O ministro da Justiça do Japão, Keishu Tanaka, que renunciou ao cargo, também era o ministro responsável pela pasta que trata da questão dos sequestros de japoneses pela Coreia do Norte.
A pasta teve o titular modificado por seis vezes nos últimos três anos desde que o Partido Democrata subiu ao poder. Frente à mudança frequente, familiares das vítimas dos sequestros dizem estar sem esperanças, questionando a possibilidade de uma solução rápida para o assunto.
Teruaki Masumoto, irmão mais novo de um dos sequestrados, Rumiko Masumoto, disse que, em razão da mudança tão repetida dos titulares da pasta, ele só consegue pensar que a atual administração não está lidando com a questão de maneira séria. Ele acrescentou que este ano marca uma década desde que a Coreia do Norte admitiu ter sequestrado os cidadãos japoneses. Os familiares das vítimas estão acumulando seu sentimento de raiva porque eles veem esse ano como crucial para a solução do problema.
Teruaki disse que os familiares dos sequestrados querem que o governo japonês negocie com a Coreia do Norte de maneira contínua. Ele afirmou que independentemente de quem venha a ser o novo ministro, eles não podem mais acreditar só em palavras.
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