domingo, 8 de julho de 2012

Zonas úmidas no Japão recebem carta de registro da Convenção de Ramsar

A Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas fez a entrega de carta de registro a nove áreas do Japão que passam a integrar o tratado.

A cerimônia de entrega das cartas foi realizada sábado em Bucareste, capital da Romênia, onde está em andamento um encontro das nações signatárias.

O tratado internacional estabelece um marco para a conservação e o uso sustentável de zonas úmidas e seus recursos.

Duas das áreas do Japão que passam a fazer parte da convenção são Onuma, da província de Hokkaido, na região norte do país; e Yonaha-wan, da província de Okinawa, no extremo sul. O Japão já conta com 46 áreas registradas.

Municípios das respectivas áreas preveem benefícios econômicos com o registro na Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas.

PIB da Coreia do Norte tem primeiro aumento em três anos

O banco central da Coreia do Sul estima que a economia da Coreia do Norte registrou o seu primeiro crescimento em três anos.

O Banco da Coreia informou domingo que, no ano passado, o Produto Interno Bruto da Coreia do Norte aumentou 0,8%, descontada a variação de preços.

A instituição calculou a alta através da análise de dados coletados pelo governo da Coreia do Sul e institutos de pesquisa.

A produção agrícola e pesqueira aumentou 5,3% em razão do clima satisfatório e de um maior uso de fertilizantes por agricultores. A produção mineral teve elevação de 0,9%, graças à maior produção de carvão.

No entanto, a produção industrial caiu 3% e houve baixa também na eletricidade produzida por termoelétricas.

O banco central sul-coreano diz que a renda média anual dos norte-coreanos equivale a cerca de 1.160 dólares. Este valor corresponde a cerca de 5% da renda média anual na Coreia do Sul.

Usina nuclear de Oi atinge 100% da produção de eletricidade

Um gerador de eletricidade de um reator nuclear no Japão Central que foi reativado em 1.o de julho atingiu 100% de produção de eletricidade.

A Companhia de Energia Elétrica de Kansai informou que, às 23h20 de sábado, a produção do gerador de eletricidade do reator 3 da usina nuclear de Oi, na província de Fukui, atingiu 1,18 milhão de quilowatts.

O reator nuclear foi reativado no domingo da semana passada, depois de ficar paralisado para manutenção por 15 meses. A criticalidade foi alcançada na segunda-feira da semana passada e o reator começou a gerar eletricidade na quinta-feira.

A produção do reator deverá atingir a sua capacidade máxima na manhã de segunda-feira.

Por causa da situação indefinida sobre a geração de eletricidade por energia nuclear no Japão, em 2 de julho medidas de racionamento de eletricidade entraram em vigor em áreas que são abastecidas pela Companhia de Energia Elétrica de Kansai.

Com o reator 3 em plena operação, o governo vai reduzir, de 15% para 10%, a meta de economia de eletricidade.

Premiê do Japão e secretária de Estado dos EUA reafirmam aliança no setor de Segurança

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, e a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, reafirmaram a determinação de fortalecer a aliança bilateral no setor de Segurança.

O premiê conversou com a secretária domingo em Tóquio, à margem da conferência de auxílio ao Afeganistão.

Ele comentou o encontro que teve recentemente em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Falou da importância de ele e Obama terem sido capazes de compartilhar a mesma visão. Acrescentou que se manterá atento ao progresso nas relações bilaterais.

Hillary, por sua vez, afirmou que os Estados Unidos e o Japão estreitarão os laços, em conformidade com a declaração conjunta que Noda e Obama firmaram, no primeiro semestre, a respeito de paz e estabilidade na região Ásia-Pacífico.

O premiê japonês e a secretária americana de Estado confirmaram a decisão de transferência para outras nações de alguns dos fuzileiros navais dos Estados Unidos hoje baseados na província de Okinawa, no extremo sul do Japão.

Afeganistão pretende se tornar financeiramente independente até 2025

O Afeganistão anunciou que, até 2025, pretende deixar de depender de ajuda internacional por meio do desenvolvimento de vários setores econômicos no país.

Um relatório que foi distribuído na conferência sobre auxílio ao Afeganistão define um plano estratégico de dez anos para tornar o país financeiramente independente.

