sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Curiosity envia imagem panorâmica colorida de Marte

O veículo de exploração dos EUA enviado a Marte, o Curiosity, mandou de volta à Terra a primeira foto panorâmica colorida da cratera em que pousou.

O Curiosity enviou uma série de imagens compactadas aproximadamente às 6:00, horário mundial, no seu terceiro dia em Marte.

Colocadas em sequência, as imagens revelam uma vista de 360 graus do topo da Cratera de Gale, semelhante a uma montanha, à esquerda e de um pico de 5.500 metros, chamado de Monte Sharp, no centro.

Toyota inaugura fábrica em Sorocaba

A Toyota Motor abriu uma nova fábrica no Brasil, visando à expansão das vendas na América do Sul. O mercado de automóveis do Brasil é o quarto maior do planeta.

Uma cerimônia foi realizada na quinta-feira, na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, para celebrar a inauguração da fábrica. A montadora gastou aproximadamente 600 milhões de dólares para construir as novas instalações, em uma área de 3,7 milhões de metros quadrados.

Participaram do evento aproximadamente 900 pessoas, incluindo o presidente da Toyota, Akio Toyoda, e autoridades do governo brasileiro.

O presidente da Toyota disse que a companhia possui uma história de mais de 50 anos de atividades no Brasil. Ele lembrou que a primeira fábrica da companhia no exterior foi construída no Brasil. Também manifestou a expectativa de que o modelo Etios abra novos caminhos para a companhia.

A Toyota planeja fabricar 70 mil veículos compactos Etios no primeiro ano, voltados principalmente para o mercado brasileiro.

Consumidores da classe média são o foco da Toyota. O número desses consumidores está aumentando rapidamente, devido ao crescimento econômico na região.

Exportações da China registram crescimento de apenas 1% em julho

O crescimento das exportações da China desacelerou e teve um aumento de apenas 1 por cento em julho, devido à crise na zona do euro que está afetando a segunda maior economia do mundo.

Autoridades do setor alfandegário da China anunciaram, na sexta-feira, que as exportações do país, em julho, totalizaram 176,94 bilhões de dólares, em uma elevação de 1 por cento em relação ao ano anterior.

Já as importações chegaram a 151,79 bilhões de dólares, em um aumento de 4,7 por cento em comparação com o ano anterior.

O valor total de comercialização entre janeiro e julho cresceu 7,1 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. O número é consideravelmente inferior à meta do governo de 10 por cento.

AIEA encontra poucos danos provocados por terremoto na usina nuclear de Onagawa

Inspetores nucleares disseram que foram detectados bem menos danos do que o esperado em uma usina nuclear japonesa atingida pelo terremoto do ano passado.

Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica concluiu, na quinta-feira, um período de 10 dias de inspeções na usina de Onagawa, localizada na costa da província de Miyagi, voltada para o oceano Pacífico.

O complexo está localizado a aproximadamente 120 quilômetros ao norte da danificada usina Fukushima 1.

Na sexta-feira, os inspetores disseram à imprensa em Tóquio que, aparentemente, o terremoto não teve nenhum impacto sobre os equipamentos vitais de segurança da usina.

Os resultados da AIEA estão de acordo com a opinião da agência nuclear japonesa, que relatou, na terça-feira, que a usina não sofreu nenhum dano devido ao terremoto.

Inspetores da AIEA planejam reunir os resultados em uma base de dados, de modo que países que possuem usinas nucleares possam se preparar contra terremotos de forma mais efetiva.

Estratégia da Costa Rica no campo de energia

A Costa Rica, localizada na América Central, é famosa pela riqueza de seu meio ambiente. Um quarto de seu território é designado como parque nacional ou reserva natural. O país pretende se tornar carbono neutro até 2021. O termo "carbono neutro" significa um estado neutro de emissões de carbono, e é possível por meio da redução das liberações de dióxido de carbono para que a diferença entre a emissão e absorção seja efetivamente zero.

A Costa Rica está se empenhando para atingir essa meta, administrando cuidadosamente seus recursos naturais, para que seja possível absorver efetivamente o dióxido de carbono, ao mesmo tempo em que adota medidas para refrear as emissões. Se o país conseguir atingir essa meta, poderá se destacar como o primeiro país carbono neutro do mundo.

No Comentário de hoje, René Castro, ministro do Meio Ambiente, Energia e Telecomunicações da Costa Rica, vai falar sobre a situação energética do país, assim como a estratégia que envolve o uso de energia no futuro.

