sábado, 26 de maio de 2012

Moto levada por tsunami será exibida em museu nos EUA

Uma motocicleta, que foi levada pelo tsunami do ano passado no Japão e que chegou à costa oeste do Canadá, será mostrada ao público em um museu dos Estados Unidos. A moto Harley-Davidson foi encontrada pelo canadense Peter Mark no mês passado em uma praia das ilhas Queen Charlotte, a cerca de 6.500 quilômetros do Japão. A placa da moto possibilitou a identificação do dono, Ikuo Yokoyama, de 29 anos, que vive em uma área litorânea da província de Miyagi. A fabricante americana de motos tinha anunciado que iria restaurar a motocicleta de graça, e enviar de volta ao seu proprietário japonês. Mas a empresa decidiu preservar a moto, do jeito que foi encontrada, depois que o dono solicitou que ela fosse usada para que as pessoas possam lembrar do desastre que devastou o Japão.

Japão promete 500 milhões de dólares em ajuda para nações insulares do Pacífico

O premiê japonês Yoshihiko Noda prometeu um valor de até 500 milhões de dólares durante os próximos três anos em assistência de desenvolvimento oficial para nações insulares do Pacífico. O Japão fez a promessa em uma reunião de líderes de países ilhas do Pacífico, realizada na cidade de Nago, província de Okinawa, neste sábado. Os Estados Unidos foram convidados pela primeira vez para a reunião em uma demonstração de solidariedade entre Estados Unidos, Japão, e outras nações insulares do Pacífico contra a pressão territorial da China. Na declaração de encerramento da reunião de cúpula, os líderes enfatizaram a importância da convenção da ONU sobre a Lei do Mar, mas evitaram mencionar explicitamente a China.

Japão protesta contra Rússia sobre projeto a ser conduzido em Etorofu

O Japão protestou contra o governo russo sobre um projeto portuário, que será conduzido por uma empresa sul-coreana em uma das 4 ilhas em posse da Rússia e reivindicadas pelo Japão. O vice-chanceler do Japão, Ryuichi Yamane, se referiu ao projeto na Ilha de Etorofu durante uma reunião com sua contraparte russa, Igor Morgulov, em Moscou, na sexta-feira. Yamane disse a repórteres após o encontro que atividades econômicas conduzidas por um terceiro país poderão servir como uma justificativa de que a Rússia possui o controle efetivo sobre a ilha. Ele afirmou ainda que o ato pode prejudicar os esforços para resolver a disputa territorial entre os dois países.