A polícia japonesa e outras autoridades disseram que o diplomata chinês
teria concluído os estudos em 1989 no departamento de língua japonesa da
Universidade de Henan, que fica na província de Henan, na China.
Depois disso, ele trabalhou na segunda divisão do Departamento Geral de
Pessoal do Exército de Libertação do Povo, que estaria envolvido em
atividades de espionagem fora do país.
Autoridades japonesas suspeitam que a China esteja enviando
pesquisadores e engenheiros através dessas instituições como espiões
envolvidos em assuntos de defesa e universidades no exterior.
O diplomata se mudou para o Japão em 1993 na qualidade de funcionário do
município de Luoyang, que fica na província de Henan. Ele estava
encarregado dos intercâmbios na Associação de Amizade Sino-Japonesa na
cidade de Sukagawa, na província de Fukushima. Além disso, ele estudava
gestão local na escola de pós-graduação da Universidade de Fukushima.
O diplomata voltou à China em 1998, mas retornou ao Japão 2 anos depois,
quando ele se matriculou como estudante especial no Instituto
Matsushita de Governo e Gestão, onde ele ficou próximo de pessoas que
depois se tornaram ativas nos círculos políticos e de negócios do Japão.
Ele retornou mais uma vez à China, mas logo voltou ao Japão. Em 2003,
ele se tornou pesquisador na Universidade de Tóquio. Em 2007, ele
assumiu o posto de primeiro-secretário na embaixada chinesa em Tóquio.
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