segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Banco Africano de Desenvolvimento vai inaugurar primeiro escritório na Ásia

O Banco Africano de Desenvolvimento vai inaugurar seu primeiro escritório na Ásia no dia 15 de outubro em Tóquio.

O banco espera atrair investimentos da Ásia, principalmente das empresas japonesas de alta tecnologia. O presidente do escritório para a Ásia, Masayuki Tamagawa, disse que a África tem muito potencial, e que espera ajudar empresas japonesas a fazer negócios no continente

Restaurada, Estação de Tóquio tem reinauguração simbólica

Depois de 5 anos de reforma, a centenária Estação de Tóquio teve uma reinauguração simbólica na segunda-feira.

O lado oeste da estação, voltado para o distrito de Marunouchi, foi construído em 1914. O local foi designado como um dos patrimônios culturais importantes do Japão. O teto do edifício, que possui cúpulas em cada uma das duas extremidades, foi destruído durante os bombardeios dos EUA nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial.

Japoneses prestam homenagens a parentes mortos na Coreia do Norte logo após o fim da II Guerra

Na segunda-feira, um grupo de cidadãos japoneses prestou homenagens, pela primeira vez, a parentes mortos e enterrados na Coreia do Norte logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Os 16 cidadãos japoneses possuem pais ou irmãos que faleceram devido a doenças ou à fome enquanto eram prisioneiros das Forças Armadas soviéticas, que ocuparam o território da atual Coreia do Norte imediatamente após o fim da guerra.

De acordo com o Ministério da Saúde do Japão, aproximadamente 35.000 japoneses morreram na região, mas os restos de quase 20.000 nunca foram devolvidos ao país.

Sony une-se à Olympus para crescer no setor de equipamentos médico-hospitalares

A Sony pretende ter atuação dominante no mercado de equipamentos médico-hospitalares e, para tanto, está estabelecendo uma aliança empresarial com a indústria de aparelhos ópticos Olympus.

Com a transação que foi anunciada na sexta-feira, a Sony investirá cerca de 640 milhões de dólares em sua nova parceria. A Olympus esforça-se para superar um escândalo em torno de um acobertamento de grandes prejuízos. As duas empresas também planejam para este ano a formação de uma companhia joint venture, com o objetivo de desenvolver avançados equipamentos médico-hospitalares.

Em entrevista concedida segunda-feira a jornalistas, o presidente da Sony, Kazuo Hirai, disse esperar uma aceleração do crescimento no setor de equipamentos médico-hospitalares e a sua transformação em uma das principais atividades da empresa. Explicou que, com a combinação de suas tecnologias, a Sony e a Olympus poderão criar produtos e serviços inovadores e competitivos. O dirigente afirmou que a meta da Sony é alavancar as vendas de seus equipamentos médico-hospitalares para alcançar a cifra de 2,6 bilhões de dólares de faturamento até o ano de 2020.

Fusão de empresas japonesas cria a segunda maior siderúrgica do planeta

Duas das maiores siderúrgicas japonesas anunciaram a fusão de suas operações na segunda-feira, criando a segunda maior empresa siderúrgica do planeta.

A empresa Nippon Steel, a maior siderúrgica do Japão, e a rival e terceira maior do país, a Sumitomo Metal Industries, juntaram-se para formar a empresa Nippon Steel & Sumitomo Metal.

A nova gigante é a segunda maior do planeta em termos de produção de aço bruto, atrás apenas da fabricante indo-europeia ArcelorMittal.

Executivos esperam diminuir custos por meio da racionalização das operações administrativas e de suas siderúrgicas. Eles planejam desenvolver novos produtos, combinando as avançadas tecnologias de cada uma das empresas antecessoras.

No entanto, a nova empresa vai enfrentar dura competição. O crescimento econômico da China fortaleceu as siderúrgicas daquele país. Além disso, rivais sul-coreanas estão cada vez mais diminuindo a distância em termos de tecnologia que as separa das japonesas.

Confiança empresarial no Japão piora pela primeira vez em três trimestres

Uma pesquisa feita pelo Banco do Japão indica que a confiança empresarial entre as grandes indústrias do país teve a primeira queda dos últimos três trimestres.

O banco central japonês divulgou segunda-feira o resultado da sua pesquisa trimestral Tankan. A instituição consultou mais de 10 mil empresas em um período de 30 dias encerrado no final de setembro.

O principal índice correspondente às indústrias ficou em 3 negativo, com baixa de dois pontos em relação ao levantamento anterior, realizado em junho.

