O plano do governo japonês de revisar a designação de zonas de evacuação em áreas contaminadas pela radiação liberada pelo acidente na Usina nuclear Fukushima 1 está atrasado.
Até o momento, o governo completou o novo zoneamento em apenas 4 municipalidades, incluindo Iitate.
O governo central e governos locais ainda negociam em 7 distritos, a respeito de como descontaminar as áreas e indenizar os moradores que viviam nesses locais. Ainda não se pode prever quando estas questões serão resolvidas.
No Comentário de hoje, Tetsuo Ito, diretor do Instituto de Pesquisas de Energia Atômica da Universidade de Kinki, nos fala sobre a questão da revisão das zonas de evacuação de Fukushima.
Perguntamos como ele avalia a revisão dessas zonas.
O comentarista diz que acha importante dividir as zonas de acordo com os níveis de radiação, ao invés de tratar toda a área como uma só. Isto representa um passo adiante na resposta aos residentes que desejam retornar às suas casas o mais rápido possível. Contudo mesmo o novo zoneamento não conseguiu eliminar os temores da população.
Isto porque ainda existe uma desconfiança a respeito do estado dos trabalhos de descontaminação. Até agora, o governo central tentou descontaminar prédios e estradas, mas os esforços não produziram resultados que mostram uma queda no nível de contaminação, devido à forte radiação proveniente das florestas montanhosas e dos campos agrícolas que rodeiam as áreas residenciais.
Montanhas e áreas agrícolas correspondem à 85% das zonas de evacuação ou de exclusão. Estes locais também precisam ser descontaminados, mas os trabalhos apenas começaram em caráter experimental, e quase nada foi feito nestes locais.
E quando as montanhas e áreas agrícolas começarem a ser descontaminadas, uma quantidade imensa de lixo radioativo será produzida. Contudo, ainda não se decidiu a respeito dos locais de armazenamento deste lixo radioativo. Pode não ser um local definitivo de descarte, mas instalações de armazenamento e depósitos temporários precisam ser designados rapidamente para que se dê prosseguimento aos trabalhos de descontaminação.
Também há a questão de como os residentes irão ganhar a vida depois de voltar às suas casas.
O governo deveria trabalhar para criar um ambiente para que os residentes possam ganhar o seu sustento, como por exemplo por meio da introdução de estufas ou outros estilos de agricultura, ou ainda convidando fábricas a se instalarem na região.
Este foi o Comentário.
Até o momento, o governo completou o novo zoneamento em apenas 4 municipalidades, incluindo Iitate.
O governo central e governos locais ainda negociam em 7 distritos, a respeito de como descontaminar as áreas e indenizar os moradores que viviam nesses locais. Ainda não se pode prever quando estas questões serão resolvidas.
No Comentário de hoje, Tetsuo Ito, diretor do Instituto de Pesquisas de Energia Atômica da Universidade de Kinki, nos fala sobre a questão da revisão das zonas de evacuação de Fukushima.
Perguntamos como ele avalia a revisão dessas zonas.
O comentarista diz que acha importante dividir as zonas de acordo com os níveis de radiação, ao invés de tratar toda a área como uma só. Isto representa um passo adiante na resposta aos residentes que desejam retornar às suas casas o mais rápido possível. Contudo mesmo o novo zoneamento não conseguiu eliminar os temores da população.
Isto porque ainda existe uma desconfiança a respeito do estado dos trabalhos de descontaminação. Até agora, o governo central tentou descontaminar prédios e estradas, mas os esforços não produziram resultados que mostram uma queda no nível de contaminação, devido à forte radiação proveniente das florestas montanhosas e dos campos agrícolas que rodeiam as áreas residenciais.
Montanhas e áreas agrícolas correspondem à 85% das zonas de evacuação ou de exclusão. Estes locais também precisam ser descontaminados, mas os trabalhos apenas começaram em caráter experimental, e quase nada foi feito nestes locais.
E quando as montanhas e áreas agrícolas começarem a ser descontaminadas, uma quantidade imensa de lixo radioativo será produzida. Contudo, ainda não se decidiu a respeito dos locais de armazenamento deste lixo radioativo. Pode não ser um local definitivo de descarte, mas instalações de armazenamento e depósitos temporários precisam ser designados rapidamente para que se dê prosseguimento aos trabalhos de descontaminação.
Também há a questão de como os residentes irão ganhar a vida depois de voltar às suas casas.
O governo deveria trabalhar para criar um ambiente para que os residentes possam ganhar o seu sustento, como por exemplo por meio da introdução de estufas ou outros estilos de agricultura, ou ainda convidando fábricas a se instalarem na região.
Este foi o Comentário.
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