sexta-feira, 22 de junho de 2012

Okinawa lança site sobre batalha travada na Segunda Guerra Mundial

Okinawa está lançando um site sobre a intensa batalha terrestre travada na ilha japonesa, no extremo sul do país, quase no final da Segunda Guerra Mundial. O arquivo online deve ser inaugurado oficialmente no sábado, na data que marca o fim da Batalha de Okinawa, travada entre forças japonesas e americanas há 67 anos. O arquivo poderá ser visto em 5 línguas, incluindo português e espanhol.

Panasonic e Sony irão se unir para produzir TVs de próxima geração

As gigantes da eletrônica do Japão, Panasonic e Sony, estão perto do fechamento de um acordo para o desenvolvimento em conjunto de TVs de próxima geração, em uma tentativa de seguir fabricantes sul-coreanas, que são líderes no campo de desenvolvimento de TVs com tela de diodo orgânico emissor de luz. As duas concorrentes japonesas vão juntar seus conhecimentos para desenvolver display eletroluminescente orgânico. As TVs dotadas com este tipo de display são mais finas e produzem imagens mais nítidas do que os modelos com tela de cristal líquido.

Número de turistas estrangeiros ainda em recuperação no Japão

A Organização Nacional de Turismo do Japão diz que cerca de 669 mil estrangeiros visitaram o país em maio, a negócios ou turismo. O número caiu 7,3 por cento em relação ao maio de 2010, antes do terremoto de 11 de março do ano passado e subsequente acidente na usina nuclear em Fukushima. Segundo a organização, o número de visitantes da Coreia do Sul sofreu uma queda de aproximadamente 22 por cento. Entre os estrangeiros que visitam o Japão, os sul-coreanos estão em primeiro lugar em termos de número. O declínio é atribuído aos temores sobre o acidente nuclear e à valorização da moeda japonesa.

Tensões entre China e Vietnã se elevam no Mar da China Meridional

A China protestou veementemente contra o Parlamento do Vietnã pela aprovação da lei concernente à soberania das disputadas ilhas no Mar da China Meridional. Na quinta-feira, o Parlamento Nacional do Vietnã aprovou, com apoio esmagador, a Lei Marítima. Essa lei consiste de 55 artigos, que estipulam a extensão das águas territoriais vietnamitas e a forma de administração da zona econômica exclusiva do país. A lei entrará em vigor em janeiro do ano que vem. O Artigo 1 estabelece que o Vietnã detém a soberania sobre as ilhas Spratly e Paracel, localizadas no Mar da China Meridional. O Vietnã têm considerado por muito tempo o estabelecimento da lei. Sua aprovação foi uma aparente tentativa de fortalecer a reivindicação das ilhas antes da mudança da liderança na China que deverá ocorrer ainda neste ano. Hong Lei, porta-voz do Ministério do Exterior da China, disse, em uma coletiva de imprensa, que qualquer tentativa feita por qualquer outro país de declarar a soberania sobre as ilhas será ilegal e inválida.

Pequim eleva para categoria de cidade uma região no Mar da China Meridional

A China decidiu elevar para a categoria de cidade uma imensa área administrativa no Mar da China Meridional, em meio a uma série de disputas territoriais na região com outras nações asiáticas. O Ministério de Assuntos Civis da China anunciou, na quinta-feira, que decidiu unificar os distritos administrativos das ilhas Paracel, Spratly e Macclesfiled e considerá-los como a nova cidade de Sansha. A sede da cidade será estabelecida na ilha de Yongxing, nas Ilhas Paracel, efetivamente controladas pela China. O ministério diz que está sendo elaborado, no momento, um sistema para administrar a região. A manobra chinesa não deve causar um impacto imediato na atual situação no Mar da China Meridional, onde o Vietnã e as Filipinas controlam parte da região. Um correspondente da NHK diz que a China espera que o novo status para a região sirva como um meio de dissuasão contra esses países.

Comandante máximo das Forças de Autodefesa do Japão inspeciona missão médica nas Filipinas

O comandante máximo das Forças de Autodefesa do Japão inspecionou uma missão médica internacional de grande escala posicionada nas Filipinas. A operação, de iniciativa americana, oferece serviços de saúde nas Filipinas, Vietnã e outros países. Neste ano, forças de 13 nações, incluindo as do Japão e da Austrália, estão participando da missão médica. Na terça-feira, membros de um esquadrão das Forças de Autodefesa do Japão iniciaram o trabalho na Ilha Samar, na região central das Filipinas. Juntamente com médicos militares de outros países, os membros examinaram os residentes locais em uma clínica temporária montada em uma escola primária, na quinta-feira. No mesmo dia, Shigeru Iwasaki, chefe do pessoal das Forças de Autodefesa do Japão, visitou a clínica e o navio-hospital dos Estados Unidos. As forças de autodefesa se juntaram à missão médica pela terceira vez, mas a inspeção feita pelo comandante foi a primeira do tipo. Segundo um repórter da NHK, a visita do comandante visa aprofundar ainda mais as relações com outras nações da região, considerando que a Marinha da China está aumentando suas atividades nas águas da Ásia e do Pacífico.

