Notebooks extremamente finos e leves, conhecidos como ultrabooks, estão
sendo apresentados em uma feira de computadores em Taiwan.
O evento, que é o segundo maior do tipo, atrás apenas da Alemanha, foi
aberto em Taipei na terça-feira, Em torno de 1.800 companhias de 25
nações e regiões estão participando.
Muitos fabricantes dizem esperar que o design dos ultrabooks e suas
principais características os tornem competitivos com o tablet da Apple,
o iPad.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Hong Kong relembra incidente da Praça da Paz Celestial
Um número recorde de pessoas em Hong Kong realizou uma vigília à luz de
vela na segunda-feira para lembrar o vigésimo terceiro aniversário da
repressão do governo da China na Praça da Paz Celestial.
O organizador do evento disse que 180 mil pessoas participaram da manifestação. A polícia, no entanto, estimou o número de participantes em 85 mil.
Os presentes pediram ao governo chinês que mude sua versão sobre o incidente. De acordo com o relato oficial, um grupo de estudantes iniciou uma rebelião.
Os manifestantes também pediram que os líderes chineses melhorem a situação dos direitos humanos na China continental. O governo tem reprimido ativistas pró-democracia em preparação à reestruturação do Comitê Permanente do Politburo, que deve ocorrer no terceiro trimestre do ano.
A atenção recente da imprensa internacional sobre o ativista Chen Guangcheng, que escapou de prisão domiciliar em abril, tem levantado mais críticas quanto à situação dos direitos humanos na China.
O organizador do evento disse que 180 mil pessoas participaram da manifestação. A polícia, no entanto, estimou o número de participantes em 85 mil.
Os presentes pediram ao governo chinês que mude sua versão sobre o incidente. De acordo com o relato oficial, um grupo de estudantes iniciou uma rebelião.
Os manifestantes também pediram que os líderes chineses melhorem a situação dos direitos humanos na China continental. O governo tem reprimido ativistas pró-democracia em preparação à reestruturação do Comitê Permanente do Politburo, que deve ocorrer no terceiro trimestre do ano.
A atenção recente da imprensa internacional sobre o ativista Chen Guangcheng, que escapou de prisão domiciliar em abril, tem levantado mais críticas quanto à situação dos direitos humanos na China.
Comissão de Segurança Nuclear do Japão admite ter cedido à pressão das operadoras de energia elétrica
A Comissão de Segurança Nuclear do Japão afirmou ter encontrado
evidências de que o órgão cedeu à pressão das companhias de energia
elétrica quando delineou medidas de segurança nuclear há mais de 20
anos.
Em 1991, a comissão formou uma força-tarefa para estudar os efeitos da perda prolongada de energia em usinas nucleares.
Segundo a comissão, documentos arquivados mostram que o órgão realizou reuniões a portas fechadas com as operadoras. Os funcionários das companhias de energia elétrica alegaram que o risco de perda de energia era baixo. Eles se opuseram a quaisquer regras concretas sobre como agir em tais situações.
Os documentos mostram ainda que a Comissão de Segurança Nuclear decidiu não incluir em suas diretrizes medidas para lidar com perdas de energia. Foi revelado ainda pelos documentos que o relatório da força-tarefa da comissão foi baseado em um esboço preparado pelas operadoras.
Em 1991, a comissão formou uma força-tarefa para estudar os efeitos da perda prolongada de energia em usinas nucleares.
Segundo a comissão, documentos arquivados mostram que o órgão realizou reuniões a portas fechadas com as operadoras. Os funcionários das companhias de energia elétrica alegaram que o risco de perda de energia era baixo. Eles se opuseram a quaisquer regras concretas sobre como agir em tais situações.
Os documentos mostram ainda que a Comissão de Segurança Nuclear decidiu não incluir em suas diretrizes medidas para lidar com perdas de energia. Foi revelado ainda pelos documentos que o relatório da força-tarefa da comissão foi baseado em um esboço preparado pelas operadoras.
Frotas da Índia chegam ao Japão para treinamento conjunto
Uma frota naval indiana chegou ao Japão para participar de treinamentos
conjuntos com a Força Marítima de Autodefesa. Quatro embarcações
indianas, incluindo um destroier e um navio de suprimentos, chegaram à
base naval de Yokosuka, perto de Tóquio, na terça-feira.
Um treinamento de busca e resgate está previsto para o sábado na baía de Sagami, que fica ao largo da província de Kanagawa.
