A Comissão de Segurança Nuclear do Japão afirmou ter encontrado
evidências de que o órgão cedeu à pressão das companhias de energia
elétrica quando delineou medidas de segurança nuclear há mais de 20
anos.
Em 1991, a comissão formou uma força-tarefa para estudar os efeitos da perda prolongada de energia em usinas nucleares.
Segundo a comissão, documentos arquivados mostram que o órgão realizou
reuniões a portas fechadas com as operadoras. Os funcionários das
companhias de energia elétrica alegaram que o risco de perda de energia
era baixo. Eles se opuseram a quaisquer regras concretas sobre como agir
em tais situações.
Os documentos mostram ainda que a Comissão de Segurança Nuclear decidiu
não incluir em suas diretrizes medidas para lidar com perdas de energia.
Foi revelado ainda pelos documentos que o relatório da força-tarefa da
comissão foi baseado em um esboço preparado pelas operadoras.
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