No Comentário de hoje, vamos ouvir o comentarista da NHK, Noriyuki Mizuno, a respeito do reator número 3 da usina nuclear de Ooi, que atingiu um nível de criticalidade na segunda-feira.
Perguntamos quais as medidas preparatórias tomadas pela operadora da usina, a Companhia de Energia Elétrica de Kansai e pelo governo japonês.
O comentarista diz que a operadora da usina vinha se preparando cuidadosamente para o reinício da operação do reator. Ela chamou funcionários de outras usinas nucleares para participar dos preparativos na usina de Ooi e aumentou o número de testes.
O governo dobrou o número de inspetores da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão.
Tudo isso pode dar a impressão de que medidas mais rigorosas estão sendo tomadas, mas houve alguns problemas.
Por causa destes não se pode evitar a suspeita de que as partes envolvidas estão negligenciando a importância da segurança.
Logo após o começo dos preparativos, uma redução do nível de água no interior do tanque de um gerador fez disparar um alarme.
Contudo somente meio dia mais tarde é que a agência e a operadora revelaram o problema. Como motivo da demora elas alegaram que consideraram o incidente como um problema insignificante que não necessitava ser relatado. Mas como ele aconteceu em meio a temores entre a população, o caso atraiu críticas das municipalidades locais.
Nem todas as medidas de segurança na usina de Ooi foram implementadas. As medidas que levam tempo para serem concluidas, como a construção de um prédio administrativo resistente a terremotos, ainda não foram tomadas. Nenhuma avaliação foi feita para determinar se a usina pode resistir a outros desastres além de terremotos e tsunamis, ou sobre o que pode acontecer se a usina for atacada por terroristas.
Esforços para revisar planos de retirada dos residentes e intensificar o preparo antidesastres ainda estão em andamento. Pode-se dizer que o reator da usina de Ooi foi reativado num momento em que as medidas para minimizar os possíveis danos na eventualidade de um derretimento do núcleo ainda não estão perfeitas.
O desastre nuclear de Fukushima elevou a conscientização da população a respeito da gravidade dos riscos que envolvem um desastre nuclear, portanto um novo sistema regulatório precisa ser estabelecido o mais rápido possível.
Uma lei para a criação de um novo órgão de controle nuclear foi decretada em junho. No entanto os membros ainda não foram escolhidos. Estima-se que ainda leve algum tempo antes que o órgão seja inaugurado, o que desencadeia temores entre a população que acredita que ainda é cedo demais para reativar o reator da usina de Ooi.
Este foi o Comentário.
Perguntamos quais as medidas preparatórias tomadas pela operadora da usina, a Companhia de Energia Elétrica de Kansai e pelo governo japonês.
O comentarista diz que a operadora da usina vinha se preparando cuidadosamente para o reinício da operação do reator. Ela chamou funcionários de outras usinas nucleares para participar dos preparativos na usina de Ooi e aumentou o número de testes.
O governo dobrou o número de inspetores da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão.
Tudo isso pode dar a impressão de que medidas mais rigorosas estão sendo tomadas, mas houve alguns problemas.
Por causa destes não se pode evitar a suspeita de que as partes envolvidas estão negligenciando a importância da segurança.
Logo após o começo dos preparativos, uma redução do nível de água no interior do tanque de um gerador fez disparar um alarme.
Contudo somente meio dia mais tarde é que a agência e a operadora revelaram o problema. Como motivo da demora elas alegaram que consideraram o incidente como um problema insignificante que não necessitava ser relatado. Mas como ele aconteceu em meio a temores entre a população, o caso atraiu críticas das municipalidades locais.
Nem todas as medidas de segurança na usina de Ooi foram implementadas. As medidas que levam tempo para serem concluidas, como a construção de um prédio administrativo resistente a terremotos, ainda não foram tomadas. Nenhuma avaliação foi feita para determinar se a usina pode resistir a outros desastres além de terremotos e tsunamis, ou sobre o que pode acontecer se a usina for atacada por terroristas.
Esforços para revisar planos de retirada dos residentes e intensificar o preparo antidesastres ainda estão em andamento. Pode-se dizer que o reator da usina de Ooi foi reativado num momento em que as medidas para minimizar os possíveis danos na eventualidade de um derretimento do núcleo ainda não estão perfeitas.
O desastre nuclear de Fukushima elevou a conscientização da população a respeito da gravidade dos riscos que envolvem um desastre nuclear, portanto um novo sistema regulatório precisa ser estabelecido o mais rápido possível.
Uma lei para a criação de um novo órgão de controle nuclear foi decretada em junho. No entanto os membros ainda não foram escolhidos. Estima-se que ainda leve algum tempo antes que o órgão seja inaugurado, o que desencadeia temores entre a população que acredita que ainda é cedo demais para reativar o reator da usina de Ooi.
Este foi o Comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário