terça-feira, 10 de julho de 2012

Governo japonês já lidou com mais de 20% dos destroços do desastre de 2011

O ministro japonês do Meio Ambiente, Goshi Hosono, disse que um quinto dos destroços decorrentes do terremoto e do tsunami de 11 de março de 2011 foram devidamente geridos.

O governo estabeleceu março de 2014 como meta final para completar o descarte dos destroços

Pesquisa revela que maioria da população deseja menos energia nuclear no Japão

Uma nova pesquisa da NHK revelou que 40% dos entrevistados apoiam um corte no nível de energia nuclear para 15% até 2030, em relação aos 26% de antes do acidente nuclear do ano passado.

A decisão recente do governo central do Japão de religar 2 reatores na usina nuclear de Ooi foi aprovada por 42% dos entrevistados. Cinquenta e dois por cento não aprovam o religamento.

A entrevista da NHK conduzida durante o final de semana obteve respostas de em torno de mil pessoas.

China ultrapassa Japão na lista das 500 maiores empresas da revista Fortune

A revista americana Fortune incluiu 73 empresas chinesas em sua lista de maiores corporações do mundo em seu ranking anual de faturamento. Este é o segundo maior número de empresas de um mesmo país, somente atrás dos Estados Unidos.

A revista divulgou sua lista Global 500 para o ano 2012 na segunda-feira. A China teve um aumento de 12 empresas na lista deste ano, ultrapassando pela primeira vez o Japão. O número de empresas chinesas da lista triplicou em relação ao ano 2007.

Os Estados Unidos ocupam a maioria dos 500 lugares do ranking, com 132 empresas.

Com 68 empresas listadas, o Japão aparece em terceiro lugar. A França e a Alemanha ficaram em quarto lugar, cada uma com 32 empresas.

Três empresas chinesas ficaram entre as 10 primeiras da lista, incluindo o Grupo Sinopec que ficou em quinto lugar e a China National Petroleum Corporation, de sigla CNPC que ficou em sexto.

A Toyota Motor do Japão, ficou em décimo lugar e obteve a melhor colocação entre as empresas japonesas.

Volume de comércio da China cai no período de janeiro a junho

Novos dados mostram que o crescimento das exportações e importações chinesas diminuiu na primeira metade deste ano, em meio aos problemas contínuos com a dívida europeia.

Autoridades alfandegárias da China disseram na terça-feira que o volume de comércio do país de janeiro a junho ficou em torno de 1,8 trilhões de dólares. Isso representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, mas um pouco atrás do objetivo de 10% do governo.

As exportações cresceram apenas 9,2% em uma base anual, alcançando 955 bilhões de dólares. As importações subiram 6,7%, chegando a 885 bilhões de dólares, o que representa um crescimento menor em relação ao mesmo período do ano passado em razão da queda da demanda doméstica.

Zheng Yuesheng, porta-voz da Administração Geral Alfandegária da China disse que o governo e o setor privado estão preocupados com uma maior queda nas exportações. A declaração foi feita após uma queda na demanda proveniente da Europa.

Perspectivas da eleição presidencial na Coreia do Sul

Hoje, Tadashi Ideishi, comentarista da NHK, nos fala sobre as perspectivas da eleição presidencial da Coreia do Sul. Pedimos que ele falasse a respeito de Park Geun-hye.

O comentarista diz que Park Geun-hye pretende ser a primeira mulher a ocupar a Presidência da Coreia do Sul. Normalmente, ela é de poucas palavras, mas possui forte liderança e carisma. Ela é conhecida como a "Joana D'Arc da Coreia do Sul", sendo popular não somente entre os conservadores mas também entre uma ampla gama de pessoas. Dizem que ela seguramente ganharia a eleição se esta fosse realizada neste momento.

Quanto a dizer que Park Geun-hye será a nova presidente da Coreia do Sul, é preciso considerar que as coisas não acontecem tão facilmente na política sul-coreana. Pode-se dizer que dois acontecimentos estão por vir. A candidata dos conservadores provavelmente será Park Geun-hye, mas tudo será definido numa eleição preliminar em agosto. Quanto ao bloco reformista, apareceu um número de candidatos ligados ao ex-presidente Roh Moo-hyun, e um único candidato deverá ser escolhido numa eleição preliminar em setembro. Contudo, há o fator volúvel, ou seja, a possibilidade de candidatos não afiliados a nenhum partido político se candidatarem à presidência do país. Se o empresário Ahn Cheol-soo, conhecido como o "Bill Gates da Coreia do Sul", decidir concorrer na eleição e conquistar os votos dos indecisos, a composição conservadores contra reformistas seria mudada de maneira drástica. Mas, por enquanto, ele ainda não deixou claro se iria ou não se candidatar.

Na eleição presidencial de dezembro, as atenções se concentram obviamente na questão de quem vai ser o novo presidente, mas principalmente no que isto iria mudar e de que maneira. Na Coreia do Sul, quando há uma troca de presidente, as mudanças são tão grandes como se o país se transformasse numa outra nação. Mesmo que a administração conservadora continue, suas medidas e operações administrativas deverão mudar bastante em relação ao governo atual.

Este foi o Comentário.

