prevê ainda que a falta de medidas para o descarte do combustível nuclear acabará deixando montanhas de lixo atômico como legado a futuras gerações.

Pede o uso de fontes alternativas de energia e a redução a zero do número de usinas nucleares em operação no Japão. O ex-premiê declarou que pretende obter adesões ao futuro projeto de lei em seu próprio partido e que planeja apresentar a matéria ao Parlamento com o apoio da oposição.

Caça americano F16 cai ao largo de Hokkaido e piloto é ejetado

Um avião caça americano F16 caiu ao largo da província de Hokkaido. Uma embarcação que estava nas proximidades resgatou o piloto, que foi ejetado da aeronave.

O Ministério da Defesa do Japão informa que o caça americano caiu no Oceano Pacífico, perto das ilhas Curilas, 870 quilômetros a nordeste da Ilha de Hokkaido, por volta das 11h30 de domingo.

O avião partiu de sua base de operações em Misawa, na região nordeste do Japão, às 9 horas, com destino ao Alasca. Três caças F16 percorriam em formação a jornada de 4.000 quilômetros. Os outros dois aviões retornaram à base de Misawa.

Em 2001 e em 2002, caças F16 baseados em Misawa caíram na costa, próximo à base aérea.

Cidade japonesa de Iwakuni tem manifestação contra as aeronaves Osprey

Manifestantes na cidade de Iwakuni, na região oeste do Japão, realizaram ato público de protesto contra emprego de aviões de transporte Osprey no país.

Cerca de 1.100 manifestantes aglomeraram-se na tarde de domingo diante do prédio da Prefeitura local.

Está prevista para segunda-feira a chegada de 12 aeronaves Osprey a uma base aérea americana da cidade.

Mitsunori Yoshioka, que preside uma associação de moradores, diz que pretende expressar forte indignação em relação aos governos do Japão e dos Estados Unidos por ignorarem a opinião pública no que diz respeito às operações com as aeronaves Osprey.

Os manifestantes exigiram o cancelamento do plano de desembarque e emprego das aeronaves no Japão.

Eles se mostram determinados a cercar a base de Iwakuni na manhã de segunda-feira, dia para o qual se prevê a chegada do navio de carga que traz as aeronaves Osprey.

Chegada de aeronaves Osprey a base japonesa está prevista para segunda-feira

Está prevista para segunda-feira a chegada a uma base aérea americana da região oeste do Japão de um navio de carga com aviões militares de transporte Osprey, apesar de haver controvérsia a respeito da segurança das aeronaves.

O cargueiro partiu no dia 1 de julho da costa Oeste dos Estados Unidos, levando 12 das aeronaves. Entre sexta-feira e domingo, a embarcação descarregou outras cargas no porto sul-coreano de Pusan e agora segue em direção à base americana de Iwakuni, no Japão.

Equipes americanas vão realizar manutenção e voos-teste na base antes que os convertiplanos de hélices basculantes sejam entregues em outubro à base aérea do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, em Okinawa, para início pleno de suas operações de voo.

Em entrevista sábado em Tóquio a jornalistas, o vice-secretário da Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, declarou que operações de voo das aeronaves não começarão no Japão até que esteja garantida a sua segurança.

No entanto, comunidades da região de Iwakuni e Okinawa estão crescentemente inquietas a respeito do problemático histórico de segurança das aeronaves, em razão de recentes acidentes no Marrocos e nos Estados Unidos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Metais terras raras descobertos em águas japonesas poderão ser usados em três anos

Um cientista disse que o Japão será capaz de usar enormes reservas de metais terras raras encontradas em suas águas dentro de três anos. Yasuhiro Kato, professor da Universidade de Tóquio, disse em um simpósio realizado em Tóquio, na sexta-feira, que as reservas serão altamente rentáveis. Ele propôs o uso de métodos de exploração de óleo cru e força magnética para extrair eficientemente os metais. Sua equipe descobriu depósitos estimados em 6 milhões e 800 mil toneladas a 5.600 metros de profundidade nas proximidades de Minami-Torishima, no oceano Pacífico. A ilha fica a aproximadamente 2.000 quilômetros a sudeste de Tóquio. Os depósitos serão suficientes para cobrir o consumo de metais terras raras de mais de 200 anos ao ritmo atual de utilização.