O documento classifica de "essencial" o investimento em obras de infraestrutura para promover o desenvolvimento de setores econômicos e atribui prioridade à construção de aeroportos, ferrovias e estradas. São projetos que também deverão gerar empregos.

Além disso, o relatório diz que a exploração de petróleo, cobre e minério de ferro será o principal meio para aumentar a receita do Estado. O governo afegão estima que contará, em 2025, com uma receita de 1,7 bilhão de dólares no setor de mineração.

O documento prevê que o Afeganistão precisará depender de ajuda financeira externa até 2020 e necessitará de 3,9 bilhões de dólares a cada ano para financiar projetos de reconstrução e desenvolvimento.

Conferência de auxílio ao Afeganistão divulga comunicado em Tóquio

Representantes das dezenas de nações participantes da conferência de auxílio ao Afeganistão, em Tóquio, prometeram doar ao país, até 2015, a quantia de 16 bilhões de dólares.

Os representantes dos cerca de 80 países e organismos internacionais encerraram domingo o encontro com a divulgação de um comunicado. Entre os participantes estavam o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Eles decidiram manter a sua assistência ao Afeganistão mesmo após a retirada das tropas internacionais comandadas pela Otan, até o fim de 2014. Comprometeram-se a doar 16 bilhões de dólares, até 2015, para projetos de reconstrução e desenvolvimento.

As nações participantes acertaram a realização de uma conferência ministerial a cada dois anos para assegurar que os países que ajudam financeiramente o Afeganistão e o próprio Afeganistão estejam tomando medidas para atingir seus objetivos.

Falando a jornalistas, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Koichiro Gemba, disse pensar que o seu governo foi capaz de assumir a liderança no envio de uma mensagem estratégica no sentido de que a comunidade internacional estará engajada no desenvolvimento sustentável do Afeganistão.

Jarvi será maestro chefe da Orquestra Sinfônica da NHK

Paavo Jarvi irá assumir a posição de maestro chefe na Orquestra Sinfônica da NHK daqui a 3 anos.

A orquestra, com base em Tóquio, anunciou na sexta-feira que o contrato de 3 anos do regente vai entrar em vigor em setembro de 2015.

O americano de origem estoniana, de 49 anos, atua hoje como diretor de música na Orquestra de Paris e na Orquestra Sinfônica da Rádio de Frankfurt.

Imprensa visita sede da ONU em reforma

As Nações Unidas convidaram a imprensa para participar, na quinta-feira, de uma turnê pela sua sede em Nova York, que está passando por uma reforma, pela primeira vez, desde sua inauguração há 60 anos.

As obras no prédio vêm sendo realizadas há 4 anos, com o objetivo de transformá-lo em uma instalação eficiente em termos de consumo de energia.

A ONU diz que espera concluir todas as obras e mudanças até a reunião da Assembleia Geral em setembro de 2014.

Indicador econômico do Japão cai pelo segundo mês consecutivo

O principal indicador econômico do Japão registrou queda em maio, pelo segundo mês consecutivo, devido, em parte, à diminuição na produção de veículos para o mercado europeu.

O Escritório do Gabinete anunciou que o índice coincidente, que mostra o atual estado da economia, caiu 1,2 ponto em relação a abril. O índice tem por base atividades como a produção corporativa e o emprego.

China corta taxas de juros por dois meses consecutivos

O banco central da China cortou suas taxas principais de juros por dois meses consecutivos, tendo em vista as medidas de flexibilização estabelecidas de forma integral pelo governo.

O Banco do Povo da China disse que a taxa de juros de empréstimos cairá 0,31 ponto, ficando em 6%. Por sua vez, a taxa de juros de depósitos terá um corte de 0,25 ponto, caindo para 3 %. As novas taxas entrarão em vigor na sexta-feira.

As perspectivas econômicas da China estão se tornando incertas por conta da estagnação nas exportações aos países da Europa, que são os maiores parceiros comerciais da China.

A flexibilização monetária do banco central objetiva sustentar a economia e assegurar empregos em antecipação à mudança em grande escala na liderança do governo, que deverá acontecer ainda neste ano.

