O nível mais alto de radiação até agora foi detectado no interior do vaso do reator 1 da usina nuclear Fukushima 1.
A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco) afirmou ter utilizado
endoscópios e dosímetros para examinar o interior do reator na
terça-feira. Medições internas foram realizadas pela primeira vez desde o
acidente nuclear de março do ano passado.
A operadora de Fukushima 1 detectou um nível recorde de 10.300
milisieverts por hora. A medição foi realizada a 20 centímetros acima da
superfície de uma poça d'água no interior da câmara de supressão do
reator.
Esse alto nível de radiação seria letal para os seres humanos, podendo
matar em menos 50 minutos. Não foram detectados destroços na câmara de
contenção durante o levantamento.
Junichi Matsumoto, da Tepco, afirmou suspeitar que a existência de um
nível mais alto de radiação no interior do reator 1 se deve ao
derretimento de uma quantidade maior de varetas de combustível no local
em questão do que em outros reatores.
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