A NHK obteve a informação de que um painel do governo, formado por
especialistas, vai anunciar que não conseguiu determinar exatamente como
aconteceu a liberação da radioatividade de um reator da usina nuclear
Fukushima 1.
Em 15 de março do ano passado, 4 dias após ser danificado pelo terremoto
e tsunami, o reator número dois da usina nuclear Fukushima 1 teria
liberado a maior quantidade de substâncias radioativas desde o início da
crise nuclear.
O painel, que investiga o acidente na usina, irá apresentar uma nova
observação no seu relatório final em 23 de julho. No documento, será
citado que a pressão na câmara de supressão do reator número 2 caía
gradativamente entre as 13h30 e 18hs do dia 14 de março. Também, será
mencionado que este fato indica que a câmara de supressão foi danificada
durante este período.
A operadora da usina, a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio, vem
insistindo que a câmara de supressão foi danificada na manhã do dia 15
de março, no momento em que a pressão sofria quedas bruscas, e não no
dia anterior. O painel discorda da opinião da Tepco, dizendo que a
análise da empresa provavelmente não reflete o que realmente aconteceu
no reator.
O relatório conclui que não foi possível especificar detalhes de como
ocorreu a liberação da radioatividade, uma vez que a investigação do
grupo no local assim como tempo eram restritos.
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