sábado, 28 de julho de 2012

Agricultor da China pedala milhares de quilômetros para chegar a Londres

Um agricultor da China passou 2 anos cruzando as fronteiras de mais de 10 países em seu triciclo. Seu objetivo era elevar o espírito dos atletas de todo o mundo que viriam a Londres para disputar os Jogos Olímpicos de 2012. Chen Guanming, de 57 anos, partiu de sua casa na província de Jiangsu, a leste da China, em abril de 2010. Ele pedalou dezenas de milhares de quilômetros e passou por 16 países, incluindo Tailândia, Turquia e França. Ele atravessou o Estreito de Dover de balsa, e chegou a Londres em 9 de julho. Chen diz que nunca tinha viajado ao exterior, mas teve a ideia de ir a Londres quando viu na TV a bandeira olímpica sendo entregue ao prefeito de Londres na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Chen não tem ingresso para assistir aos jogos, mas ele diz que está feliz só de ter chegado a Londres.

Hong Kong reduz alerta para viagens a Fukushima

Hong Kong reduziu seu alerta para viagens à província japonesa de Fukushima para o nível mais baixo. O governo de Hong Kong tinha recomendado à população que evitasse viagens à província em seguida ao acidente na usina nuclear Fukushima 1 no ano passado. O alerta foi ajustado na sexta-feira para o nível que exige monitoração da situação e cautela. Entretanto, a administração de Hong Kong está pedindo às pessoas que evitem chegar a um raio de 20 quilômetros da usina, assim como as áreas de evacuação determinadas pelo governo japonês. A população de Hong Kong ocupa um dos primeiros lugares na lista de turistas estrangeiros que mais visitam o Japão. Mas o número de turistas de Hong Kong caiu no ano passado em aproximadamente 30 por cento na base ano a ano, chegando a 360 mil, após a catástrofe que atingiu o nordeste do Japão. A Coreia do Sul e Taiwan suspenderam suas restrições de viagem ao Japão, com exceção de certas áreas na província de Fukushima. A China ainda mantém seu alerta para viagens à província de Fukushima e outras regiões seriamente atingidas pelo desastre.

JAXA detecta com sucesso turbulência de ar claro

A agência espacial do Japão diz que conseguiu conduzir, com sucesso, o primeiro teste aéreo do mundo para prever turbulência de ar claro. Acredita-se que turbulência seja responsável pela ocorrência de cerca de metade de todos os acidentes de avião de passageiros. O movimento da turbulência do ar sob céu claro, sem nuvens, em especial, é difícil de ser detectado de antemão por radares meteorológicos. Em fevereiro, um grupo de pesquisas da JAXA, Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, projetou feixes de laser de um avião enquanto sobrevoava o oceano ao largo da Península de Kii, na região central do Japão. Depois, foi feita a medição do movimento das gotas d'água e poeira na atmosfera. A JAXA diz que conseguiu detectar turbulência de ar claro a uma distância de 6 quilômetros, a uma altitude de 3,2 quilômetros. A turbulência foi detectada aproximadamente 30 segundos antes do avião passar pela área. O grupo deve anunciar os resultados de seus experimentos em uma conferência acadêmica na Coreia do Sul, em novembro.

Maruti Suzuki não consegue reiniciar operação da fábrica em Manesar

Uma montadora japonesa na Índia não conseguiu ainda reiniciar suas operações, em seguida ao distúrbio ocorrido em uma de suas fábricas. A Maruti Suzuki Índia divulgou, em um comunicado, que ainda está avaliando os danos na sua fábrica em Manesar. Diz ainda que irá anunciar a data do reinício de suas operações somente quando tiver certeza de que pode garantir a segurança de seus funcionários. Uma disputa trabalhista com a administração provocou tumultos na fábrica localizada no estado de Haryana, ao norte do país, em 18 de julho. Um funcionário indiano foi morto e cerca de 100 pessoas ficaram feridas, incluindo 2 japoneses. Não se sabe ainda detalhes das causas que levaram à violência. A empresa pediu uma investigação minuciosa à polícia. Segundo a montadora, o incidente pode ter sido premeditado e que distúrbios semelhantes podem voltar a ocorrer no local.

Oji Paper fecha por um dia sua fábrica em Nantong

A Oji Paper fechou, por um dia, sua fábrica na cidade de Nantong, após a manifestação para a proteção ambiental realizada no sábado. A firma diz que não foi registrado problema em torno da fábrica até agora, e que vai decidir sobre o reinício das operações após monitorar a situação no local. A cidade de Nantong se localiza a aproximadamente 100 quilômetros ao norte do maior centro econômico da China, Xangai. O governo local vem se empenhando para atrair investimentos japoneses. O Consulado Geral do Japão em Xangai diz que cerca de 130 empresas japonesas operam na área, incluindo nos parques industriais nos arredores de Nantong.

Manifestação na cidade chinesa de Nantong chega ao fim

Autoridades locais da província de Jiangsu, a leste da China, cancelou a construção de um duto para a água de refugo de uma fábrica de papel. Com isso, chega ao fim o protesto contra o projeto na cidade de Nantong. O governo distrital de Qidong, em Nantong, anunciou no sábado que vai desistir da construção de um duto de 100 quilômetros de extensão. O duto seria utilizada por uma fábrica operada pela empresa japonesa Oji Paper para escoar a água de refugo da instalação. O anúncio foi feito depois que cerca de 10 mil pessoas se reuniram para protestar e pedir ao governo local que respeite a decisão de quinta-feira de suspender o projeto. Algumas pessoas apelaram à violência e houve confronto com a polícia. Manifestantes temiam que a água do planejado duto fosse poluir o mar e prejudicar a atividade pesqueira. A maioria dos manifestantes deixou o local após o anúncio da empresa, mas a tensão continua uma vez que alguns decidiram continuar no local.