Essa é a primeira vez que os dois países conduzirão um treinamento visando melhorar suas habilidades estratégicas. O oficial comandante da Índia, contra-almirante Ajit Kumar, disse que esse treinamento será uma boa oportunidade para as duas forças trabalharem juntas e aumentar suas habilidades operacionais mútuas.
O Ministério da Defesa do Japão pretende estreitar os laços com a Índia através dos treinamentos para manter sob controle a China, que está aumentando seu poderio militar.
Ainda está prevista uma visita da frota indiana à China depois do treinamento no Japão. A Índia estaria objetivando manter relações de cooperação com ambos os países.
Um treinamento de busca e resgate está previsto para o sábado na baía de Sagami, que fica ao largo da província de Kanagawa.
Essa é a primeira vez que os dois países conduzirão um treinamento visando melhorar suas habilidades estratégicas. O oficial comandante da Índia, contra-almirante Ajit Kumar, disse que esse treinamento será uma boa oportunidade para as duas forças trabalharem juntas e aumentar suas habilidades operacionais mútuas.
O Ministério da Defesa do Japão pretende estreitar os laços com a Índia através dos treinamentos para manter sob controle a China, que está aumentando seu poderio militar.
Ainda está prevista uma visita da frota indiana à China depois do treinamento no Japão. A Índia estaria objetivando manter relações de cooperação com ambos os países.
Ministro da Agricultura do Japão questiona benefícios da Parceria Transpacífica
O novo ministro da Agricultura do Japão, Akira Gunji, questionou se o
Japão deve participar do acordo de livre-comércio transpacífico,
conhecido como Parceria Transpacífica, de sigla TPP, se isso significar a
eliminação de todas tarifas.
Com algumas autoridades governamentais buscando motivos para participar das conversações preparatórias da parceria, o ministro da Agricultura afirmou na terça-feira que o Japão tem outras opções.
Entre elas estão a proposta de uma região de livre-comércio que engloba toda a Ásia e o Pacífico, além de um acordo trilateral de livre-comércio entre Japão, China e Coreia do Sul.
Gunji disse que é importante que o Japão decida se a TPP é a melhor das opções.
O ministro da Agricultura disse que é importante considerar todas as implicações da parceria, além da questão da participação do Japão na elaboração das regras. Ele disse que é difícil determinar se a eliminação de todas as tarifas seria benéfica aos interesses nacionais do Japão.
Algumas autoridades governamentais afirmam que a participação do Japão nas negociações deste ano deve ser decidida antes do início da cúpula do G20, que começa no dia 18 de junho no México.
Com algumas autoridades governamentais buscando motivos para participar das conversações preparatórias da parceria, o ministro da Agricultura afirmou na terça-feira que o Japão tem outras opções.
Entre elas estão a proposta de uma região de livre-comércio que engloba toda a Ásia e o Pacífico, além de um acordo trilateral de livre-comércio entre Japão, China e Coreia do Sul.
Gunji disse que é importante que o Japão decida se a TPP é a melhor das opções.
O ministro da Agricultura disse que é importante considerar todas as implicações da parceria, além da questão da participação do Japão na elaboração das regras. Ele disse que é difícil determinar se a eliminação de todas as tarifas seria benéfica aos interesses nacionais do Japão.
Algumas autoridades governamentais afirmam que a participação do Japão nas negociações deste ano deve ser decidida antes do início da cúpula do G20, que começa no dia 18 de junho no México.
Seul realiza desfile de modas "Cool Biz"
Seul realizou seu primeiro desfile de moda focado no "Cool Biz" para
promover o uso de roupas casuais no ambiente de trabalho como parte da
campanha de redução do consumo de energia na cidade.
A capital da Coreia do Sul iniciou sua campanha neste mês depois de o governo central ter determinado que os escritórios da administração pública deixem seus termostatos a 28 graus Celsius por 3 meses a partir de junho.
Seul está pedindo a seus funcionários que vistam mangas curtas e não usem gravatas.
A capital da Coreia do Sul iniciou sua campanha neste mês depois de o governo central ter determinado que os escritórios da administração pública deixem seus termostatos a 28 graus Celsius por 3 meses a partir de junho.
Seul está pedindo a seus funcionários que vistam mangas curtas e não usem gravatas.