Aung San Suu Kyi faz discurso no Parlamento da Grã-Bretanha

Aung San Suu Kyi, líder da oposição de Mianmar, proferiu um discurso para ambas as câmaras do parlamento britânico. Ela expressou esperanças de que seu país aprendesse os ensinamentos do modelo de democracia parlamentar. A ganhadora do prêmio Nobel da Paz está fazendo uma viagem pela Europa. Mais de 700 membros de ambas as câmaras se juntaram no salão do edifício Westminster, na quinta-feira. Aung San Suu Kyi disse que gostaria de perguntar à Grã-Bretanha o que se deve fazer para construir instituições sólidas necessárias para dar apoio a uma nova democracia parlamentar. Ela tomou posse como membro do Parlamento de Mianmar em maio. Embora reformas estejam em andamento em Mianmar, um quarto dos assentos do Parlamento ainda é ocupado por militares. Aung San Suu Kyi seguirá para a França, o último trecho de sua visita, na próxima terça-feira.

Ex-premiê tailandês não pretende retornar ao país por enquanto

O ex-primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, disse que não irá retornar ao país tão cedo para evitar a incitação de conflitos entre seus simpatizantes e opositores. Ele fez esta declaração à NHK na sexta-feira, na cidade de Hiroshima. Ele está no Japão desde o dia 15 de junho para fortalecer os laços econômicos entre os dois países. O ex-premiê afirmou que poderia voltar à Tailândia se o parlamento aprovasse um projeto de lei reconciliatório, que está sendo preparado por seus simpatizantes. O plano iria perdoar a sentença emitida contra ele por corrupção, após ser deposto em um golpe militar em 2006. Entretanto, Thaksin disse que não quer que o conflito continue, uma vez que o povo tailandês já sofreu o suficiente.

EUA e Coreia do Sul realizam exercício militar conjunto

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram um exercício militar conjunto em grande escala para conter um possível ataque pela Coreia do Norte. Mais de 2 mil membros do exército e da força aérea participaram da operação no noroeste da Coreia do Sul na terça e na sexta-feira. Acredita-se que o exercício em terra seja o maior já realizado. O treinamento foi baseado na suposição de que forças norte-coreanas invadiram a Coreia do Sul. Caças F-16 e helicópteros americanos, assim como veículos de lançamento de foguetes sul-coreanos demonstraram, através de exercício de disparos, como os aliados poderiam conter a invasão. O treinamento se segue ao exercício militar conjunto, envolvendo forças aéreas, realizado no mês passado.

Japão enviará equipe aos EUA para investigar impacto dos escombros levados pelo tsunami

Goshi Hosono, ministro do Meio Ambiente, disse que o Japão enviará uma equipe de especialistas aos Estados Unidos para verificar o impacto causado pelos escombros resultantes do tsunami que atingiu a região nordeste do Japão em 2011. Estima-se que 1 milhão e 500 mil toneladas de entulhos tenham sido levadas ao Oceano Pacífico. Alguns desses materiais apareceram recentemente nas águas da costa do Pacífico, nos Estados Unidos. Hosono disse, na sexta-feira, que o governo enviará a equipe aos Estados Unidos no mês de julho. Os membros pertencem à JEAN, uma organização não governamental estabelecida em Tóquio que lida com questões de lixos no mar. Hosono disse que é muito importante que se trate da questão dos escombros que estão atingindo as costas além-mar, e o governo ajudará as áreas afetadas a resolverem esses problemas.

Lituânia aprova projeto de construção de usina de energia nuclear

O parlamento da Lituânia aprovou, na quinta-feira, um plano para a construção de uma usina de energia nuclear. A Lituânia é um país do Báltico. O governo lituano quer que as operações da usina sejam iniciadas por volta de 2020. A aprovação deverá dar um impulso às negociações para a conclusão de um contrato com a Hitachi. O fabricante japonês recebeu direitos preferenciais de negociação para o projeto no ano passado. A Hitachi submeteu sua proposta de construção da usina em parceria com a General Electric dos Estados Unidos. Se o acordo for firmado, esta será a primeira vez que uma empresa japonesa consegue um contrato para a construção de central nuclear desde o desastre na usina Fukushima 1, no nordeste do Japão, em março do ano passado.

Japão compartilhará tecnologias sobre segurança nuclear

Yukio Edano, Ministro da Economia, Comércio e Indústria, disse que anunciará a intenção do Japão de compartilhar as últimas tecnologias para assegurar a segurança na geração de energia nuclear, na reunião do fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, que será realizada na semana que vem. A reunião de ministros da Energia dos 21 países membros da APEC está programada para ser realizada na segunda-feira, em São Petersburgo, na Rússia. Espera-se que os participantes discutam como assegurar fornecimentos estáveis de energia. Em uma entrevista dada à imprensa na sexta-feira, Edano disse que, no encontro, vai falar sobre a política do Japão de reduzir sua dependência em energia nuclear ao máximo possível, levando em conta o desastre na usina de energia nuclear Fukushima 1, na região nordeste do Japão, ocorrido em março do ano passado. Contudo, estima-se que muitos dos membros da APEC apoiem a geração de energia nuclear como fonte principal, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Em vista desse fato, Edano disse que o Japão vai se empenhar para contribuir a uma utilização segura da energia nuclear na comunidade internacional.