Ex-líder do partido governista anuncia candidatura à Presidência da Coreia do Sul

A ex-líder do partido governista da Coreia do Sul, Park Geun-hye, anunciou sua candidatura à eleição presidencial do país programada para o mês de dezembro.

O anúncio foi feito por Park diante de seus simpatizantes na terça-feira, em Seul. Ela afirmou que quer concretizar os sonhos de todos os cidadãos e construir uma nação melhor.

Park Geun-hye, de 60 anos de idade, é filha do ex-presidente sul-coreano Park Chun-hee, que liderou a onda de industrialização do país nas décadas de 1960 e 70. Ele foi assassinado em 1979.

A herdeira política de Park Chun-hee fez uso de sua fama na Coreia do Sul para conduzir o Partido Saenuri à vitória nas eleições parlamentares de abril passado.

As pesquisas de opinião pública indicam a liderança de Park Geun-hye na corrida presidencial, com cerca de 40% das intenções de voto.

Governo japonês esboça medidas para combater a deflação

O governo japonês esboçou as medidas para trazer à tona demandas latentes, a fim de tirar a economia do país da deflação.

As medidas de curto prazo foram mapeadas em uma reunião na terça-feira, à qual compareceram os ministros relevantes e o presidente do Banco do Japão Masaaki Shirakawa. O governo planeja implementar as medidas até o primeiro semestre do ano que vem.

Como meio de revigorar os investimentos das empresas, as medidas incluem maior impulso à construção de casas e de instalações comerciais resistentes a terremotos e que economizam energia.

Algumas medidas objetivam a expansão das oportunidades de negócios nas áreas médica e de cuidados com a saúde, revisando leis e regulamentações. Outras são arquitetadas para ajudar companhias a expandir ao exterior ou a melhorar seu ambiente de trabalho para os jovens.

Acredita-se que, ao aumentar a renda da população e expandir o consumo, as medidas vão tirar a economia do país da deflação e levar a uma inflação mediana.

Governo japonês defende livre-comércio como forma de revitalizar a economia do país

O governo japonês delineou uma estratégia para revitalizar a economia do país. O governo defende o fortalecimento do setor comercial por meio da promoção de acordos de livre-comércio na região da Ásia e do Pacífico.

O Conselho de Estratégia Nacional criou o projeto, que propõe a expansão da proporção de comércio com países com os quais o Japão possui acordos de parceria econômica para 80% do total até o ano de 2020. A proporção atual é de menos de 20%.

Para alcançar a meta, o plano defende a promoção de conversações com países envolvidos nas negociações relativas à Parceria Transpacífica, que é um acordo de livre-comércio.

O plano também defende a criação de uma zona de livre-comércio cobrindo toda a região da Ásia e do Pacífico, conhecida como FTAAP na sigla em inglês.

Também de acordo com o plano, o desenvolvimento de baterias recarregáveis deveria receber apoio. Isso teria como objetivo impulsionar a participação das vendas de veículos de nova geração para 50% do total. O governo planeja finalizar a estratégia até o fim deste mês.

Chanceler japonês vai participar de reunião da Asean

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Koichiro Gemba, deve participar de uma série de encontros com países-membros da Asean no Camboja.

Gemba partiu de Tóquio na noite de terça-feira e vai participar de uma conferência da Asean na quarta-feira.

Gemba vai expressar a intenção do Japão de apoiar o esboço de um código de conduta legalmente vinculante para resolver as disputas no Mar da China Meridional. O Japão acredita que isso vai ajudar a resolver as questões de forma pacífica e com base no direito internacional.

Paralelamente às conversações, ministros das Relações Exteriores do Japão, dos Estados Unidos e da Coreia do Sul vão se encontrar para manter conversações a respeito da Coreia do Norte.

Asean discute crise do crédito europeu com Japão, China e Coreia do Sul

Chanceleres dos países-membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, além de Japão, China e Coreia do Sul concordaram em implementar rapidamente medidas para evitar que os problemas da dívida da Europa afetem seriamente a região asiática.

Uma conferência de chanceleres de 13 países, ou seja os membros da Asean, além do Japão, China e Coreia do Sul, foi realizada em Phnom Penh, capital do Camboja, na terça-feira. O vice-chanceler japonês Tsuyoshi Yamaguchi representou o Japão.

O tema principal foi como lidar com os problemas da dívida da Europa, e eles concordaram em implementar rapidamente o acordo concluído na reunião dos ministros das Finanças das 13 nações, realizada em maio deste ano. Segundo o acordo, eles deverão criar um novo sistema para os empréstimos existentes, usando as reservas de moeda estrangeira de cada país de maneira preventiva, mesmo antes que um dos países seja atingido por uma crise de sua moeda ou que títulos estatais caiam de valor. Além disso eles deverão fortalecer o sistema para países emprestarem dinheiro uns aos outros para evitar flutuações em suas moedas.

Enquanto isto, o chanceler chinês Yang Jiechi se encontrou separadamente com o premiê Hun Sen, e com o chanceler Hor Nam Hong do Camboja, país que preside a conferência, para discutir a questão territorial envolvendo ilhas no Mar do Sul da China. Eles teriam discutido a criação de regras para a solução pacífica da questão.