Painel do Ministério do Bem-Estar Social do Japão revisa regras de exame de assistentes da área de saúde
Um painel do Ministério do Bem-Estar Social do Japão decidiu facilitar
para os candidatos estrangeiros as regras do exame nacional para
assistente na área de saúde. A finalidade é melhorar o índice de
aprovação dos candidatos.
Nos últimos 4 anos, 933 trainees da Indonésia e das Filipinas vieram ao Japão sob os auspícios de um acordo de parceria econômica. Os trainees devem passar no exame nacional, em até 4 anos depois de sua chegada. No entanto, apenas 38% dos candidatos estrangeiros passaram no exame no início deste ano.
A leitura dos ideogramas chineses que fazem parte da escrita japonesa, é apontada como a maior dificuldade. A fim de auxiliar os candidatos, o painel do ministério decidiu adicionar a leitura simplificada em japonês aos ideogramas chineses. Também decidiu-se estender o tempo limite do exame das atuais 3 horas e meia para 5 horas.
Nos últimos 4 anos, 933 trainees da Indonésia e das Filipinas vieram ao Japão sob os auspícios de um acordo de parceria econômica. Os trainees devem passar no exame nacional, em até 4 anos depois de sua chegada. No entanto, apenas 38% dos candidatos estrangeiros passaram no exame no início deste ano.
A leitura dos ideogramas chineses que fazem parte da escrita japonesa, é apontada como a maior dificuldade. A fim de auxiliar os candidatos, o painel do ministério decidiu adicionar a leitura simplificada em japonês aos ideogramas chineses. Também decidiu-se estender o tempo limite do exame das atuais 3 horas e meia para 5 horas.
Nova estratégia de defesa dos Estados Unidos na Ásia
Numa conferência asiática anual sobre a defesa em Cingapura no final de
semana passado, o secretário da Defesa dos Estados Unidos Leon Panetta
declarou que seu país irá reposicionar a capacidade naval que atualmente
está 50% estacionada no Oceano Pacífico e 50% no Atlântico, além de
designar 60% de suas embarcações para a região da Ásia e do Pacífico até
2020.
Panetta revelou uma nova estratégia, frente ao rápido crescimento militar e ao avanço da China em direção ao mar.
No comentário de hoje, o professor associado Ken Jimbo da Faculdade de Gestão Política da Universidade Keio, nos fala a respeito da estratégia de Defesa dos Estados Unidos na Ásia.
O professor diz que na região asiática, a China vem aumentando sua presença enquanto intensifica seu poderio militar e os países da região como o Japão, Coreia do Sul e nações do sudeste asiático não conseguem acompanhar plenamente os avanços da China.
Os Estados Unidos, com seu grave déficit fiscal, não podem resolver todos os problemas. Portanto, os Estados Unidos estariam tentando preparar países na região como o Vietnã, para lidar com os problemas com a China, caso eles aconteçam, por meio do fortalecimento do poderio militar e da capacidade de negociação com a China.
Assim, nos bastidores da nova estratégia, se encontra uma política para conter a China, por meio da criação de nações aliadas para dar assistência ao poderio militar dos Estados Unidos e ajudar na segurança marítima, além das alianças convencionais com países como o Japão, Coreia do Sul e Austrália.
Uma grande diferença entre as relações dos Estados Unidos com a União Soviética durante a Guerra Fria, e a atual relação com a China é que a China vem aumentando a sua presença por meio do aprofundamento dos laços mútuos de dependência econômica com vários países. O Vietnã e outras nações da Asean não querem um confronto escancarado com a China.
Portanto enquanto os Estados Unidos e seus aliados fortalecem os laços entre sí, seria também importante conseguir que a China tome medidas construtivas e para isso é necessário negociar diretamente com o governo chinês.
Este foi o Comentário.
Panetta revelou uma nova estratégia, frente ao rápido crescimento militar e ao avanço da China em direção ao mar.
No comentário de hoje, o professor associado Ken Jimbo da Faculdade de Gestão Política da Universidade Keio, nos fala a respeito da estratégia de Defesa dos Estados Unidos na Ásia.
O professor diz que na região asiática, a China vem aumentando sua presença enquanto intensifica seu poderio militar e os países da região como o Japão, Coreia do Sul e nações do sudeste asiático não conseguem acompanhar plenamente os avanços da China.
Os Estados Unidos, com seu grave déficit fiscal, não podem resolver todos os problemas. Portanto, os Estados Unidos estariam tentando preparar países na região como o Vietnã, para lidar com os problemas com a China, caso eles aconteçam, por meio do fortalecimento do poderio militar e da capacidade de negociação com a China.
