sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ministério da Educação do Japão admite falha no tratamento da questão de Fukushima

O Ministério da Educação do Japão admitiu que as informações fornecidas aos residentes e o tratamento dado às preocupações dos cidadãos sobre a exposição das crianças à radiação foram inapropriadas no que se refere à questão do acidente nuclear de Fukushima.

Na sexta-feira, o ministério lançou um relatório que se refere à decisão do governo de não ter liberado os mapas de radiação fornecidos pelos Estados Unidos, imediatamente após o acidente ter iniciado em março de 2011.

Segundo o relatório, o governo não contava com um manual para lidar com a revelação de dados de pesquisas feitas por instituições estrangeiras.

O ministério admitiu, também, ter manejado de forma errada a questão dos níveis de exposição à radiação determinados para as atividades escolares ao ar livre.

Em abril do ano passado, as autoridades estabeleceram uma taxa máxima de 20 milisieverts por ano como um nível permissível, dizendo que haviam seguido recomendações de uma organização internacional.

Contudo, o ministério abaixou o limite após os pais terem reclamado que era alto demais. O relatório admite oficialmente que não manejara satisfatoriamente as preocupações dos pais.

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