Banco revisa para baixo a previsão de crescimento econômico da Ásia

O Banco de Desenvolvimento da Ásia revisou para baixo sua previsão de crescimento econômico dos países membros e territórios para este ano. O banco alterou sua estimativa para 44 membros da região de 6,9 por cento, em abril, para 6,6 por cento. A previsão não inclui o Japão e outros países desenvolvidos. O chefe do Escritório da Integração Econômica Regional deste banco, Iwan Azis, disse à NHK na quinta-feira que a desaceleração do crescimento econômico na Europa e nos Estados Unidos está afetando a economia da Ásia, principalmente da China e da Índia. Ele afirmou que países cuja economia está voltada para exportação, como Cingapura, são os mais afetados. Azis disse que a China e outras nações asiáticas estão aumentando as exportações para países dentro da Ásia e outros mercados emergentes, como a América Latina e África.

Parlamentares do Partido Democrata pedem revisão do plano de envio dos aviões Osprey

Parlamentares do partido da situação, o Partido Democrata, estão fazendo uma petição ao governo dos Estados Unidos no sentido de rever o plano de envio de aeronaves militares do tipo Osprey ao Japão. Eles citam como motivos as preocupações sobre a segurança que ainda não foram resolvidas. Os Estados Unidos planejam enviar os aviões para a estação aérea de Iwakuni, dos fuzileiros navais americanos, e posicioná-los na base aérea de Futenma, em Okinawa. O exército americano planeja iniciar operações completas no início de outubro. Contudo, Seiji Maehara, chefe de políticas do Partido Democrata do Japão, pediu que a data da transferência fosse reconsiderada. Ele disse que o governo japonês deve negociar com os Estados Unidos e rever o plano, em vista das preocupações do povo. Ele fez esta observação durante um encontro com Satoshi Morimoto, ministro da Defesa, na quinta-feira. Membros da câmara baixa do Partido Democrata da província de Yamaguchi também estão pedindo por uma revisão da data. Eles comunicaram a solicitação ao secretário-chefe do gabinete, Osamu Fujimura, na quinta-feira.

Novo comandante das forças americanas no Japão assume o posto

O novo comandante das forças americanas no Japão diz que está ansioso para estabelecer uma aliança bilateral mais forte. O tenente-general Salvatore Angelella fez esta declaração na sexta-feira, em uma cerimônia para a transferência de comando na Base Aérea de Yokota, nos arredores de Tóquio. Ele assumiu o posto, em substituição ao tenente-general Burton Field. Citando o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, o novo comandante afirmou estar ansioso para dar continuidade ao trabalho de modernizar a aliança. No entanto, ele não mencionou concretamente sobre a mobilização ou operação das forças americanas, como o envio da aeronave militar Osprey à Base Aérea de Iwakuni, na província de Yamaguchi, programado para segunda-feira. Burton Field, que está deixando o posto, supervisionou a atividade de assistência chamada Operação Tomodachi, após o terremoto e tsunami em 11 de março do ano passado no nordeste do Japão. Field disse que a prontidão das forças americanas para casos de emergência foi bastante proveitoso.

Governo do Japão fixa diretrizes de indenização para os moradores de Fukushima

O governo japonês compilou diretrizes para agilizar o pagamento das indenizações aos residentes de Fukushima que foram forçados a deixar suas casas após o acidente na usina de energia nuclear ocorrido no ano passado. A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio, a Tepco, operadora da usina de Fukushima, já está tratando a questão das indenizações com base nas diretrizes estabelecidas por um comitê de especialistas do governo. Contudo, os pagamentos têm se atrasado por conta das grandes diferenças havidas entre as reclamações dos residentes e os pontos de vista da operadora. As novas regras foram compiladas pelo Ministério da Indústria e do Comércio que supervisiona a usina. Segundo as mesmas, as pessoas que deixaram suas casas após o desastre nuclear e não puderem retornar a elas por 6 ou mais anos serão indenizadas com o valor total do imóvel. As diretrizes estabelecem procedimentos para casas mais antigas, que normalmente não seriam bem avaliadas. Elas recomendam pagar, no mínimo, 20% do valor do imóvel fixado na época em que foi construído. A Tepco disse que apresentará um novo padrão de indenizações estabelecido por sua própria conta na próxima semana, em linha com as diretrizes do Ministério da Indústria e do Comércio.

