Um influente parlamentar japonês, Ichiro Ozawa, e 48 colegas entregaram seu pedido de desfiliação do Partido Democrata do Japão, que obteve o poder em 2009. Eles protestam contra as medidas do premiê Yoshihiko Noda, que quer dobrar a alíquota do imposto sobre o consumo para 10% até 2015. Ozawa disse à imprensa que o partido que ele ajudou a criar mudou. Ele criticou o premiê por se aliar aos dois principais partidos oposicionistas para aprovar no Parlamento, o projeto de lei do imposto sobre o consumo. Ozawa sugeriu que poderá formar um novo partido político. No Comentário de hoje, o comentarista político da NHK World, Masayo Nakajima, nos dá detalhes sobre a saída de Ozawa e que tipo de influência isto terá sobre o premiê japonês.
O comentarista diz que o partido governista ainda ficou com uma pequena maioria na Câmara Baixa mas a perda de todos esses votos vai tirar bastante o poder do premiê Noda, que vem tendo dificuldades em administrar a economia desde que assumiu o cargo, devido ao impacto do ano passado causado pelo terremoto e tsunami de 11 de março. Ele vai precisar depender mais dos partidos de oposição. Ficou claro após alguns meses que Noda não tem capacidade de unir seu partido.
A desfiliação destes parlamentares afeta o calendário político porque o projeto de lei do imposto sobre o consumo é o fator mais importante a curto prazo. Membros da Câmara Alta deverão aprovar o mesmo nos próximos meses com a cooperação dos membros da oposição, mas esta cooperação será apenas até que o projeto de lei seja aprovado.
Noda enfrenta a revisão da liderança do Partido Democrata do Japão em setembro. Mesmo que ele sobreviva, ele pode ainda ser forçado a dissolver a Câmara Baixa e convocar eleições gerais nos meses seguintes. O índice de aprovação popular de Noda despencou para 27% nas mais recentes pesquisas conduzidas no mês passado. A desfiliação de Ozawa pode fazer parecer que o premiê tenha perdido o controle de seu partido e prejudicar sua permanência no poder.
Quanto às chances do premiê caso eleições sejam realizadas rapidamente, as pesquisas mencionadas indicam que os Democratas, da situação, não teriam um bom desempenho eleitoral. Tanto o partido governista e o principal partido oposicionista, o Partido Liberal Democrático, deverão ficar um pouco abaixo de conquistar uma maioria. Isto deixaria o cenário político do Japão mais fragmentado do que nunca.
Este foi o Comentário.
O comentarista diz que o partido governista ainda ficou com uma pequena maioria na Câmara Baixa mas a perda de todos esses votos vai tirar bastante o poder do premiê Noda, que vem tendo dificuldades em administrar a economia desde que assumiu o cargo, devido ao impacto do ano passado causado pelo terremoto e tsunami de 11 de março. Ele vai precisar depender mais dos partidos de oposição. Ficou claro após alguns meses que Noda não tem capacidade de unir seu partido.
A desfiliação destes parlamentares afeta o calendário político porque o projeto de lei do imposto sobre o consumo é o fator mais importante a curto prazo. Membros da Câmara Alta deverão aprovar o mesmo nos próximos meses com a cooperação dos membros da oposição, mas esta cooperação será apenas até que o projeto de lei seja aprovado.
Noda enfrenta a revisão da liderança do Partido Democrata do Japão em setembro. Mesmo que ele sobreviva, ele pode ainda ser forçado a dissolver a Câmara Baixa e convocar eleições gerais nos meses seguintes. O índice de aprovação popular de Noda despencou para 27% nas mais recentes pesquisas conduzidas no mês passado. A desfiliação de Ozawa pode fazer parecer que o premiê tenha perdido o controle de seu partido e prejudicar sua permanência no poder.
Quanto às chances do premiê caso eleições sejam realizadas rapidamente, as pesquisas mencionadas indicam que os Democratas, da situação, não teriam um bom desempenho eleitoral. Tanto o partido governista e o principal partido oposicionista, o Partido Liberal Democrático, deverão ficar um pouco abaixo de conquistar uma maioria. Isto deixaria o cenário político do Japão mais fragmentado do que nunca.
Este foi o Comentário.
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