domingo, 22 de julho de 2012

Morte de funcionário faz indústria japonesa na Índia manter fechada fábrica de veículos

Uma indústria japonesa de veículos na Índia planeja manter fechada uma de suas fábricas no país em consequência do caso de violência com morte que ocorreu na semana passada.

A Maruti Suzuki anunciou que manterá fechada a sua fábrica em Manesar até que seja esclarecida a causa dos distúrbios e que esteja garantida a segurança dos funcionários.

Fizeram o anúncio sábado na sede da empresa, em Nova Déli, o presidente do conselho de administração, R. C. Bhargava, e o presidente-executivo, Shinzo Nakanishi.

Os distúrbios ocorreram quarta-feira na fábrica da Maruti Suzuki em Manesar após uma disputa entre trabalhadores e a administração.

Um funcionário indiano morreu no conflito e aproximadamente cem outros funcionários - inclusive dois japoneses - ficaram feridos.

O presidente do conselho de administração disse jamais ter previsto tal desfecho para o conflito. Manifestou esperança de que o inquérito policial em curso venha a esclarecer o motivo da violência.

Japão e Turquia vão estudar acordo de parceria econômica

Os governos do Japão e da Turquia concordaram em trabalhar no sentido de concluir um acordo bilateral de parceria econômica.

Koichiro Gemba, ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, e Zafer Caglayan, ministro da Economia da Turquia, concordaram quinta-feira, em Tóquio, em iniciar até o final do ano um estudo sobre o acordo.

Especialistas do mundo acadêmico, do mundo corporativo e do governos dos dois países vão realizar um estudo conjunto durante um período de um ano, para analisar as consequências de um acordo de parceria econômica.

Ao terminar o estudo os dois países pretendem dar início a negociações para a assinatura do acordo.

Sul-coreanos expatriados registram-se para a escolha de novo presidente

Embaixadas e consulados da Coreia do Sul no mundo inteiro começaram a receber registros de eleitores para o pleito presidencial de dezembro.

Há três anos, a Coreia do Sul modificou a sua lei eleitoral, passando a dar a cidadãos do país residentes no Exterior o direito de votar em eleições presidenciais e para o Parlamento.

A eleição de dezembro será a primeira em que sul-coreanos no Exterior terão o direito de escolher o presidente.

A embaixada da Coreia do Sul em Tóquio e consulados de nove regiões do Japão já começaram a realizar o registro de eleitores sul-coreanos.

Mais de 2,2 milhões de sul-coreanos vivem fora de seu país, mas somente 5,6% deles fizeram o registro para votar na eleição para o Parlamento em abril.

Prevê-se que, para a eleição presidencial, haverá um aumento no número de eleitores registrados.

Partidos políticos estão pedindo aos eleitores da Coreia do Sul que se registrem, visto que algumas eleições são vencidas por uma margem de centenas de milhares de votos.

Aumenta o número de empresas que fazem abertura de capital no Japão

Entre janeiro e junho, aumentou pela primeira vez em quatro anos o número de empresas que fizeram abertura de capital no Japão.

A Bolsa de Valores de Tóquio informa que, no primeiro semestre de 2012, passaram a negociar seus papéis em cinco bolsas 18 empresas, com aumento de cinco companhias em relação ao ano anterior.

Muitas das empresas têm sede em outras cidades, que não Tóquio - por exemplo, Osaka e Fukuoka. Acredita-se que a intenção delas seja reforçar o seu capital através da oferta pública de ações e também penetrar em mercados de outros países.

A Bolsa de Valores de Tóquio prevê que, no total, em 2012, o número de empresas que fazem abertura de capital será maior que o montante de 37, registrado no ano passado. A Japan Airlines (JAL), antes em estado falimentar, planeja reabrir o seu capital até o fim do ano, agora que a companhia aérea passa por reabilitação judicial.

Mesmo assim, o número de empresas que fazem abertura de capital será muito menor que o recorde de 200, registrado no ano 2000.

Companhias de eletricidade no Japão terão equipes para lidar com crises nucleares

Companhias de energia elétrica do Japão planejam a formação coletiva de equipes de emergência para lidar com acidentes em suas usinas nucleares.

A Federação das Companhias de Energia Elétrica do Japão informa que até março será formada a primeira equipe.

Ela consistirá de cem funcionários que serão selecionados de usinas nucleares de várias partes do país. Os membros da equipe contarão com três robôs capazes de remover destroços e de transportar equipamentos em locais contaminados com altos níveis de radiação.

