segunda-feira, 11 de junho de 2012

Príncipe Akishino visita Uganda

O príncipe e a princesa Akishino partiram em direção a Uganda na segunda-feira, numa visita oficial em comemoração ao aniversário dos 50 anos de laços bilaterais.

Esta será a primeira visita de membros da família imperial japonesa ao país africano.

Eles farão uma visita de cortesia ao presidente Yoweri Museveni, na capital Campala, na quarta-feira.

Índice de otimismo empresarial no Japão continua negativo

O otimismo empresarial entre as grandes empresas japonesas no período de abril a junho permaneceu negativo pelo terceiro trimestre consecutivo.

O Ministério das Finanças e o escritório do gabinete japonês divulgaram, na segunda-feira, os resultados de uma pesquisa feita com 15 mil empresas. O índice de otimismo entre as grandes empresas ficou em menos 3,1 pontos, numa queda de 0,4 pontos em relação ao trimestre anterior.

Nepalês que estava preso no Japão deve ser deportado em breve

Um homem nepalês a quem foi concedida revisão de processo por homicídio de uma mulher japonesa há 15 anos deve voltar logo para casa.

O Departamento de Imigração do Japão emitiu uma ordem de deportação para Govinda Prasad Mainali na segunda-feira. Mainali foi liberado da prisão na qual tem cumprido a sentença de prisão perpétua e enviado ao escritório de imigração em Yokohama na última quinta-feira.

Companhias aéreas preveem queda nos lucros

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), uma associação global de indústrias aéreas, diz que os lucros de seus membros neste ano provavelmente cairão para menos da metade dos lucros do ano passado, devido especialmente à crise da dívida europeia.

Na reunião anual da associação, que ocorreu em Pequim na segunda-feira, o diretor geral Tony Tyler disse esperar que o total do lucro líquido de aproximadamente 240 linhas aéreas da IATA seja de 3 bilhões de dólares, bem abaixo dos 7,9 bilhões em 2011.

Partidos que apoiam governador de Okinawa não conquistam maioria na eleição provincial

Partidos políticos que apoiam o governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima, não conseguiram conquistar a maioria na eleição para a assembleia da província que ocorreu no domingo.

O Partido Liberal Democrático e o Partido Komei alcançaram 21 dos 48 assentos sob disputa. Isso representa o mesmo número de assentos que o partido ocupava antes da eleição, ou seja, abaixo da maioria, que corresponde a 25 assentos.

Partidos que não apoiam o governador ou que são neutros, tais como o Partido Democrata, o Partido Comunista, o Partido Social Democrático e o Novo Partido Popular, conquistaram 27 assentos e mantiveram a maioria.

Os partidos que haviam aprovado a realocação da base de Futenma do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos no âmbito da província não alcançaram a maioria. Portanto, o governo continuará a ter dificuldades de persuadir a província a transferir a base para o distrito de Henoko, na cidade de Nago, em Okinawa.

Cai nível de aprovação do gabinete do premiê japonês

Uma pesquisa da NHK mostra que o nível de aprovação do primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda e de seu gabinete caiu ao patamar mais baixo desde que seu governo tomou posse em setembro do ano passado.

A pesquisa foi realizada por telefone durante o fim de semana com mais de 1.000 pessoas de 20 anos ou mais de todo o Japão.

A taxa média de aprovação ficou em 27%, dois pontos percentuais abaixo do mês passado. A taxa de reprovação caiu ligeiramente para 51%. No mês anterior, a taxa estava em 53%.

Dentre os apoiadores do gabinete atual, 36% disseram confiar na personalidade de Noda. 33% disseram que o gabinete do premiê parece melhor do que o de outros líderes.

Dentre as pessoas que reprovam o gabinete, 47% dizem que não podem esperar muito das políticas do gabinete, enquanto 27% dizem que não acreditam que o gabinete possa implementar as políticas.

Sobre a intenção de Noda de reiniciar a usina nuclear de Ooi, localizada na província de Fukui, 25% dos entrevistados disseram que aprovam a intenção, enquanto 32% disseram ser contra e 38% indecisos.

Treinamento internacional sobre energia nuclear começa ao norte de Tóquio

Um programa internacional de estudos sobre a energia nuclear e o acidente em Fukushima teve início no município de Tokai, ao norte de Tóquio.

Engenheiros de 13 países, principalmente da Ásia e África, participam da Escola de Gestão de Energia Nuclear. O programa é patrocinado pela Agência Internacional de Energia Atômica. Também participam funcionários de empresas de energia do Japão.

O programa começou na segunda-feira com uma prece silenciosa em homenagem às vítimas do terremoto e tsunami do dia 11 de março do ano passado.

Em seguida, Shunsuke Kondo, chefe da Comissão Japonesa de Energia Atômica, fez pronunciamentos sobre o acidente nuclear da Usina Fukushima 1.

Kondo disse que o Japão aprendeu a importância da reação rápida a situações inesperadas.

Durante o programa de 3 semanas, os participantes irão aprender a respeito do acidente nuclear em Fukushima e como a energia nuclear é utilizada ao redor do mundo. Eles também visitarão a província de Fukushima para ver como progridem os trabalhos de descontaminação do local.