A confiança empresarial caiu em razão da menor demanda nas exportações do Japão para a China e outras nações. As empresas também têm dificuldades em enfrentar a persistente valorização do iene.

A confiança empresarial ficou inalterada, porém, no setor não industrial, com o índice de 8 positivo. Projetos de reconstrução na região nordeste, afetada pelo megaterremoto do ano passado, estimularam a demanda no setor da construção civil. Já os gastos dos consumidores teve desaceleração.

Empresa decide reiniciar construção de usina nuclear no Japão

Uma companhia de energia elétrica do Japão anunciou que reiniciará a construção de uma usina nuclear. É a primeira medida do gênero a ser tomada desde o acidente nuclear do ano passado em Fukushima.

O presidente da empresa J-Power, Masayoshi Kitamura, anunciou segunda-feira a decisão a respeito das obras da usina nuclear de Oma, na província de Aomori.

Em sessão especial da Câmara Municipal de Oma, o dirigente declarou que a sua empresa decidiu reiniciar as obras após o recente esclarecimento feito pelo governo nacional a respeito de usinas já em construção. Os vereadores do município apoiaram a decisão.

Para explicar a sua decisão, a J-Power também enviou executivos à sede do governo municipal de Hakodate, que se opõe às obras. Localizada na Província de Hokkaido, a cidade dista cerca de 20 quilômetros do complexo.

O prefeito de Hakodate, Toshiki Kudo, disse aos executivos que a sua cidade não aceitará a decisão. O argumento é de que o projeto da usina nuclear de Oma recebeu aprovação do governo nacional com base em critérios estabelecidos anteriormente ao acidente de Fukushima. O prefeito afirmou a jornalistas que o governo municipal tomará medidas legais para fazer cessar a construção.

A companhia J-Power iniciou as obras da usina em 2008, mas interrompeu a construção após o acidente de Fukushima. Cerca de 40% das obras já estão concluídas.

Okinawa e o envio do Osprey à Base Aérea de Futenma

Hoje o comentarista da NHK Ryuichi Nishigawa, nos fala a respeito do envio das aeronaves Osprey, das Forças Armadas dos Estados Unidos, à Base Aérea de Futenma, localizada na província de Okinawa.

Os Ospreys chegaram a Okinawa apesar dos temores existentes entre a população local, no tocante à segurança das aeronaves. Okinawa vinha pedindo por medidas concretas para garantir a segurança, em seguida a uma série de acidentes envolvendo o Osprey. Contudo, as forças dos Estados Unidos concluíram que erros humanos, e não problemas mecânicos, foram a causa dos dois acidentes que ocorreram neste ano, e o governo japonês meramente confirmou a constatação americana, fato que aprofundou a desconfiança de Okinawa no governo central do Japão.

Voos experimentais que foram conduzidos nos arredores da base de Iwakuni, na província de Yamaguchi, onde a frota passou por manutenção, apenas aumentaram os temores.

O Ministério da Defesa do Japão explicou que os Ospreys voariam principalmente sobre o mar e evitariam áreas residenciais.
Contudo, na província de Yamaguchi, os aviões foram vistos frequentemente sobre áreas residenciais e também sobrevoando escolas e hospitais. Para Okinawa, parecia que as promessas haviam sido quebradas já na fase de voos experimentais.

O Japão e os Estados Unidos têm um acordo de acordo com o qual os aviões militares americanos da base de Futenma cumprem uma rota de voo que, dentro do possível, evita áreas residenciais. Contudo, os aviões americanos frequentemente desviam-se dessa rota e voam sobre áreas povoadas. A população se revolta com as constantes violações das regras nas bases americanas de Okinawa. As pessoas temem que o mesmo venha a acontecer nas operações conduzidas com os Ospreys.

Atualmente, é impossível evitar a presença dos Ospreys em Okinawa, porque alguns já chegaram à Base Aérea de Futenma. Porém, se os governos do Japão e dos Estados Unidos vão enfatizar a importância das relações bilaterais, precisam respeitar o acordo de segurança. Acima de tudo, precisam lidar com a questão sem ignorar os sentimentos do povo de Okinawa. Observando o curso dos acontecimentos até então, não se pode evitar achar que tanto os governos do Japão e dos Estados Unidos dão pouco valor aos sentimentos de Okinawa.

Algumas pessoas temem que, se os governos continuarem com esta postura, a base da aliança bilateral de segurança pode sofrer um colapso em Okinawa. O Japão e os Estados Unidos precisam tomar consciência da severidade da situação.

Este foi o Comentário.

