terça-feira, 29 de maio de 2012

Polícia de Tóquio quer interrogar diplomata chinês

A polícia de Tóquio requisitou a um diplomata chinês que se apresente para um interrogatório sobre um cartão de registro de estrangeiros que ele supostamente obteve de forma fraudulenta.

A lei de registro de estrangeiros requer que nacionais de outros países que vivem no Japão se registrem como residentes estrangeiros. No entanto, agentes diplomáticos são isentos de tal sistema.

A Polícia Metropolitana de Tóquio suspeita que um primeiro-secretário de 45 anos da Embaixada da China em Tóquio deu entrada num pedido de registro de estrangeiros em 2008, ocultando que fosse um diplomata.

Suspeita-se que o diplomata tenha usado o cartão de registro para abrir uma conta bancária, que supostamente recebia o dinheiro referente ao pagamento de taxas de consultoria e de serviços por parte de companhias de Tóquio.

A polícia de Tóquio suspeita que o diplomata tenha se engajado em atividades comerciais de forma privada, violando um tratado internacional que proíbe que agentes diplomáticos se envolvam em tais atividades.

No começo do mês, a polícia havia pedido ao diplomata, por meio do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, que se apresentasse para um interrogatório. No entanto, os pedidos foram rejeitados pela embaixada chinesa e o diplomata retornou à China.

Há relatos de que o diplomata tenha trabalhado para a divisão de inteligência do Exército de Libertação do Povo da China. A polícia agora está investigando a natureza das suas atividades no Japão, já que há indicativos de que ele teve contato com políticos japoneses e com líderes da classe empresarial.

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