Pequim deve construir instalação de pesquisas no Mar da China Meridional

A China diz que vai construir uma nova instalação de pesquisas sobre a vida marinha nas disputadas ilhas Zhongsha, no Mar da China Meridional.

A agência estatal de notícias da China, Xinhua, divulgou na quinta-feira que a província de Hainan, ao sul do país, irá construir um centro de criação de peixes e estudos sobre a vida marinha nas ilhas em questão.

A decisão deve desencadear protestos do Vietnã, que considera as ilhas como parte de seu território. Taiwan também insiste que possui soberania sobre as ilhas.

A questão das disputas territoriais no Mar da China Meridional deve ser discutida na reunião em nível de chancelaria, que será realizada na próxima semana no Camboja. Vão participar do encontro os países membros da Asean, China, Japão e Estados Unidos.

Aumenta o número de turistas japoneses no Butão

O número de turistas japoneses que visitaram o Butão no primeiro semestre deste ano ultrapassou o de outras nacionalidades, pela primeira vez, desde que o governo butanês iniciou a coleta de dados há 12 anos.

O governo do reino do Himalaia divulgou, na sexta-feira, os números para a primeira metade deste ano. Até o final de junho, de um total de cerca de 19 mil turistas estrangeiros, o número de japoneses era de 3.587, mais do que o dobro em relação ao mesmo período do ano anterior.

No Butão, há muitos templos históricos do budismo tibetano, e o país dá muito valor à tradição.

O departamento do turismo do Butão atribui o aumento de turistas japoneses à visita efetuada ao Japão pelo rei Jigme Khesar Namgyel Wangchuck e rainha Jetsun Pema em novembro passado. A visita do casal às áreas afetadas pelo desastre de 11 de março do ano passado pode ter despertado o interesse dos japoneses pelo Butão.

Grupos discutem ajuda ao Afeganistão em Tóquio

Representantes de organizações não governamentais e internacionais realizaram sábado um simpósio, em Tóquio, para discutir assistência ao Afeganistão, um dia antes de uma conferência sobre o país por líderes globais.

Membros de ONGs do Japão e do Afeganistão estão realizando, na Universidade da ONU, a reunião de 3 dias denominada "Vozes da Sociedade Civil Afegã".

Em um debate, os membros de organizações não governamentais, que trabalham no Afeganistão, afirmaram que a reconstrução do país depende do fim da corrupção em áreas mais amplas, além do melhoramento no sistema educacional de crianças e nas condições de direitos humanos das mulheres.

Os participantes vão submeter as solicitações do simpósio à conferência internacional no domingo. Representantes de cerca de 80 países e grupos internacionais vão participar deste encontro, incluindo o presidente afegão Hamid Karzai, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a secretária de Estado do governo americano, Hillary Clinton.

Japão quer explicações dos EUA a respeito de avião militar

O ministro da Defesa do Japão, Satoshi Morimoto, disse que vai tentar obter explicações convincentes do secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, sobre a segurança dos aviões Osprey, que deverão ser em breve enviados ao Japão.

Morimoto e Panetta planejam encontrar-se nos Estados Unidos ainda em julho para garantir a segurança das operações do MV-22 Osprey, um avião que Washington pretende enviar à base aérea dos fuzileiros navais de Futenma, em Okinawa.

Num programa de televisão da NHK transmitido no domingo, Morimoto disse que pretende pedir a Panetta que inclua medidas de prevenção contra futuros acidentes envolvendo este tipo de aeronave nos seus relatório de investigação sobre acidentes recentes.

O ministro japonês acrescentou que o governo do Japão vai enviar uma equipe de especialistas aos Estados Unidos, onde participarão de uma sessão de informações sobre esses acidentes.

Kofi Annan admite fracasso em esforços para uma solução pacífica na Síria

O ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan reconheceu pela primeira vez o fracasso dos esforços para encontrar uma solução pacífica na Síria.

Na condição de enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Annan coordenou a execução de um plano internacional para dar fim aos violentos conflitos entre forças do governo do presidente Bashar al-Assad e a oposição.

Em entrevista ao jornal francês Le Monde, no sábado, o ex-secretário-geral da ONU admitiu haver indícios do fracasso de tais esforços.

