terça-feira, 19 de junho de 2012

Cotação do dólar

No mercado de câmbio de Tóquio, o dólar registrou baixa diante do iene na tarde de terça-feira.

Às 17h, hora local, a moeda norte-americana era negociada entre 78,89 e 78,90 ienes, com um recuo de 0,36 iene em relação à cotação vespertina de segunda-feira.

Polícia prende executivo acusado de fraude contra a Previdência japonesa

Na terça-feira, a Polícia de Tóquio prendeu Kazuhiko Asakawa, presidente da empresa de consultoria financeira AIJ, e outros 3 suspeitos de fraudar a previdência social do Japão em milhões de dólares.

Eles são suspeitos de cometer fraudes em 2 fundos de aposentadoria no valor de cerca de 90 milhões de dólares no ano passado, mostrando aos clientes certificados falsos de investimentos.

Supercomputador dos EUA é o mais rápido do mundo

Um supercomputador feito no Japão perdeu a posição de mais rápido do mundo para um rival dos Estados Unidos.

Um relatório bianual divulgado na segunda-feira, classificou o computador K como o segundo mais rápido do mundo. A primeira posição ficou com o computador IBM Sequoia, utilizado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. O Sequoia é cerca de 150% mais rápido que o K.

Homem-bomba mata 15 no Iraque

Um homem-bomba matou participantes de um funeral realizado para um líder xiita no Iraque. Um hospital local informa que pelo menos 15 pessoas morreram e 40 sofreram ferimentos.

Um homem se aproximou de um grupo de muçulmanos xiitas na cidade de Baquba, parte central do Iraque, na segunda-feira, e detonou explosivos que carregava no corpo.

EUA e Rússia não fecham acordo sobre plano de paz para a Síria

Estados Unidos e Rússia não conseguiram concordar quanto a um plano substancial para interromper o conflito em andamento na Síria.

O presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia, se reuniram na segunda-feira, em Los Cabos, no México, onde ambos participam da reunião de cúpula do Grupo dos Vinte.

Obama reforçou a necessidade do fim da violência. Segundo ele, um processo político precisa ser criado para se evitar uma guerra civil. Em sua resposta, Putin simplesmente afirmou que os dois líderes descobriram pontos em comum sobre a questão envolvendo a Síria.

Enquanto os Estados Unidos pedem pela renúncia imediata do presidente sírio Bashar al-Assad, a posição da Rússia é firmemente contrária.

A declaração conjunta emitida ao fim do encontro do G20 afirma que a mudança de governo deveria ser conduzida pelo povo sírio, dando a indicação de que tanto os Estados Unidos como a Rússia não conseguiram minimizar as diferenças de suas posições quanto ao atual governo da Síria.

Grupo de direitos humanos revela que 79 pessoas foram mortas em recentes combates na Síria

Lutas na Síria deixaram mais de 70 pessoas mortas na segunda-feira. Entre as vítimas estão civis e soldados tanto das forças governamentais como de oposição.

Um grupo de direitos humanos no país disse que, em apenas um dia, 51 civis e combatentes de oposição, além de 28 soldados do lado governista, foram mortos em combates em Douma, perto da capital Damasco, e em outras áreas.

O Exército Livre da Síria disse que as forças governamentais sitiaram a cidade de Darra, no sul do país, fazendo ataques de artilharia.

A situação política após a eleição presidencial no Egito

No Comentário de hoje, a professora associada Emi Suzuki, da Organização de Estudos da Área Islâmica da Universidade Waseda, nos fala sobre os pontos cruciais após a eleição presidencial no Egito.

O Conselho Supremo das Forças Armadas, que governa provisóriamente o país, anunciou novas emendas à Constituição interina do Egito. Perguntamos qual o objetivo da medida.

A professora diz acreditar que os militares consideram que Mohamed Morsi, candidato da Irmandade Muçulmana, que é um grupo oposicionista, conseguiu vencer o segundo turno eleitoral para a presidência do Egito. E os militares provavelmente anunciaram as emendas à Constituição visando amenizar o poder do presidente. Antes do segundo turno eleitoral, a Suprema Corte Constitucional ordenou a dissolução do Parlamento, provavelmente sob pressão dos militares. Acredita-se que os militares tomaram medidas estratégicas para dissolver o Parlamento, que é o ponto de apoio da Irmandade Muçulmana, e depois reduzir o poder presidencial.
Quanto à influência destas medidas no futuro da democratização do Egito, a professora diz que desde que o ex-presidente Hosni Mubarak saiu do poder, os militares continuamente tentam controlar o processo de democratização e eles podem querer intervir novamente no futuro.

O enfoque para o futuro é elaborar uma nova Constituição, e os militares declararam que continuariam envolvidos na política até que um novo Parlamento fosse inaugurado.

A estrutura dupla de poder, com o presidente e os militares mantendo direitos deverá continuar por algum tempo. Em outras palavras, muito provavelmente a política no Egito deverá se concentrar no confronto entre os militares e a Irmandade Muçulmana.

A ordem da Suprema Corte Constitucional, para que o Parlamento fosse dissolvido, e o anúncio feito pelos militares referente às emendas constitucionais, reduziram consideravelmente a influência da Irmandade Muçulmana e ela deverá iniciar esforços para recuperar o terreno perdido.