Polêmica reativação de reatores na usina nuclear de Ooi

No Comentário de hoje, o professor adjunto Hiroaki Koide, do Instituto de Pesquisas sobre Reatores, da Universidade de Kyoto, vai falar sobre os problemas após o reinício da operação na usina de Ooi. Perguntamos a ele como considera a reativação dos reatores 3 e 4 da usina de Ooi, conforme planejado. Ele diz que, resumindo em uma frase, é uma falta de consideração reativar os reatores. O governo japonês e companhia de energia elétrica vêm afirmando que o abastecimento de eletricidade pode não ser suficiente caso a usina nuclear de Ooi não seja reativada. Entretanto, não há possibilidade de o Japão vir a sofrer falta de energia elétrica, um fato também conhecido pelo governo. Até hoje, no Japão, se as usinas hidrelétricas e termoelétricas estiverem em condições de operar plenamente, nunca houve falta de eletricidade mesmo na época de grandes demandas. Após o colapso da Lehman Brothers, o consumo de energia elétrica vem caindo no país. Além disso, muitas pessoas estão economizando energia. Assim, seria possível enfrentar o verão sem utilizar usinas nucleares. O professor continua e diz que o governo japonês e companhia de energia elétrica alegam que poderá haver falta de eletricidade se as usinas nucleares estiverem desativadas e outros tipos de usina para a geração de energia tiverem que parar a operação por algum motivo. Apesar do governo japonês ter conhecimento de que o abastecimento será suficiente mesmo sem a reativação da usina de Ooi, a explicação para o reinício de sua operação não é suficiente. O método adotado pela administração japonesa não é coerente com a realidade, e utiliza ameaças como se fosse faltar a luz no país sem usinas nucleares. O Japão está acostumado com a ideia de reavivar ainda mais a sua economia e atingir uma determinada taxa de crescimento por ano. Por isso, vem protegendo as atividades de empresas e menosprezando as vítimas que vierem a surgir. Dá-se a impressão de que o governo japonês e líderes empresariais acreditam que usinas nucleares são necessárias para promover a atividade econômica no país. Após o acidente nuclear na usina de Fukushima, uma grande parte da terra nesta província, entre outras, foram contaminadas por radiação. E muitos tiveram que abandonar suas casas e se mudar para outros locais. Segundo o professor Koide, a população em todo o Japão começou a se manifestar e se envolver na questão de usinas nucleares como se fosse seu próprio problema. Este foi o Comentário.

Manifestação antinuclear é realizada em frente da residência do primeiro-ministro japonês

Uma manifestação foi realizada na sexta-feira, à noite, em frente da residência do primeiro-ministro, em Tóquio. Os manifestantes exigiram a parada dos reatores nucleares recentemente reativados. Grupos contrários à energia nuclear de Tóquio e de outros lugares têm feito protestos em frente à residência todas as sextas-feiras, desde o mês de março passado. Na última manifestação, os participantes pediram a suspensão da operação dos reatores 3 e 4 da usina de energia nuclear de Ooi. Os organizadores do protesto estão fazendo chamadas para que as pessoas se juntem ao evento semanal através de redes sociais e divulgação boca a boca. Eles dizem que manifestações antinucleares foram realizadas também em outras partes do Japão na sexta-feira, tais como nas províncias de Osaka e Fukui

Segundo reator a ser reativado no Japão irá iniciar geração de eletricidade no sábado

O segundo reator nuclear a ser reativado no Japão, desde o acidente em Fukushima, irá iniciar a geração de eletricidade no sábado. Na província de Fukui, no litoral do Mar do Japão, a operação do reator número 4 da usina nuclear de Ooi foi reiniciada na quarta-feira e atingiu a criticalidade na quinta-feira. Sua operadora, a Companhia de Energia Elétrica de Kansai, diz que com a conclusão do ajuste de turbina na sexta-feira, o reator irá iniciar a geração de eletricidade às 7 da manhã de sábado, quando o gerador for conectado a uma instalação de transmissão de energia elétrica. O reator número 4 deve estar em operação plena na próxima quarta-feira. O reator número 3 da usina de Ooi, que foi o primeiro a ser reativado após o acidente em Fukushima, vem operando à capacidade máxima por mais de 10 dias.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Honda vai fabricar veículos híbridos na Malásia

A montadora japonesa Honda Motor planeja iniciar a fabricação de veículos híbridos em uma fábrica na Malásia, como parte dos esforços para cortar custos e lidar com a alta histórica do iene.

