Temporada oficial de escalada começa no Monte Fuji

Começou domingo a temporada oficial de escalada do Monte Fuji, o mais alto do Japão.

Antes do amanhecer de domingo, uma chuva fina caiu próximo ao pico do monte, à altitude de 3.776 metros. Alguns escaladores desistiram da ascensão ao topo por causa de fortes ventos. A chuva cessou, porém, com a chegada do sol, mais ou menos às 4h30, quando os primeiros raios solares passaram a brilhar por entre nuvens cor de laranja.

Uma comitiva da Unesco estará no Monte Fuji no final de agosto, pois o Japão pleiteia para 2013 o registro do monte como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Presidente chinês pede patriotismo nos 15 anos de devolução de Hong Kong

O presidente da China, Hu Jintao, pediu à população de Hong Kong que se una em patriotismo na passagem dos 15 anos desde a devolução do território ao domínio chinês pelo Reino Unido.

Estiveram presentes na cerimônia que comemorou a data aproximadamente 2 mil personalidades dos mundos político e empresarial da região autônoma e do resto da China. O chefe de Estado deu posse ao 3.o Chefe Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying.

Em pronunciamento que fez na cerimônia, o presidente da China atribuiu a atual prosperidade de Hong Kong à política de "um país e dois sistemas", que concedeu à antiga colônia britânica um elevado nível de autonomia em relação ao governo chinês.

Hu Jintao declarou ser preciso formar pessoas capazes de amar a China e Hong Kong, principalmente jovens políticos de talento, para dar sustentação à prosperidade do território e à estabilidade para a China como um todo.

Na cerimônia, um dos presentes reclamou em alta voz que o sistema unipartidário da China deveria acabar e exigiu a libertação de ativistas pró-democracia. Foi imediatamente retirado da área da celebração.

Empresas no Japão investem em projetos de energias alternativas

Empresas no Japão investem em projetos do setor de geração de eletricidade com emprego de energia solar. Tiram assim proveito de um novo programa do governo, lançado domingo, que obriga companhias de energia elétrica a adquirir eletricidade gerada com fontes renováveis de energia.

A fabricante de eletrônicos Kyocera e a indústria de maquinário IHI vão investir 310 milhões de dólares na construção de um parque de energia solar na província de Kagoshima, da região sul do Japão. As duas empresas pretendem concluir no segundo semestre de 2013 a construção do novo parque solar, que será um dos maiores do país.

A expectativa é de que o parque venha a gerar 79.000 megawatts-hora de eletricidade por ano, equivalente ao total consumido por 22 mil domicílios. A eletricidade servirá para abastecer a Companhia de Energia Elétrica de Kyushu.

Já a operadora de telefonia móvel Softbank lançou domingo, em associação com a Kyocera, um projeto de geração de eletricidade com o emprego de energia solar.

Localizado na cidade de Kyoto, o parque conta com 8.600 painéis solares. Pode gerar força suficiente para abastecer cerca de 580 domicílios por ano. A joint venture venderá eletricidade para a Companhia de Energia Elétrica de Kansai.

Companhias japonesas serão obrigadas a comprar eletricidade de fontes renováveis

As companhias do setor energético do Japão serão obrigadas a comprar eletricidade gerada por fontes renováveis de energia.

A partir de domingo, as companhias passam a ser obrigadas por lei a comprar a preços fixos eletricidade gerada por energias solar, eólica e geotérmica. O sistema é parte de uma tentativa do governo de promover o uso de fontes renováveis de energia e a reduzir a dependência do país das usinas nucleares.

Os preços foram estabelecidos em um nível mais alto do que os custos para estas modalidades de geração de eletricidade. No caso da solar, por exemplo, cada quilowatt-hora custará cerca de 50 centavos de dólar.

Algumas grandes companhias regionais do setor pretendem aumentar os preços dos seus serviços para cobrir os custos extras. Um domicílio médio do Japão deverá pagar entre 1 dólar e 1 dólar e 40 centavos a mais, por mês, pela eletricidade.

Governador de Okinawa rejeita plano dos EUA para uso de aviões Osprey

O governador de Okinawa rejeitou o plano dos Estados Unidos de posicionamento de aviões de transporte Osprey em uma base americana da província do extremo sul do Japão.

Hirokazu Nakaima manifestou forte oposição ao uso das aeronaves na base, citando preocupações com segurança, ao receber domingo o ministro da Defesa, Satoshi Morimoto, na sede do governo provincial. O governador da província pediu aos governos do Japão e dos Estados Unidos que reconsiderem o plano e até mesmo o abandonem.

O ministro japonês explicou que o governo americano planeja enviar no final de julho os aviões Osprey MV-22 para uma base da província de Yamaguchi, na região oeste do Japão. As aeronaves serão então entregues no início de outubro à base aérea de Futenma do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, em Okinawa, para plena utilização.

Governos de províncias japonesas onde estão instaladas bases americanas manifestam preocupação com quedas de aviões Osprey que ocorreram no Marrocos e na Flórida em abril e junho.

Após o encontro com o ministro, o governador declarou a repórteres que a população de Okinawa poderá pedir o fechamento imediato de todas as bases americanas instaladas na província se aviões "tão perigosos passarem a voar a partir da base em área densamente povoada só por causa do Acordo Nipo-americano sobre o Status das Forças".

Tem início reativação da usina nuclear de Oi no Japão Central

A Companhia de Energia Elétrica de Kansai deu início à reativação do reator 3 de sua usina nuclear de Oi, no Japão Central, às 9 horas de domingo. É a primeira vez que um reator nuclear é recolocado em funcionamento no Japão desde o acidente de Fukushima, no ano passado.

Foi paralisado no início de maio o último dos 50 reatores nucleares que ainda estava em atividade no Japão. Em 16 de junho, o governo japonês decidiu pela reativação dos reatores 3 e 4 da usina de Oi, na província de Fukui.

Trabalhadores do complexo começaram a elevar as varetas de controle do reator 3 exatamente às 9 horas. A Companhia de Energia Elétrica de Kansai informa que, na madrugada de segunda-feira, o reator deverá atingir criticalidade - ou seja, o estado de reação em cadeia sustentável. Na quarta-feira, o reator deverá começar a gerar eletricidade e, em 8 de julho, atingir a sua capacidade máxima de produção.