Os robôs serão mantidos em instalações de energia nuclear situadas na província de Fukui, no Japão Central.

O preço de aquisição dos robôs é estimado em 1,2 milhão de dólares. Outros 2,5 milhões de dólares serão necessários a cada ano para os custos de operação da equipe. Companhias de energia elétrica que possuem usinas nucleares dividirão as despesas.

A federação planeja formar mais uma equipe em 2015. O objetivo é contar com pessoal de emergência capaz de iniciar trabalhos nas usinas em um período de 24 horas após acidentes nucleares que aconteçam em qualquer parte do Japão.

Parlamentares no Japão anunciam anteprojeto para desnuclearização do país

O ex-primeiro-ministro do Japão Naoto Kan e outros parlamentares do governista Partido Democrata anunciaram as linhas gerais de um futuro projeto de lei que prevê para 2025 o fim da dependência do país em relação à energia nuclear.

O anteprojeto diz que a geração de eletricidade por meio do uso de energia nuclear poderá levar a danos irreparáveis em casos de acidentes. Prevê ainda que a falta de medidas para o descarte do combustível nuclear acabará deixando montanhas de lixo atômico como legado a futuras gerações.

Pede o uso de fontes alternativas de energia e a redução a zero do número de usinas nucleares em operação no Japão. O ex-premiê declarou que pretende obter adesões ao futuro projeto de lei em seu próprio partido e que planeja apresentar a matéria ao Parlamento com o apoio da oposição.

Caça americano F16 cai ao largo de Hokkaido e piloto é ejetado

Um avião caça americano F16 caiu ao largo da província de Hokkaido. Uma embarcação que estava nas proximidades resgatou o piloto, que foi ejetado da aeronave.

O Ministério da Defesa do Japão informa que o caça americano caiu no Oceano Pacífico, perto das ilhas Curilas, 870 quilômetros a nordeste da Ilha de Hokkaido, por volta das 11h30 de domingo.

O avião partiu de sua base de operações em Misawa, na região nordeste do Japão, às 9 horas, com destino ao Alasca. Três caças F16 percorriam em formação a jornada de 4.000 quilômetros. Os outros dois aviões retornaram à base de Misawa.

Em 2001 e em 2002, caças F16 baseados em Misawa caíram na costa, próximo à base aérea.

Cidade japonesa de Iwakuni tem manifestação contra as aeronaves Osprey

Manifestantes na cidade de Iwakuni, na região oeste do Japão, realizaram ato público de protesto contra emprego de aviões de transporte Osprey no país.

Cerca de 1.100 manifestantes aglomeraram-se na tarde de domingo diante do prédio da Prefeitura local.

Está prevista para segunda-feira a chegada de 12 aeronaves Osprey a uma base aérea americana da cidade.

Mitsunori Yoshioka, que preside uma associação de moradores, diz que pretende expressar forte indignação em relação aos governos do Japão e dos Estados Unidos por ignorarem a opinião pública no que diz respeito às operações com as aeronaves Osprey.

Os manifestantes exigiram o cancelamento do plano de desembarque e emprego das aeronaves no Japão.

Eles se mostram determinados a cercar a base de Iwakuni na manhã de segunda-feira, dia para o qual se prevê a chegada do navio de carga que traz as aeronaves Osprey.

Chegada de aeronaves Osprey a base japonesa está prevista para segunda-feira

Está prevista para segunda-feira a chegada a uma base aérea americana da região oeste do Japão de um navio de carga com aviões militares de transporte Osprey, apesar de haver controvérsia a respeito da segurança das aeronaves.

O cargueiro partiu no dia 1 de julho da costa Oeste dos Estados Unidos, levando 12 das aeronaves. Entre sexta-feira e domingo, a embarcação descarregou outras cargas no porto sul-coreano de Pusan e agora segue em direção à base americana de Iwakuni, no Japão.

Equipes americanas vão realizar manutenção e voos-teste na base antes que os convertiplanos de hélices basculantes sejam entregues em outubro à base aérea do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, em Okinawa, para início pleno de suas operações de voo.

Em entrevista sábado em Tóquio a jornalistas, o vice-secretário da Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, declarou que operações de voo das aeronaves não começarão no Japão até que esteja garantida a sua segurança.

No entanto, comunidades da região de Iwakuni e Okinawa estão crescentemente inquietas a respeito do problemático histórico de segurança das aeronaves, em razão de recentes acidentes no Marrocos e nos Estados Unidos.