Perguntamos a ele qual seria a atual situação energética da Costa Rica.

Ele diz que o principal objetivo do governo costarriquenho é obter energia a partir de fontes renováveis até 2018. Isso seria para poder atingir a meta de se tornar carbono neutro até 2021. No momento, 93 por cento da energia da Costa Rica é proveniente de fontes renováveis. A principal fonte de energia é hidrelétrica. Também há geração de energia eólica, geotérmica e de biomassa.

Entretanto, a Costa Rica enfrenta hoje um grande desafio. Cerca de 76 por cento da energia do país é proveniente de usinas hidrelétricas, mas mudanças climáticas têm dificultado a previsão de quando e onde irá chover, além do volume das precipitações pluviométricas. Sendo assim, é um risco depender em demasia da energia hidrelétrica. O governo planeja aumentar outras fontes de eletricidade, como a energia geotérmica. O Japão tem ajudado o país nesse setor, oferecendo fundos e promovendo projetos de desenvolvimento. O governo costarriquenho pretende continuar a pedir assistência ao Japão.

Em relação ao envolvimento do Japão nos projetos de energia da Costa Rica, o ministro diz que o governo japonês tem participado dos projetos de desenvolvimento de energia hidrelétrica.

Um dos projetos mais recentes foi o de energia geotérmica, que utiliza a energia proveniente de vulcões. A organização japonesa JICA, que oferece assistência a outros países, está ajudando em pesquisas para construir uma usina de energia geotérmica no Parque Nacional de Rincón de la Vieja, que se localiza nas proximidades da fronteira ao norte do país.

René Castro diz que, no momento, a energia geotérmica é responsável pelo abastecimento de 12 por cento da eletricidade na Costa Rica. Há muitos vulcões no país, o que significa que há muitas fontes de energia geotérmica. A meta, segundo ele, é aumentar essa fatia para 30 a 40 por cento. A geração de energia geotérmica é cara e exige tecnologia avançada. Contudo, o ministro diz acreditar que essa é uma fonte promissora de energia em comparação com fontes convencionais, uma vez que não sofre influência das estações do ano, além de que seu impacto ao meio ambiente é mínimo.

O ministro diz que engenheiros japoneses têm correspondido às expectativas da parte costarriquenha, escavando as áreas com maior possibilidade de produção de energia, ao mesmo tempo em que tomam medidas para não prejudicar o meio ambiente. Ele acrescenta que o governo da Costa Rica planeja utilizar as tecnologias mais modernas do Japão no desenvolvimento de energia geotérmica em seu país.

Este foi o Comentário.

Cruz Vermelha do Japão e da Coreia do Norte discutem a questão da devolução de restos mortais

Funcionários da Cruz Vermelha do Japão e da Coreia do Norte afirmam que vão pedir aos seus governos que participem das conversações para discutir a devolução de restos de japoneses que morreram por volta do fim da Segunda Guerra Mundial, em áreas que hoje correspondem à Coreia do Norte.

A decisão foi tomada durante 2 dias de discussões, que foram encerradas na sexta-feira em Pequim. O encontro é o primeiro do gênero a ser realizado em 10 anos entre autoridades da Cruz Vermelha dos dois países. Não há laços diplomáticos entre o Japão e a Coreia do Norte.

Segundo a Sociedade da Cruz Vermelha do Japão, o lado norte-coreano concordou em fazer esforços para que os restos mortais sejam devolvidos e para que os parentes dos falecidos possam visitar os túmulos.

Osamu Tasaka, diretor-geral do Departamento Internacional da Sociedade da Cruz Vermelha do Japão, disse, em uma entrevista coletiva em Pequim, que quer realizar a próxima rodada de negociações com a participação de autoridades dos dois governos o mais cedo possível.

Ri Ho Rim, secretário-geral da Sociedade da Cruz Vermelha da Coreia do Norte, por sua vez, disse a repórteres que os dois lados concordaram sobre algumas questões e que vão continuar a discutir outros temas importantes.

Aprovação de aumento de imposto cria diferentes reações

Organizações comerciais do Japão vêem como positivos aumentos no imposto sobre o consumo. Para elas, a medida seria um avanço rumo a um sistema de seguridade social sustentável.

Hiromasa Yonekura, o presidente da Federação Japonesa de Negócios, ou Keidanren, é um dos que elogiaram a lei aprovada na sexta-feira.