Considerações sobre o religamento da usina de Ooi

No Comentário de hoje, conversamos com o comentarista da NHK Noriyuki Mizuno sobre a decisão do governo de autorizar o reinício das atividades da usina nuclear de Ooi. Movimentações no sentido do religamento foram repentinamente levadas adiante.

De acordo com o comentarista, isso se deve ao fato de que o primeiro-ministro Yoshihiko Noda defendeu o religamento de usinas nucleares numa coletiva de imprensa televisionada ocorrida na última sexta-feira. O governador da província de Fukui, que abriga a usina de Ooi, havia deixado o apelo público de Noda sobre a sua posição quanto ao assunto do religamento condicionado ao consentimento do governador. Até o governo central ter tomado alguma medida para atender ao pedido, o governador Issei Nishikawa não havia feito nada.

Isso levou o primeiro-ministro Noda a realizar uma coletiva de imprensa. Ele enfatizou que a energia nuclear é uma importante fonte de eletricidade para garantir estabilidade social. Esse e outros comentários feitos por Noda levaram em conta a posição da província de Fukui, que considera a geração de energia nuclear a sua principal atividade econômica. O governador Nishikawa elogiou a decisão e deu início aos procedimentos para oferecer seu consentimento.

A província de Fukui tem lidado com vários problemas relacionados à existência das usinas nucleares em seu território, como a permanência de trabalhadores especializados em energia nuclear e a condução de testes próprios de segurança. Assim, a província acredita que já contribuiu por um longo tempo para a garantia de fornecimento estável de energia.

No entanto, algumas vozes dentro do governo central levantaram ceticismo quanto à necessidade da energia nuclear. Também houve pedidos por parte das regiões que utilizam a energia gerada em Fukui de que a usina de Ooi fosse religada apenas durante o verão. Tais opiniões deixaram a província de Fukui insatisfeita, criando a sensação de que os seus árduos esforços não foram compreendidos. Esse é o motivo pelo qual Fukui desejou que o primeiro-ministro considerasse a província uma base-chave para a geração de energia nuclear no Japão.

Na semana passada, a NHK conduziu uma pesquisa em 14 municípios dentro de um raio de 30 quilômetros a partir da usina de Ooi, questionando os entrevistados sobre o seu religamento. Como resultado, apenas dois municípios desejam aprovar um reinício rápido. No entanto, outros 9 deram uma resposta negativa: 1 deles afirmou que não aprova o seu religamento por ora, ao passo que os outros 8 responderam que não podem tomar uma decisão neste momento. A principal razão seria a falta de medidas concretas para retirar os moradores em caso de ocorrência de um sério desastre.

Assim, ainda existem grandes desafios para o religamento da usina de Ooi. O comentarista conclui dizendo que antes de o governo tomar uma decisão final sobre o assunto, ele deveria explicar totalmente como planeja resolver tais problemas.

Este foi o Comentário.

Fabricantes de televisores lançam novidades para vencer competitividade

Com o aumento da competição na indústria de eletrônicos, fabricantes japoneses de televisores estão introduzindo novidades em uma tentativa de ficar à frente de suas rivais.

A Panasonic planeja lançar uma TV com um gerador de íon que esterilizará o ar, tendo como público-alvo as mulheres solteiras que se preocupam com a beleza e a saúde. A Sony lançou uma TV com melhor conexão à internet. Clientes podem usar os aparelhos para compras e videoconferências.

Hillary Clinton deve participar de encontro em Tóquio sobre reconstrução afegã

A secretária de Estado norte-americano, Hillary Clinton, deve participar de uma conferência internacional promovida pelo governo japonês sobre a reconstrução afegã.

Setenta países e organizações vão participar do encontro, que ocorrerá em Tóquio, no dia 8 de julho. O Japão deseja alcançar cooperação com os Estados Unidos para a criação de um mecanismo internacional dedicado ao crescimento sustentável do Afeganistão. O ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Koichiro Gemba, que será o presidente do encontro, havia solicitado a Hillary Clinton que participasse.

Tropas da Otan presentes no Afeganistão planejam transferir as responsabilidades pela segurança a forças afegãs, retirando-se militarmente do país até 2014.

No encontro, espera-se que Gemba peça às nações participantes que anunciem planos concretos de ajuda ao país, tendo como base a estratégia de desenvolvimento de longo prazo do governo afegão.

O Japão enfrenta o desafio de garantir que a comunidade internacional dê apoio financeiro suficiente, já que muitos países estão passando por dificuldades ao lidar com os impactos da crise da dívida europeia.

Comissão do Parlamento japonês critica ordens de evacuação do governo

Uma pesquisa indica que mais de 70% dos desalojados de seis municípios próximos da usina Fukushima 1 foram obrigados a mudar de local quatro vezes ou mais após a ordem inicial de abandonar sua moradia em consequência do acidente nuclear do ano passado.

O levantamento foi realizado entre março e abril deste ano por uma comissão do Parlamento japonês encarregada de investigar a crise nuclear. Responderam à sondagem mais de 10 mil domicílios.