Povo de Okinawa reage negativamente ao posicionamento do Osprey

O governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima, expressou profundo pesar horas antes da chegada dos aviões de transporte americanos Osprey para serem posicionados na província.

Nakaima afirmou ter ficado sem palavras quando o governo central decidiu pelo posicionamento das aeronaves, sem antes ter solucionado as inquietações do povo okinawano. Segundo o governador, como alguém seria capaz de aprovar o posicionamento de um avião que pode cair sobre as pessoas a qualquer momento.

Um ruidoso protesto ocorreu nas proximidades da base aérea de Futenma, dos fuzileiros navais dos Estados Unidos, após a chegada dos Osprey ao local. Na manhã de segunda-feira, prefeitos e grupos de cidadãos locais começaram a protestar do lado de fora da base, na cidade de Ginowan. O número de manifestantes havia ultrapassado 300 até o meio-dia.

Tão logo foram informados de que as duas primeiras aeronaves haviam pousado na base aérea, todos os manifestantes se levantaram, ergueram os punhos e bradaram: "Não ao Osprey em Okinawa".

Primeiro-ministro japonês busca entendimento acerca do posicionamento de aeronaves Osprey

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, pediu compreensão por parte dos moradores de Okinawa no tocante ao posicionamento de aeronaves Osprey na base de Futenma, localizada naquela província.

O secretário-chefe do gabinete, Osamu Fujimura, divulgou um comunicado de Noda à imprensa na segunda-feira. O documento indica que o primeiro-ministro acredita que investigações do próprio governo sobre acidentes ocorridos no exterior confirmaram a segurança da aeronave Osprey. O comunicado também informa que o governo discutiu com os Estados Unidos medidas para evitar a recorrência de tais acidentes.

Também de acordo com o documento, o ônus de abrigar bases norte-americanas, concentradas em Okinawa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, deveria ser arcado por todo o país. O informe diz que o governo vai apresentar ideias tais como a de transferência de voos de treinamento das aeronaves Osprey para outras bases norte-americanas no Japão.

Seis aviões Osprey chegam à base americana de Futenma

Seis aviões americanos de transporte militar Osprey chegaram a uma base da Província de Okinawa, do sul do Japão. Eles são parte de um total de 12 aeronaves que passarão a integrar a frota da base.

Os aviões partiram na manhã de segunda-feira em formação de pares de outra base dos Estados Unidos da cidade de Iwakuni, da Província de Yamaguchi, da região oeste do Japão. Chegaram antes do meio-dia à Base Aérea de Futenma, do Corpo de Fuzileiros Navais americano, em Okinawa.

A frota de aeronaves Osprey ficou temporariamente estacionada na base de Iwakuni, onde passou por inspeções de manutenção. As Forças Armadas dos Estados Unidos planejam deslocar para Okinawa os restantes seis Osprey na terça-feira ou depois. O objetivo é iniciar a utilização plena dos aviões antes do fim de outubro.

Há uma grande rejeição ao uso das aeronaves em Okinawa, visto que os Osprey estiveram envolvidos em uma série de acidentes fora do Japão. O governador da província, Hirokazu Nakaima, reconhece a autoridade dos Estados Unidos em decidir pelo uso dos Osprey, mas ressalta que a população de Okinawa não considera os aviões seguros.

Em antecipação ao seu emprego, os governos do Japão e dos Estados Unidos decidiram tomar medidas para garantir a segurança dos voos das aeronaves. As medidas incluem evitar voos sobre áreas densamente habitadas em torno da Base de Futenma.

Novo Gabinete toma posse no Japão após reforma ministerial

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, promoveu uma reforma ministerial pela terceira vez desde que chegou ao poder, em setembro do ano passado.

O novo Gabinete foi empossado oficialmente depois de uma cerimônia de certificação realizada no Palácio Imperial na noite de segunda-feira. Antes da posse, Noda havia dito a repórteres que a reestruturação ministerial tinha como objetivo aumentar a colaboração dentro do governo e entre os partidos governistas para melhor lidar com os crescentes problemas dentro e fora do país.

Os novos 10 ministros incluem a ex-chanceler Makiko Tanaka, que agora pertence ao Partido Democrata. Ela volta a ser ministra, mas na pasta da Educação.

Oito ministros continuam em suas pastas. Dentre os que permanecem estão o vice-primeiro-ministro Katsuya Okada, o chanceler Koichiro Gemba, o ministro do Comércio e Indústria Yukio Edano e Osamu Fujimura, no cargo de secretário-chefe do Gabinete.