sábado, 23 de junho de 2012

Jogador japonês assina contrato com Manchester United

O meio-campista japonês, Shinji Kagawa, assinou um contrato de 4 anos com o Manchester United, que faz parte da liga inglesa de futebol. O jogador de 23 anos será transferido do time Borussia Dortmund, da Alemanha, faltando um ano para o fim do contrato. O documento foi assinado oficialmente na sexta-feira, depois que os dois clubes concordaram basicamente sobre sua transferência no início deste mês. Kagawa passou a jogar no Dortmund após ser transferido do Cerezo Osaka, da liga profissional de futebol do Japão, a J-League, em 2010. Ele marcou 16 gols na última temporada quando o Dortmund conseguiu o título da liga alemã.

Toyota irá transferir produção de carros compactos para fábrica na França

A Toyota Motor diz que vai transferir, do Japão para a França, a produção de carros de pequeno porte destinados ao mercado norte-americano. Com esta medida, a empresa pretende contornar o impacto da valorização do iene frente ao euro. Até agora, a Toyota vinha produzindo o modelo Yaris, destinado à América do Norte, na sua fábrica na cidade de Obu, província de Aichi, região central do Japão. A empresa anunciou sexta-feira, na França, que a maior parte da produção será transferida para sua fábrica na França em maio do próximo ano. A montadora planeja exportar 25 mil veículos por ano para a América do Norte a partir de sua fábrica na França. Esta será a primeira vez que a Toyota exporta carros produzidos na Europa para a América do Norte.

Noda promete fazer o possível para aprovação do aumento do imposto sobre consumo

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, manifestou sua determinação de tentar convencer seus opositores, dentro do próprio Partido Democrata, em relação a um projeto de lei para aumentar o imposto sobre consumo. A Câmara Baixa do Parlamento japonês deve realizar, na terça-feira, a votação de uma série de projetos de lei envolvendo seguridade social e reforma tributária, incluindo um para aumentar o imposto sobre consumo. Noda está pressionando para a aprovação dos planos como parte de seu esforço para restaurar a situação das finanças públicas do país. Entretanto, o ex-líder do Partido Democrata, Ichiro Ozawa, e cerca de 50 de seus simpatizantes estão determinados a votar contra os projetos de lei. O premiê disse a repórteres no sábado que vai fazer todo o possível, até o último momento, para que os parlamentares do partido possam aprovar de uma maneira coordenada, com base na política da sigla. Ozawa disse a seus simpatizantes que, após votarem contra os planos, eles terão que considerar a criação de um novo partido. Se 53 ou mais democratas deixarem a sigla, o Partido Democrata vai perder a maioria na Câmara Baixa, mesmo incluindo os membros do Novo Partido Popular, da coalizão governista.

Japão decide amenizar sua política de economia de energia

O governo japonês decidiu, na sexta-feira, amenizar parte de sua política para economizar eletricidade neste verão, em seguida à decisão de reiniciar a operação de uma usina nuclear, pela primeira vez, após o acidente em Fukushima no ano passado. O governo decidiu, neste mês, reiniciar a operação dos reatores número 3 e número 4 na usina nuclear de Ooi, operada pela Companhia de Energia Elétrica de Kansai, na província de Fukui, parte central do Japão. Se o reator número 3 conseguir operação plena já no início de julho, conforme planejado, o governo irá solicitar a economia de eletricidade em pelo menos 10 por cento, ao invés de 15 por cento, nas regiões abastecidas pela Companhia de Energia Elétrica de Kansai. O governo japonês concluiu, também na sexta-feira, sua política sobre a implementação de apagão programado para as companhias de energia elétrica de Kansai, Kyushu, Shikoku e Hokkaido. O governo vai adotar medida de economia de energia quando houver previsão de que o consumo de eletricidade em uma determinada região ultrapasse 99 por cento de sua capacidade. O blecaute programado será conduzido em distritos pré-determinados, uma vez por dia, durando cerca de duas horas.

Documento pede ao governo japonês que elabore planos para reconstrução em caso de desastre

Um documento oficial do governo japonês diz que é necessário elaborar um plano para a reconstrução pós-catástrofe, em antecipação à ocorrência de um desastre em grade escala. O documento deste ano sobre o gerenciamento em caso de desastre diz que, um ano após o terremoto e tsunami de 11 de março, foram restaurados somente 26 por cento das terras agrícolas e aproximadamente metade das instalações para o processamento de peixes e frutos do mar nas áreas atingidas pela catástrofe. Diz também que somente cerca de 15 por cento das 19 milhões de toneladas de escombros resultantes do tsunami foram descartados ou processados. Segundo o documento, isso prova que é necessário muito tempo para a reconstrução das áreas afetadas. Ainda, de acordo com o documento, as atuais leis incluem poucas medidas para a reconstrução. Em vista disso, pede ao governo japonês que estabeleça, de antemão, um sistema e organizações que possam oferecer apoio a longo prazo para as pessoas afetadas pela catástrofe.

Cerimônia marca 67 anos do fim de batalhas em terra em Okinawa

Este sábado marca os 67 anos do final dos combates em terra na província de Okinawa, na região sul do Japão, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. Mais de 200 mil pessoas, incluindo um em cada quatro residentes da província, foram mortas na Batalha de Okinawa em 1945 entre as forças americanas e o, hoje extinto, Exército Imperial Japonês. Cerca de 5.500 pessoas, incluindo parentes das vítimas da guerra, participaram de uma cerimônia no sábado no Parque Memorial da Paz na cidade de Itoman, local da última grande batalha. Em sua declaração pela paz, o governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima, pediu aos governos dos Estados Unidos e do Japão para reduzirem o fardo da província, que abriga bases militares americanas. Ele pediu ainda a transferência da Base Aérea de Futenma dos Fuzileiros Navais Americanos, o mais cedo possível, do território de Okinawa. O premiê japonês, Yoshihiko Noda, reconheceu a sobrecarga de Okinawa devido à concentração de bases militares americanas em seu território. Ele prometeu fazer esforços para promover avanços concretos na questão da redução da presença militar americana em Okinawa. Este ano também marca os 40 anos da devolução de Okinawa pelos Estados Unidos para o governo japonês. Contudo, 75% das instalações militares americanas no Japão ainda estão localizadas em Okinawa.