Líderes da China, Rússia e de quatro países da Ásia Central afirmaram
que se opõem a qualquer intervenção militar para acabar com a violência
na Síria.
Eles adotaram uma declaração conjunta na quinta-feira, em Pequim, ao
término de uma reunião de cúpula de dois dias da Organização para a
Cooperação de Xangai (OCX), um organismo voltado para questões de
segurança e economia.
Os presidentes Hu Jintao, da China, e Vladimir Putin, da Rússia,
participaram do encontro, ao passo que Mahmoud Ahmadinejad, do Irã,
compareceu na condição de observador.
Segundo a declaração conjunta, a OCX é contrária à interferência militar em assuntos do Oriente Médio e do Norte da África.
O documento rejeita ainda a transferência de poder à força ou de sanções
unilaterais, reforçando a busca pela solução de problemas através do
diálogo.
Em uma aparente tentativa de conter a ameaça de um ataque por parte de
Israel contra instalações nucleares do Irã, a declaração conjunta da
Organização para a Cooperação de Xangai afirma que o uso da força
poderia ameaçar a estabilidade na região e provocar um impacto
imprevisível.
A OCX concordou em convidar o Afeganistão como observador em suas próximas reuniões.
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