No entanto, Tadashi Okamura, presidente da Câmara Japonesa de Comércio e Indústria, prevê que o aumento vai ter um forte impacto sobre pequenas e médias empresas.

Okamura pediu ao governo que resolva o problema de deflação e auxilie firmas menores a transferir os encargos adicionais aos consumidores.

Parlamento japonês aprova projetos de lei para aumentar imposto sobre o consumo

O Parlamento japonês aprovou um conjunto de projetos de lei para aumentar o imposto sobre o consumo e promover reformas na seguridade social. A legislação irá dobrar o imposto sobre o consumo para 10 por cento até 2015.

A aprovação constitui um avanço para o premiê Yoshihiko Noda, que disse que colocaria sua carreira política em jogo para que esses projetos fossem aprovados.

Os projetos de lei foram aprovados, na sexta-feira, na Câmara Alta, de maioria oposicionista, com a ajuda do Partido Liberal Democrático, a principal sigla de oposição, e seu aliado, o Komei. A legislação já tinha sido aprovada na Câmara Baixa em junho.

Noda garantiu o apoio dos dois partidos, em troca da promessa de dissolver a Câmara Baixa e realizar eleições gerais "em breve", após a aprovação dos projetos de lei.

Presidente sul-coreano Lee Myung-bak determinado a restaurar sua liderança

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, planejara visitar na sexta-feira as Ilhas Takeshima, com o possível intuito de restaurar sua liderança no país.

A permanência de Lee no poder continua em dúvida em seguida a uma série de escândalos de suborno envolvendo seu irmão e ex-assessores. Seu mandato presidencial termina em fevereiro do ano que vem.

Lee está enfrentando crescentes críticas relacionadas com a forma de tratar da disputa territorial com o Japão. Ele também está sob pressão na questão envolvendo mulheres coreanas que foram forçadas a trabalhar em prostíbulos servindo a soldados japoneses durante a Segunda Grande Guerra.

Os partidos da oposição na Coreia do Sul estão pedindo a adoção de uma posição mais severa em relação ao Japão. A resposta de Lee para tais questões poderá influenciar a seleção do candidato do partido governista para a eleição presidencial programada para dezembro vindouro.

A próxima quarta-feira é a data que marca os 67 anos da independência da Coreia do Sul do jugo colonial japonês, e o sentimento nacionalista no país sobre questões pendentes deverá aumentar.

Japão protesta contra visita do presidente sul-coreano às ilhas Takeshima

O ministro japonês dos Negócios Estrangeiros convocou o embaixador da Coreia do Sul para protestar contra a visita do presidente Lee Myung-bak às ilhas Takeshima.

Koichiro Gemba chamou Shin Gak-su à chancelaria logo depois que Lee tornou-se o primeiro presidente a visitar as ilhas. A Coreia do Sul reivindica a soberania das mesmas.

Gemba disse que as ilhas Takeshima são parte do território japonês e que a visita de Lee é contrária à posição do Japão. O ministro também disse não compreender o motivo pelo qual a visita ocorreu neste momento.

Gemba acrescentou que ordenou ao embaixador japonês na Coreia do Sul, Masatoshi Muto, que fizesse um breve retorno ao Japão. Disse também que o país vai tomar medidas apropriadas.

O embaixador sul-coreano no Japão disse durante o encontro que não vê nenhum problema na visita do presidente ao território que seria do seu país.

O encontro durou cerca de 20 minutos e o embaixador deixou o ministério sem falar à imprensa.

O governo japonês havia pedido que o presidente sul-coreano cancelasse a visita.

Presidente da Coreia do Sul visita as ilhas Takeshima

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, visitou Takeshima, um arquipélago no Mar do Japão também reivindicado pela Coreia do Sul.

Ele chegou às ilhas de helicóptero na tarde de sexta-feira, após visitar a ilha Ulleungdo, localizada nas proximidades.

Um funcionário de alto escalão da unidade de guarda costeira da Coreia do Sul, mobilizada na região, conversou com Lee Myung-bak sobre a situação no local. O presidente ficou uma hora e meia no arquipélago, conhecido como Dokdo na Coreia do Sul.

Segundo o escritório do presidente, o objetivo da visita é confirmar como o meio ambiente está sendo protegido. Os ministros do Meio Ambiente e da Cultura acompanharam o presidente sul-coreano na visita.