Este foi o Comentário.

Permanência de militares no poder no Egito causa preocupação aos EUA

O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou estar preocupado com a emenda efetuada pelos militares do Egito à Constituição provisória do país, em uma aparente tentativa de estender sua autoridade.

Na segunda-feira, a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, declarou que o Conselho Militar do Egito emitiu um decreto no qual confere poderes mais amplos para si.

Segundo Nuland, o governo americano está particularmente preocupado quanto às decisões que têm o objetivo aparente de prolongar o poder do governo militar egípcio.

Victoria Nuland exortou o Conselho Militar do Egito para que honre o seu compromisso declarado de transferir o poder de forma rápida e permanente a um governo civil.

Egito enfrenta nova onda de instabilidade

O Egito enfrenta uma nova onda de instabilidade depois de um grupo fundamentalista islâmico ter declarado vitória nas eleições presidenciais, ao mesmo tempo em que o governo militar interino fortelece a sua autoridade.

Na segunda-feira, a Irmandade Muçulmana declarou a vitória do seu candidato, Mohamed Morsi, com base em uma contagem de votos independente.

A Conselho Supremo das Forças Armadas então anunciou que vai transferir o poder para um governo civil até o fim deste mês, como já havia sido planejado.

No entanto, o conselho também anunciou ter criado emendas à Constituição interina do país.

A administração militar interina disse que vai estabelecer um comitê para criar uma nova Constituição, mesmo depois da transferência do poder para um governo civil.

O conselho também afirmou que o exército vai manter a sua autoridade para legislar até que um novo parlamento tenha sido formado.

Líderes gregos concordam em formar coalizão de governo

O partido Nova Democracia da Grécia está se preparando para formar uma coalizão com seu ex-parceiro de governo, o Pasok.

Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, foi incumbido de consolidar a maioria parlamentar. O partido, que é a favor das medidas de austeridade, conquistou a maior parte dos votos na nova eleição de domingo passado, mas não conseguiu obter a maioria simples.

Primeiramente, Samaras reuniu-se com Alexis Tsipras, líder do Syriza. O partido da esquerda radical, que se opõe às medidas de austeridade e ao plano de resgate da União Europeia, terminou em segundo lugar na eleição.

Tsipras recusou-se a aderir à coalizão. Posteriormente, no entanto, Antonis Samaras fechou acordo com Evangelos Venizelos, líder do Pasok, partido socialista que ficou em terceiro lugar no pleito.

Desse modo, o Nova Democracia e o Pasok teriam uma tênue maioria no Parlamento grego.

Porém, espera-se que ambos busquem por outros parceiros para formar um governo mais estável.

Obama vai discutir crise de crédito com líderes europeus

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai discutir a crise da dívida europeia com líderes daquela região paralelamente ao encontro do G20 no México.

O vice-conselheiro da Casa Branca, Ben Rhodes, disse a repórteres que o encontro organizado às pressas vai ocorrer depois de um jantar oficial do G20 na segunda-feira.

Espera-se que os líderes discutam formas de se prevenir uma possível dispersão da crise, em meio à volta das preocupações relativas às condições fiscais e financeiras da Espanha.

O subsecretário do Tesouro norte-americano, Lael Brainard, disse que a declaração do G20 a ser adotada na terça-feira vai enfatizar o crescimento econômico e a expansão da demanda em meio à desaceleração econômica global.

Líderes da UE prometem recuperar a confiança no euro

Os líderes da União Europeia se comprometeram junto aos chefes dos países do Grupo dos Vinte que irão recuperar a confiança no crédito das nações da zona do euro.

Na segunda-feira, os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, conversaram com a imprensa, antes do primeiro dia da reunião de cúpula do G20 no México.

Barroso afirmou que a Grécia precisa formar um novo governo o quanto antes e implementar medidas de austeridade. Ainda segundo ele, a União Europeia vai continuar estendendo o seu apoio ao país.

Líderes da UE no G20 prometem recuperar estabilidade

Líderes europeus na cúpula do G20 dizem que estão comprometidos com a criação de um plano detalhado para a estabilização da zona do euro.

A cúpula do G20 foi iniciada na estância turística mexicana de Los Cabos, na segunda-feira, com a discussão por parte de líderes de países industrializados e em desenvolvimento sobre a economia global.

Líderes da zona do euro disseram que várias medidas têm sido tomadas para lidar com a crise da dívida. No entanto, a confiança do mercado ainda não foi totalmente recuperada. Os líderes disseram que precisam tomar medidas para intensificar a união a fim de recuperar a credibilidade do euro.

Os líderes europeus afirmaram que, para estabilizar a zona do euro, vão debater a unificação da supervisão financeira e a introdução de um sistema que lide com problemas bancários.

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, disse que a situação na Europa precisa receber atenção imediata. Ele também disse esperar que os países trabalhem para fortalecer o setor financeiro e para estabilizar os mercados globais.

Noda também expressou sua intenção de fazer aprovar projetos de lei relativos às abrangentes reformas legislativas do Parlamento japonês referentes ao sistema tributário e de previdência social do país.