Assim, nos bastidores da nova estratégia, se encontra uma política para conter a China, por meio da criação de nações aliadas para dar assistência ao poderio militar dos Estados Unidos e ajudar na segurança marítima, além das alianças convencionais com países como o Japão, Coreia do Sul e Austrália.
Uma grande diferença entre as relações dos Estados Unidos com a União Soviética durante a Guerra Fria, e a atual relação com a China é que a China vem aumentando a sua presença por meio do aprofundamento dos laços mútuos de dependência econômica com vários países. O Vietnã e outras nações da Asean não querem um confronto escancarado com a China.
Portanto enquanto os Estados Unidos e seus aliados fortalecem os laços entre sí, seria também importante conseguir que a China tome medidas construtivas e para isso é necessário negociar diretamente com o governo chinês.
Este foi o Comentário.
Ministro da Defesa do Japão ressalta transferência de Futenma
O ministro da Defesa do Japão, Satoshi Morimoto ressaltou que vai fazer
esforços para transferir a Base Aérea de Futenma, dos fuzileiros navais
dos Estados Unidos, localizada em Okinawa.
Na nova composição do gabinete japonês, que teve início na segunda-feira, Morimoto se tornou o primeiro ministro da Defesa do Japão oriundo do setor privado.
Numa cerimônia de posse realizada na tarde de terça-feira, o novo ministro da Defesa deu suas primeiras instruções perante um plantel de 700 executivos.
No tocante ao realinhamento das forças americanas no Japão, Morimoto disse que seria importante aliviar o fardo da província de Okinawa e outros locais que sediam bases militares dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se mantém a capacidade de dissuasão militar. Ele acrescentou que faria o máximo, sob todos os aspectos, para a criação de uma cooperação ideal de Defesa nipo-americana, por meio da valorização de conquistas passadas.
Na nova composição do gabinete japonês, que teve início na segunda-feira, Morimoto se tornou o primeiro ministro da Defesa do Japão oriundo do setor privado.
Numa cerimônia de posse realizada na tarde de terça-feira, o novo ministro da Defesa deu suas primeiras instruções perante um plantel de 700 executivos.
No tocante ao realinhamento das forças americanas no Japão, Morimoto disse que seria importante aliviar o fardo da província de Okinawa e outros locais que sediam bases militares dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se mantém a capacidade de dissuasão militar. Ele acrescentou que faria o máximo, sob todos os aspectos, para a criação de uma cooperação ideal de Defesa nipo-americana, por meio da valorização de conquistas passadas.
Japão e EUA concordam em acelerar conversações sobre a Parceria Transpacífica
O Japão vai prosseguir com seu plano de iniciar discussões com os países
que negociam um acordo de livre-comércio conhecido como Parceria
Transpacífica.
Na segunda-feira, o ministro da Indústria e Comércio do Japão, Yukio Edano, reuniu-se com o representante do Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, paralelamente ao encontro dos ministros da área comercial no fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) na cidade de Kazan, região central da Rússia.
Kirk reiterou que a maior liberalização dos mercados de seguros, veículos e carne bovina do Japão, é um pré-requisito para que o país possa se juntar às negociações da Parceria Transpacífica.
Edano, por sua vez, afirmou que vários setores dos Estados Unidos efetuaram pedidos. Porém, o ministro japonês afirmou que ambos os lados concordaram em continuar negociando em termos amistosos.
Durante a reunião, Yukio Edano enfatizou que o Japão vai assumir um papel de liderança na formação de uma zona de livre-comércio.
Na segunda-feira, o ministro da Indústria e Comércio do Japão, Yukio Edano, reuniu-se com o representante do Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk, paralelamente ao encontro dos ministros da área comercial no fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) na cidade de Kazan, região central da Rússia.
Kirk reiterou que a maior liberalização dos mercados de seguros, veículos e carne bovina do Japão, é um pré-requisito para que o país possa se juntar às negociações da Parceria Transpacífica.
Edano, por sua vez, afirmou que vários setores dos Estados Unidos efetuaram pedidos. Porém, o ministro japonês afirmou que ambos os lados concordaram em continuar negociando em termos amistosos.
Durante a reunião, Yukio Edano enfatizou que o Japão vai assumir um papel de liderança na formação de uma zona de livre-comércio.
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