O Japão pediu ao embaixador da Síria para deixar o país, em coordenação
com a mobilização dos países ocidentais relacionada com o massacre pelo
governo sírio de civis, na semana passada.
A decisão surgiu na quarta-feira, um dia depois de os Estados Unidos e
países europeus terem anunciado que iriam pedir a retirada dos
diplomatas sírios de seus países.
A mobilização constitui um protesto contra o massacre de mais de 100
civis, principalmente mulheres e crianças, no distrito de Houla, na
cidade central síria, Homs, na sexta-feira passada.
Numa coletiva para a imprensa, o chanceler japonês, Koichiro Gemba
caracterizou como desumana a violência e disse que o governo sírio é
claramente responsável por isso.
Ele falou ainda que dissera ao embaixador sírio, Muhammad Ghassan al-Habash, para deixar o país o mais cedo possível.
Gemba mencionou que sua maior preocupação no tocante à situação na Síria
é que os grupos que são contra o governo não estão unidos. Explicou que
o Japão poderá considerar como mediar a situação de forma que os
rebeldes possam se unir.
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