Além disso, ressaltou que a Rússia tem influência, mas que o resultado não será decidido apenas por aquele país. Declarou que prejudicam os esforços outras nações, inclusive o Irã, países ocidentais e Estados da região do Golfo Pérsico, que enviam dinheiro e armamentos para a Síria.

Kofi Annan defendeu a realização de esforços unificados para prevenir que a Síria caia em diferentes campos e impedir uma disseminação do conflito por todo o Oriente Médio.

França diz que a situação da Síria depende da Rússia e da China

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse que o seu e outros países deveriam tentar obter o apoio da Rússia e da China no sentido de por um fim à crise da Síria.

O chanceler francês falava à NHK sábado, em Tóquio. Na sexta-feira Fabius presidira um encontro internacional realizado em Paris sobre a situação síria. Os países participantes pediram que o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotem uma resolução exigindo a renúncia do presidente Bashar al-Assad.

Fabius sugeriu que a transição do poder na Síria poderia ser obtida se a Rússia e a China concordassem em apoiar uma resolução mais radical do Conselho de Segurança da ONU.

Segundo o chanceler francês, Assad não teria abdicado do poder por acreditar que ainda tem o apoio de países como a Rússia e a China. Fabius disse ainda que, sem esse apoio, o regime de Assad certamente se enfraqueceria.

Ele observou porém não estar claro quem seria o sucessor de Assad, acrescentando que a tarefa mais urgente seria a unificação das forças anti-governamentais.

Secretário-geral da ONU quer Conselho de Segurança unido em relação à Síria

O secretário-geral das Nações Unidas considera essencial, para haver um avanço em relação à Síria, que o Conselho de Segurança da organização dê uma resposta unificada em torno do problema no país.

Em visita ao Japão, Ban Ki-moon falou domingo à NHK, em Tóquio.

Ressaltou que mais de 15 mil pessoas já morreram em consequência da violência na Síria. Afirmou que a ONU passou a ter dificuldades em realizar a sua missão de monitoramento do cessar-fogo naquela nação desde que os próprios observadores se tornaram alvo de ataque.

O secretário-geral disse que a ONU precisa estudar novas medidas para fazer cessar inteiramente a violência e para promover o diálogo político entre os sírios.

Ban Ki-moon declarou que todos os membros permanentes do Conselho de Segurança deveriam estar conscientes da grave situação prevalecente na Síria. Enfatizou que eles deveriam se unir para tomar medidas apropriadas e cumprir as suas responsabilidades.

OCDE descreve a atual situação do Afeganistão

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico informou que seus países-membros doaram um total de mais de 34 bilhões de dólares para a reconstrução do Afeganistão.

Dessas contribuições, feitas durante o período de 10 anos após a queda do regime liderado pelo Talibã, cerca de 5,3 bilhões de dólares foram doados pelo Japão, o segundo maior país doador após os Estados Unidos.

As contribuições anteriores do Japão incluem investimentos no valor de 38 milhões de dólares para a construção de um aeroporto internacional em Kabul, capital do país.

O Japão ajudou também a desenvolver a agricultura, principal setor econômico do Afeganistão, que emprega mais de 70% da população.

Segundo o Banco Mundial a economia do Afeganistão cresceu a uma taxa média anual de 9,1%, mas o país figura ainda entre as 10 nações mais pobres do mundo.

Além disso a situação de muitos afegãos está piorando devido a problemas de segurança, corrupção e má administração.

A maior parte do orçamento do país ainda é proveniente de doações internacionais e não há perspectivas sobre a criação de uma nação autônoma.

Realiza-se em Tóquio encontro de nações que ajudam financeiramente o Afeganistão

O Japão anunciou que nos próximos cinco anos doará até 3 bilhões de dólares ao Afeganistão para a reconstrução do país.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Koichiro Gemba, anunciou domingo o plano em conferência de iniciativa do Japão, a que compareceram representantes de aproximadamente 80 nações. Entre os participantes estão o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

A conferência foi aberta com um apelo feito por Karzai, no qual ele pediu auxílio da comunidade internacional. O presidente do Afeganistão afirmou que a reconstrução do país não é viável unicamente por meio de esforços dos afegãos. Em seguida, Hamid Karzai comprometeu-se a fazer tudo que estiver ao seu alcance para o combate à corrupção.