Na quinta-feira, uma cerimônia foi realizada na fábrica em questão situada no estado de Malacca, no sul do país, em antecipação à construção de uma nova linha de montagem.

Até agora, a Honda fabricava todos os seus veículos híbridos, que necessitam de tecnologia avançada, no Japão e nos Estados Unidos.

Preços de casas novas em alta nas maiores cidades da China

Os preços de casas novas subiram mais de um terço em junho nas maiores cidades da China. Os dados sugerem que as medidas de afrouxamento monetário do governo estão funcionando.

O Escritório Nacional de Estatísticas da China publicou na quarta-feira o índice mensal de preços de casas novas nas 70 maiores cidades chinesas. Vinte e cinco cidades tiveram aumento de preços.

Nos primeiros 5 meses de 2012, os preços de casas novas subiram em menos de 10 cidades.

Funcionários do escritório de estatísticas afirmam que taxas de juros mais baixas para financiamento de imóveis estão ajudando a impulsionar a demanda.

Força Marítima de Autodefesa do Japão participa de simulação de tsunami com EUA e Austrália

A Força Marítima de Autodefesa do Japão participou de uma simulação de tsunami ao lado de tropas dos Estados Unidos e da Austrália, ao largo da costa do Havaí.

A simulação - que é a primeira do gênero - ocorreu na quarta-feira, como parte dos Exercícios Bienais da Bacia do Pacífico (Rimpac) liderados pelos Estados Unidos.

Mergulhadores dos três países trabalharam em conjunto para procurar por soldados que desempenhavam o papel de civis levados por um tsunami. Eles transportaram os "sobreviventes" de bote até uma embarcação da Força Marítima de Autodefesa do Japão, além de prestar primeiros socorros.

Os exercícios multinacionais tiveram início em 1971. Recentemente, os Estados Unidos têm dado ênfase à ajuda humanitária e ao auxílio em desastres naturais para encorajar a participação de mais países.

Um número recorde de 22 nações fazem parte dos exercícios deste ano. Entre elas estão a Rússia e a Índia, em sua primeira participação. A China, por sua vez, ficou de fora.

Segundo observadores, a mais recente Rimpac tem, em parte, o objetivo de monitorar as atividades da China na região Ásia-Pacífico.

Forças dos EUA participam de treinamento em desastres naturais com as Forças de Autodefesa do Japão

As Forças de Autodefesa do Japão e as forças norte-americanas estacionadas neste país estão participando de um treinamento de coordenação de emergência nesta semana a fim de se prepararem para um possível grande terremoto em Tóquio.

Na quinta-feira, foi mostrada à imprensa parte do treinamento em um centro de coordenação nipo-americana na base da Força Terrestre de Autodefesa do Japão, que fica no norte de Tóquio.

Em seu primeiro treinamento conjunto em desastres naturais, oficiais japoneses e norte-americanos trocaram informações e decidiram o local de transporte de material de socorro pelas forças norte-americanas.

Imediatamente depois do desastre de março do ano passado, os dois países levaram muito tempo para decidir suas operações devido à falta de pessoal no centro de coordenação.

Por volta de 5 mil japoneses estão participando do treinamento, que será realizado até sexta-feira.
até sexta-feira.

Secretário-chefe do Gabinete japonês quer buscar entendimento local sobre envio de avião militar dos EUA

O secretário-chefe do Gabinete japonês, Osamu Fujimura, afirmou que irá buscar o entendimento local, após funcionários do governo americano terem anunciado, na segunda-feira, planos de enviar 12 unidades do controverso avião de transporte Osprey à base aérea de Iwakuni, dos Estados Unidos, na província de Yamaguchi.

Segundo Fujimura, o governo japonês vai notificar as municipalidades locais assim que a data de chegada dos aviões for determinada oficialmente.

As populações locais permanecem veementemente contrárias ao envio do avião em questão, que se envolveu em uma série de acidentes.

O secretário-chefe do Gabinete japonês afirmou que o governo está lidando com as preocupações públicas por meio da proibição de quaisquer voos do Osprey até que a segurança da aeronave seja comprovada.
Para Osamu Fujimura, o governo vai se esforçar ao máximo para fornecer informações sobre o Osprey rapidamente, incluindo os resultados das investigações referentes aos recentes acidentes.