Na pesquisa, 50% dos consultados no município de Namie; 32% no município de Futaba; e 27% no município de Tomioka afirmaram que o governo emitiu, depois da evacuação inicial, ordens de abandonar o local para o qual haviam se transferido.

Outros consultados afirmaram que se transferiram de novo porque o local para onde haviam sido levados inicialmente não dispunha de instalações adequadas para estadas de longo prazo ou porque a radiação era elevada demais.
Segundo a comissão parlamentar, causaram confusão os atrasos do governo na divulgação de informações ou na comunicação com as pessoas afetadas. Ainda de acordo com a comissão, ordens não sistemáticas de retirada dos moradores emitidas pelo governo causaram inconveniência para os desalojados por obrigá-los a se transferir repetidas vezes.

Governo japonês poderá autorizar reinício de funcionamento da usina nuclear de Ooi

Espera-se que o governo japonês autorize no próximo sábado o reinício do funcionamento da usina nuclear de Ooi, que fica na província de Fukui, no centro do Japão.

A autorização se seguiria à aprovação pelo comitê de segurança nuclear da província de Fukui, no domingo passado, de um relatório que atesta a segurança dos reatores 3 e 4 do complexo. Nesta segunda-feira, o documento foi submetido à apreciação do governador da província, Issei Nishikawa, que então inspecionará a usina e tomará a decisão a respeito de um reinício do funcionamento dos reatores.

Uma vez que o governador aprove o relatório, o primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda se reunirá, ainda no sábado, para uma decisão oficial sobre o assunto, com o secretário-chefe do Gabinete, Osamu Fujimura, e com os ministros da Economia e Comércio, Yukio Edano, e da Crise Nuclear, Goshi Hosono.

O governo japonês havia anunciado que intensificará o monitoramento da usina nuclear de Oi. O plano é ampliar o sistema de videoconferência que interliga a Companhia de Energia Elétrica de Kansai - administradora do complexo - com a própria usina, passando a incluir também o Escritório do Primeiro-Ministro e a Agência de Segurança Industrial e Nuclear do Japão.

Um painel focado em energia e composto pelos governos municipal e provincial de Osaka publicou no sábado uma declaração pedindo que o funcionamento da usina de Ooi seja suspenso novamente depois que a demanda de energia retorne aos níveis normais após o verão.

O primeiro-ministro Noda disse, em seu discurso no domingo, que a retomada do funcionamento não deve ser limitada apenas ao verão. Ele declarou que a sociedade japonesa não tem condições de manter todos os reatores nucleares desligados, sugerindo que os outros reatores sejam religados uma vez que sua segurança seja avaliada.

Governador de Tóquio fala sobre a soberania das ilhas Senkaku na Câmara Baixa

O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, criticou a forma como o governo japonês tem lidado com a questão das ilhas Senkaku. As ilhas localizadas no Mar da China Oriental e pertencentes à província de Okinawa são reivindicadas pela China e por Taiwan.

Em abril, Ishihara havia anunciado que o governo de Tóquio planejava comprar de seus proprietários japoneses 3 das 4 ilhas que formam o arquipélago de Senkaku.

Falando durante um encontro de um comitê da Câmara Baixa na segunda-feira, Ishihara afirmou que a China mantém a posição de que as ilhas são parte de seu território soberano. Além disso, de acordo com ele, a China estaria pronta para tomar uma atitude audaciosa contra o controle efetivo do Japão sobre as ilhas.

Ishihara disse que alguém precisa proteger as ilhas Senkaku, mas que, já que o governo central não está cumprindo o seu papel, ele não possui alternativa. O governador de Tóquio afirmou que o seu verdadeiro desejo é de que o estado proteja as ilhas.

Partido governista e oposição do Japão iniciam discussões sobre reforma tributária e de segurança social

O Partido Democrata, que atualmente está no poder, e dois partidos de oposição iniciaram as discussões sobre um conjunto de projetos de lei que pretende revisar o sistema tributário do Japão.

Os projetos de lei foram feitos para reformar os sistemas tributário e de segurança social. Eles incluem um projeto de lei controverso para dobrar a alíquota do imposto sobre o consumo. Os democratas e os oposicionistas, Partido Liberal Democrático e Partido Komei, já começaram as conversações na sexta-feira para revisar os projetos de lei.

Nas discussões sobre o sistema tributário, o Partido Liberal Democrático concordou com o rascunho do Partido Democrata para aumentar a alíquota do imposto sobre consumo em duas fases. Seria um aumento dos atuais 5% para 8% em abril de 2014 e então um novo aumento para 10% em outubro de 2015.

Mas o Partido Liberal Democrático se opõe à adoção de benefícios em dinheiro e isenções, que são propostas do Partido Democrata para diminuir o fardo fiscal das pessoas de baixa renda.

O Partido Komei disse que os democratas deveriam apresentar uma ideia geral de como eles pretendem reformar a segurança social e das medidas para ajudar pessoas de baixa renda antes de aumentar a alíquota do imposto sobre o consumo.

Os três partidos continuarão as discussões na terça-feira.

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